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Fábio Caramuru Sesc São Carlos

Fábio Caramuru no Sesc São Carlos

Tom Jobim 90 | Fábio Caramuru, piano

 

Neste programa, dividido em três blocos sem intervalo, o pianista Fábio Caramuru tece um panorama representativo da música de Tom Jobim (1927-1994), em arranjos próprios para piano. Cada bloco é apresentado como se fosse uma suíte, precedida de aberturas, com obras do francês Claude Debussy (1862/1918) e do brasileiro Heitor Villa-lobos (1887-1959), compositores que influenciaram fortemente a linguagem de Jobim. A apresentação faz parte de uma série de concertos realizada em 2017 sob curadoria de Camila Fresca.

Fábio Caramuru vem se dedicando à pesquisa e interpretação da obra de Tom Jobim há duas décadas. O compositor carioca foi o tema de seu mestrado na Escola de Comunicações e Artes da USP, bem como do CD duplo Tom Jobim | piano por Fábio Caramuru e de inúmeras apresentações que o pianista vem realizando como solista e com orquestras, em diversas cidades brasileiras e do exterior.

O programa oferece uma ampla amostra da diversidade de gêneros e estilos da obra do compositor carioca, tais como Valsa (Valsa romântica, primeira obra de Jobim, com forte influência da música francesa), Bossa nova (Desafinado), Samba-canção (Falando de amor), Canção (Amparo, Lígia, Dindi) Toada (Sabiá, A correnteza), Choro (Flor do mato, Choro, Meu amigo Radamés), Afro-samba (Água de beber) e Baião (Quebra-pedra).

Programa

I

Debussy | Sarabande (Suite pour le piano)

Tom Jobim | Valsa romântica (Imagina) / Desafinado / Falando de amor / A correnteza / Marina del Rey / Two kites

II

Villa-Lobos | Coral das Bachianas Brasileiras nº 4

Tom Jobim | Ligia / Flor do mato / Sabiá / Meu amigo Radamés / Água de beber / Passarim

III

Villa-LobosDança das Bachianas Brasileiras nº 4

Tom Jobim | Dindi / Amparo / Choro / Chovendo na roseira / Quebra-pedra[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Lançamento do projeto EcoMúsica | Memorial da América Latina

Fábio Caramuru realiza o lançamento do Projeto EcoMúsica,  tocando arranjos originais no piano que pertenceu a Magda Tagliaferro.

O Projeto EcoMúsica consiste em uma série de filmes artísticos e apresentações temáticas norteadas pela interação entre música, sons e imagens da natureza brasileira. A iniciativa será desenvolvida em diversas etapas, ao longo dos próximos anos, apresentando-se como um projeto cultural fortemente atrelado aos ecossistemas brasileiros.

 

Os dois primeiros temas a serem realizados em 2013 serão o EcoMúsica Aves Brasileiras e o EcoMúsica Mata Atlântica.

Patrocínio | Sertrading

O projeto EcoMúsica, concebido e protagonizado pelo pianista Fábio Caramuru, consiste em uma série de filmes artísticos e apresentações temáticas norteadas pela interação entre música, sons e imagens da natureza brasileira. O projeto tem o apoio oficial do Ministério do Meio Ambiente e será desenvolvido em diversas etapas, ao longo dos próximos anos, apresentando-se como uma iniciativa cultural fortemente atrelada à revelação dos aspectos dos ecossistemas brasileiros. Os dois primeiros temas a serem realizados são EcoMúsica Natureza Brasileira (Ecossistemas) e EcoMúsica Mata Atlântica.

“Existe algo mais gratificante e recompensador para um artista do que reunir suas grandes paixões em um único projeto? Esse é meu estado de espírito ao estar completamente envolvido com o projeto de toda uma vida: o EcoMúsica. O projeto nasceu quando estive pela primeira vez na fazenda Sant’Anna de Monte Alegre, na cidade de São Carlos, coração do estado de São Paulo, convidado pelos proprietários da fazenda para fazer um concerto, juntamente com o contrabaixista Pedro Baldanza. A região é muito característica, pois ainda guarda fortes traços dos áureos tempos das fazendas de café. Com diversas edificações do século XIX, criteriosamente restauradas, a fazenda exibe um dos mais belos projetos de paisagismo que conheço, preservando árvores frondosas centenárias, pomares de jabuticabeiras, pitangueiras, mangueiras e outras tantas frutas, extensos e repousantes gramados, fontes, cursos d’água, instigantes paginações de pisos externos e, como se não bastasse, ainda abriga um posto de recuperação de aves silvestres, monitorado pelo IBAMA. Inúmeras espécies de aves, tais como araras, papagaios, tucanos, corujas, entre outras – após serem tratadas em viveiros – são devolvidas à natureza, mas, como o lugar é realmente paradisíaco, muitas delas continuam circulando pela região, surpreendendo as pessoas que visitam a fazenda. Ali, é muito comum ser presenteado com a inesperada aparição de uma arara azul no banco em que você está sentado, apreciando a paisagem. Ainda mais agradável é ouvir a algazarra multi sonora daquele bando de aves circulando livres e tão próximas, íntimas como se fossem amigas de longa data. Voltando para o motivo da minha visita à fazenda, nossa apresentação foi realizada em uma sala de concertos especial, uma antiga tulha restaurada, muito bem equipada com um piano de cauda e uma vista de tirar o fôlego. Como músicos brasileiros e improvisadores que somos, logo imaginamos como seria a experiência de realizar um trabalho artístico interagindo com tudo aquilo. Vislumbramos temas inéditos que poderiam surgir mesclados àquela exuberância de sonoridades das aves e da natureza, bem como a beleza das locações. Imaginei levar um piano para interagir com todos aqueles sons e paisagens, realizando um registro cinematográfico inédito. Assim nasceu um projeto artístico a ser desenvolvido a longo prazo e em diversas edições, focalizando diferentes temas e ecossistemas brasileiros.