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Os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo interpretam Águas de março, em arranjo elaborado por Marco Bernardo

Gravação realizada no Teatro Anchieta, do Sesc Consolação, em 13 de outubro de 2014.

Águas de março

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita-Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Pau, pedra, fim do caminho
Resto de toco, pouco sozinho
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Fábio Caramuru e Marco Bernardo

13 de outubro 2014 | 19 horas | Grátis

PROGRAMA TELEVISIONADO

Fábio Caramuru e Marco Bernardo | Duo Brasil em dois pianos

O Instrumental Sesc Brasil, projeto pioneiro de música Instrumental do SESC, foi adaptado para TV em 1990, mas já existia nos palcos da unidade do SESC Paulista desde o início da década de 80. Atualmente, os shows acontecem semanalmente no Teatro Anchieta, na unidade SESC Consolação. Promove o encontro entre músicos novos e consagrados de diversas vertentes, contabilizando mais de 700 shows assistidos presencialmente por mais de 200 mil pessoas. Na internet, de 2007 a 2012 foram mais de 225 mil acessos ao site.

Nesse projeto dedicado exclusivamente à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo se reúnem para mostrar suas maiores especialidades, alternando-se em solos e a dois pianos. Com arranjos inéditos escritos por Marco Bernardo especialmente para essa formação, os artistas interpretam grandes sucessos da música brasileira.

Fábio Caramuru é um dos maiores especialistas do Brasil em Tom Jobim, tema de seu mestrado pela ECA-USP. Além disso, lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru. Marco Bernardo, por sua vez, é nome de referência no país quando se trata do legado de Radamés Gnattali. Em 2012, lançou o CD duplo Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo.

Veja o concerto completo: Fábio Caramuru e Marco Bernardo ao vivo.

  • Samba do avião (Tom Jobim)
  • Uma rosa para Pixinguinha (Radamés Gnattali)
  • Zanzando em Copacabana (Radamés Gnattali)
  • Remexendo (Radamés Gnattali)
  • Ligia (Tom Jobim)
  • Two kites (Tom Jobim)
  • Vaidosa (Radamés Gnattali)
  • Alma brasileira (Radamés Gnattali)
  • Prelúdio nº 4 (Chopin)
  • Insensatez (Tom Jobim)
  • Desafinado (Tom Jobim)
  • Passarim (Tom Jobim)
  • Dindi (Tom Jobim)
  • Meu amigo Radamés (Tom Jobim)
  • Domingo no parque (Gilberto Gil)
  • Serenata do adeus (Vinicius de Moraes)
  • Baião malandro (Egberto Gismonti)
  • Samambaia (Cesar Camargo Mariano)
  • Cristal (Cesar Camargo Mariano)
  • Águas de março (Tom Jobim)

Projeto 20 Anos de Saudade faz um sobrevoo prático nas obras de Tom Jobim

Sob a curadoria do pianista Fábio Caramuru, shows na Caixa Cultural fazem homenagem ao maestro

Julio Maria, O Estado de S. Paulo
17 de julho de 2014

Duas notas e um mundo inteiro se abria. Simples assim. Duas notas tocadas pelas mãos de um homem que se dizia pianista frustrado, mas que achava seus caminhos partindo de ideias pequenas que bem poderiam sair da brincadeira de uma criança. Menos era mais, dizia Tom Jobim, mas seu menos saía pela janela do quarto e crescia, tomava proporções sinfônicas, virava um gigante. E, quando voltava para suas mãos, no final da tarde, era de novo apenas duas notas.

Jobim morreu há 20 anos, quando seu coração parou durante uma angioplastia para o tratamento contra um câncer. Um repórter conseguiu falar com Chico Buarque na rua logo depois da notícia da morte. Ele estava desnorteado. “Eu não sei o que vai ser, não sei. Era para ele que eu fazia tudo.”

O maestro partiu sem explicar direito que negócio era aquele de fazer música daquele tamanho com os sentimentos do menino que vê um passarinho. Deixou a tarefa para quem quisesse destrinchá-la. E a vez é do pianista Fábio Caramuru, curador do projeto 20 Anos de Saudade, um interessante sobrevoo bem mais prático do que teórico sobre a produção jobiniana.

Serão três shows e uma mesa de conversas a partir desta quinta-feira, 17, às 19h15, na Caixa Cultural. “A ideia foi mostrar a diversidade de seu legado”, diz Fábio. Ainda que o intuito não seja o didatismo, os recortes estão claros: a cantora Paula Morelenbaum e o violoncelista e arranjador Jaques Morelenbaum fazem a abertura, com a percussão de Marcelo Costa e o violão de Lula Galvão.

Paula e Jaques foram células da sonoridade de Jobim por dez anos, quando integraram a Banda Nova, ou Nova Banda, formada para gravar e acompanhar o maestro em shows. “A voz de Paula se adapta perfeitamente ao conceito musical de Jobim”, diz Fábio. Se é assim, Paula lembra, que seja natural. Ela nunca forçou uma interpretação quando esteve diante de Tom. “Isso é a sensibilidade que me faz ir por este ou aquele caminho. O fato de ter convivido com ele por dez anos, por sua vez, também me permitiu saber das coisas de que ele gostava.”

Jaques, a quem o compositor chamava de maestro, fala de Tom com um brilho na voz. “Eu não precisaria ter tocado com ele por dez anos para querer interpretar essas músicas. Estou impregnado de Jobim em cada poro.” Mas o fato é que ele tocou, e dez anos o fizeram saber como funcionava a cabeça de seu mestre. “Imagina, eu era uns 20 anos mais jovem do que ele, e podia respirar seu ar, ver como ele apertava a tecla de um piano, entender a paixão que ele tinha diante de sua própria música, dizendo ‘que maravilha!’”

No repertório dos Morelenbaums, estarão músicas como o Surfboard, Samba de Uma Nota Só, Brigas Nunca MaisÁguas de Março, O Grande Amor, Sabiá, InsensatezFalando de Amor, Retrato em Branco e Preto e Wave.

Na sexta-feira, 18, será a vez de o violonista e arranjador Mario Adnet, seguido por piano, sax e flauta, mostrar a frente camerística desenvolvida por Jobim depois de seu início bossa-novista e, ainda antes disso, ligado aos sambas-canção. “Adnet tem essa vivência, compreende bem esse conceito mais sinfônico.”

E eis um dos maiores trunfos do maestro. “O menos era mais. Quando analisamos as composições, as harmonias que ele fazia, percebemos que não sobra e não falta nada, é impressionante. E você sente que sua origem era sempre o piano, embora ele dissesse ser um pianista limitado.”

Se não fosse pianista, mas sim violonista, por exemplo, a obra de Jobim seria a mesma? “Eu acho que não. A composição dele era claramente originada nas teclas do piano”, responde Fábio. Embora, faça-se justiça, Jobim tocasse violão muito bem. “E o fato de ser limitado, como ele dizia, talvez fosse sorte”, completa o pianista, refletindo sobre as melodias e as harmonias de acidentes e intervalos apenas necessários. Fábio e Marco Bernardo apresentam, sábado, 19, também a partir das 19h15, obras de Jobim com dois pianos. Será a vez de mostrar as águas que Jobim bebeu – sobretudo as de Radamés Gnattali, Villa-Lobos, Debussy e Ravel, e a fonte que se tornou, evidente nas mãos de Egberto Gismonti (Baião Malandro), Cesar Camargo Mariano (Samambaia) e Gilberto Gil (Domingo no Parque). Às 20h30, haverá uma conversa com o público, estimulada pelos debatedores, o pesquisador Zuza Homem de Mello, os maestros Julio Medaglia e Gil Jardim, e o próprio Fábio Caramuru.

O domingo, 20, vai ficar com a cantora Alaíde Costa e o pianista Giba Estebez, representando os primórdios de Tom Jobim, uma era bem mais passageira do que aparenta a chamada bossa nova.

TOM JOBIM – 20 ANOS DE SAUDADE

Caixa Cultural. Praça da Sé, 111, centro, tel. 3321-4400. 5ª a dom., 19h15. Grátis. Até 20/7.

Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,projeto-20-anos-de-saudade-faz-um-sobrevoo-pratico-nas-obras-de-tom-jobim,1529698

TOM JOBIM, 20 ANOS DE SAUDADE CELEBRA LEGADO DO COMPOSITOR, COM

APRESENTAÇÕES MUSICAIS E ENCONTRO PARA DISCUTIR A OBRA DO MAESTRO SOBERANO

 

Evento tem curadoria de Fábio Caramuru e acontece na Caixa Cultural, em SP. Entrada é franca

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é considerado por muitos o maior artista de todos os tempos da música brasileira.

Criador e nome de referência do histórico movimento bossa nova, notável maestro, compositor, pianista e arranjador, ele terá seu legado revisitado entre os dias 17 e 20 de julho de 2014, na Caixa Cultural, em São Paulo, com a série Tom Jobim, 20 Anos de Saudade.

Com curadoria do pianista e produtor Fábio Caramuru, o evento terá entrada franca. Em quatro apresentações, reunirá diversas formações e artistas de reconhecida trajetória, que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado, entre eles Paula e Jaques Morelenbaum, Alaíde Costa, Mario Adnet e Marco Bernardo, além do próprio curador, que em 2007 realizou o projeto Tom Jobim 80 Anos, no Rio de Janeiro, com patrocínio dos Correios.

Ao longo da programação, serão lembradas cerca de 60 canções de Tom Jobim e alguns de seus parceiros, tais como Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Billy Blanco, Radamés Gnattali e Cesar Camargo Mariano. Além disso, seu legado também será tema de um encontro de especialistas, no dia 19: o jornalista Zuza Homem De Mello, os maestros Júlio Medaglia e Gil Jardim e o curador do projeto, Fábio Caramuru, debaterão a obra de Jobim com o público.

“Para mim, homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, sendo um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados. É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, afirma Caramuru.


Programação

17 de julho | quinta-feira |19h15
Paula Morelenbaum (voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo)
Marcelo Costa (percussão) e Lula Galvão (violão)

Programa: Surfboard | Samba de uma nota só | Brigas nunca mais | Águas de março | O grande amor | Sabiá | Insensatez | Falando de amor | Vivo sonhando | Desafinado | Só tinha de ser com você | A felicidade | Gabriela | Chega de saudade | Outra vez | Retrato em branco e preto | O morro não tem vez | Ela é carioca | Água de beber | Amor em paz | Wave

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Paula Morelenbaum

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Jaques Morelenbaum

18 de julho | sexta-feira| 19h15
Mario Adnet (violão/direção musical)

Marcos de Andrade Nimrichter (piano), Marcelo Marcos Martins (sax tenor e alto), Eduardo Neves (flautas e sax tenor e soprano)

Programa: Só danço samba | Maracangalha (Dorival Caymmi) | Mojave | Antigua | Surfboard | Polo Pony | Sue Ann | Bonita | Valsa de Porto de Caxias | Samba do Avião | Esperança perdida (Tom Jobim e Billy Blanco)

19 de julho | sábado | 19h15
Fábio Caramuru e Marco Bernardo (dois pianos)

Samba do Avião | Chega de Saudade | Luiza | Ligia | Passarim | Remexendo (Radamés Gnattali) | Anos dourados | Retrato em branco e preto | Marina del Rey | Sabiá | Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes) | Desafinado | Insensatez | Meu amigo Radamés | Samambaia (Cesar Camargo Mariano) | Baião malandro (Egberto Gismonti) | Domingo no parque (Gilberto Gil) | Águas de Março

Brasil em Dois Pianos | Foto Otavio Dias | Aronne Pianos SP

Às 20h30 | Conversa com o público sobre a obra de Tom Jobim, com Julio Medaglia, Fábio Caramuru, Gil Jardim e Zuza Homem de Mello

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Fábio Caramuru | Direção Artística

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Julio Medaglia

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Gil Jardim

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Zuza Homem de Mello

 

20 de julho | domingo | 19h15
Alaíde Costa (voz) e Giba Estebez (piano)

Retrato em branco e preto | Estrada branca | Caminho de pedra | Falando de amor | Caminhos cruzados | Insensatez | Pois é | Se é por falta de adeus | Cala meu amor | Demais | Outra vez | Modinha | Canta, canta mais

Entrada franca
CAIXA CULTURAL, São Paulo | Praça da Sé, 111, São Paulo
www.caixa.gov.br/caixacultural
tel. (11) 3321-4400

Patrocínio | Caixa Econômica Federal
Realização | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br

 

Perfis

Fábio Caramuru e Marco Bernardo – Duo Brasil em Dois Pianos

Ambos os pianistas destacam-se pela versatilidade. Marco Bernardo exerce intensa atividade como arranjador, regente, solista e camerista. Lançou em 2012 o CD duplo Radamés Gnattali – Integral dos Choros para Piano Solo. Caramuru, ex-aluno de Magda Tagliaferro em Paris, vem se aprimorando na arte de alternar-se com desenvoltura na interpretação do repertório erudito, da música brasileira e da improvisação. Lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru e divulga a obra de Jobim em diversos países.

 

Alaíde Costa

Iniciou sua carreira no final da década de 1940, no programa Arraia Miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional. Com um canto suave e sussurrado, é considerada uma das vozes mais perfeitas do país. Consagrou-se em 1964 com Onde está você?, de Oscar Castro Neves, grande marco da música popular brasileira. Com diversos discos gravados em 50 anos de carreira, participou dos principais programas de televisão e de rádio no eixo Rio-São Paulo e festivais internacionais, além de ter recebido importantes prêmios e homenagens de expoentes da música popular brasileira. Uma das grandes referências musicais do movimento surgido em 1957, a bossa nova, frequentava a boemia do Beco das Garrafas, em Copacabana.

 

Mario Adnet

Compositor, violonista, arranjador e produtor carioca, nascido em 1957, atua profissionalmente desde 1980, quando foi lançado o disco Alberto Rosenblit & Mario Adnet. Em 2003 foram lançados o CD duplo e o DVD Jobim Sinfônico, projeto concebido e produzido por Mario Adnet e Paulo Jobim, registro definitivo da obra orquestral de Tom Jobim, gravado ao vivo na Sala São Paulo, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e participação de Milton Nascimento. Foi considerado pela Secretaria de Cultura de SP o melhor projeto do ano de 2002 e ganhador do Grammy Latino de 2004 na categoria de CD clássico, além de indicado ao Grammy americano em 2006, através do selo Adventure Music.

 

Jaques Morelenbaum

Compositor e diretor musical carioca, nascido em 1954, estudou violoncelo, regência, composição e análise de música, ainda no Brasil, antes de ingressar no New England Conservatory of Music. Com Caetano Veloso escreveu e produziu trilhas sonoras para O Quatrilho (1995), filme de Fábio Barreto, Tieta do Agreste (1996) e Orfeu (1999), ambos de Carlos Diegues. A parceria com Caetano Veloso começou no início dos anos 90 e se estendeu por toda a década, com destaque para o disco Livro, ganhador de um Grammy. Outro nome da música brasileira com quem estabeleceu parceria foi Tom Jobim, com quem tocou na Banda Nova de 1984 a 1994. Foi um dos membros do A barca do Sol e integra o Quarteto Jobim/Morelenbaum. Para cinema compôs várias trilhas sonoras, entre elas a de Central do Brasil (1998), de Walter Salles, em parceria com Antonio Pinto e vencedor do prêmio Sharp, e Olhos azuis (2009), de José Joffily, prêmio de melhor trilha sonora original no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2011.

 

Paula Morelenbaum

Entre 1984 e 1994, cantou ao lado do maestro Antonio Carlos Jobim, participando da gravação dos álbuns Passarim (1986 – Universal), Antonio Brasileiro (1993 – Som Livre), Tom Jobim Inédito (1995 – BMG), Tom canta Vinicius (2000 – Jobim Music / Universal) e apresentando-se no Brasil, Japão, Europa, Canadá e Estados Unidos, destacando-se concertos realizados no Carnegie Hall e no Lincoln Center. Em 1995, formou com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Jaques Morelenbaum o Quarteto Jobim-Morelenbaum, um quarteto vocal e instrumental de formação camerística, aclamado pela crítica e público. Em 2001, com Ryuichi Sakamoto e Jaques Morelenbaum, formou o trio Morelenbaum2/Sakamoto e com ele lançou os CDs Casa (Kab/Universal Music), gravado na casa de Tom Jobim e Live in Tokyo (Warner Music Japan). No Japão também participa do show Get’s bossa-nova, que também contava com a participação de Roberto Menescal, Marcos Valle Bossacucanova, Moska, e Leny Andrade. Também realizou turnê com o trio Morelenbaum2/Sakamoto divulgando o CD Casa pelos Estados Unidos e Europa, trabalho aclamado pela crítica internacional.

 

Zuza Homem de Mello

Desde 1958 vem realizando palestras e cursos sobre MPB e jazz no Brasil e no exterior, tendo sido também jurado de alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil. Nos anos 70 dirigiu a série de shows O Fino da Música, São Paulo, que apresentou nomes como Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Bosco, Ivan Lins e Alcione. Nos anos 80, dirige os Festivais de Verão do Guarujá, reunindo Jackson do Pandeiro, Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, Jorge Ben, Raul Seixas, Djavan, Beto Guedes e Alceu Valença. Mais tarde, produz a turnê de Milton Nascimento ao Japão (1988); dirige Milton e Gilberto Gil na série de concertos Basf Chrome Music (1989); nos anos 90 assume a direção geral do Festival Carrefour, que revela nomes como Chico César, Lenine, Sérgio Santos e Zélia Duncan; dirige para o SESC diversos shows, a série Ouvindo Estrelas, os 10 espetáculos Aberto para Balanço comemorativos dos 50 anos da entidade e o concerto de 100 anos de George Gershwin. Na televisão, apresentou a série Jazz Brasil pela TV Cultura. Produziu discos de Jacob do Bandolim, Orlando Silva, Fafá Lemos e Carolina Cardoso de Meneses e Elis Regina. Publicou os livros Música Popular Brasileira cantada e contada (1976), A Canção no Tempo (em coautoria com Jairo Severiano, 1997-98), João Gilberto (2001), A Era dos Festivais (2003) e Música com Z (2014), entre outros.

 

Júlio Medaglia

O maestro tem regido, no Brasil e em diversos países do mundo, além de atuar em diversos projetos culturais. É constantemente convidado para ministrar palestras em todo o Brasil, além de ser ensaísta e colaborador dos mais importantes órgãos de imprensa nacionais. Tem livros publicados como tradutor e autor (Música Impopular, já na segunda edição, Música, Maestro!, 2009). É membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Paulista de Letras, ocupando, nesta última, a cadeira nº 3, que pertenceu a Mário de Andrade. Tem composições, extraídas de suas trilhas sonoras para filmes, peças de teatro e TV, assim como arranjos seus, interpretados e gravados por membros da melhor orquestra do planeta, a Filarmônica de Berlim. Em 2005 estreou um novo e revolucionário programa na TV Cultura, Prelúdio, um “show de calouros” para jovens intérpretes de música clássica, revelando talentos da área.

 

Gil Jardim

Transitando entre a música erudita, a música instrumental e a MPB, produziu composições, arranjos e atuou  como maestro em turnês pelo Brasil e pelo mundo, em trabalhos com músicos como Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, César Camargo Mariano, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Egberto Gismonti, Gianluca Littera,  etc..  Como maestro dirigiu boa parte das grandes orquestras brasileiras: Orquestra Municipal de São Paulo, Orquestra de Câmara da OSESP, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, Orquestra Sinfônica de Recife, Orquestra Sinfônica da Bahia, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Jazz Sinfônica de São Paulo. No exterior dirigiu orquestras como a Brooklyn Academy of Music Symphony Orchestra (Nova Iorque), a Royal Philarmonic Concert Orchestra (Londres), a Camerata Mexicana (México), a Orquestra Regionalle del Lazio (Roma) e Orquestra de Camara Mayo ( Buenos Aires).

 

Fábio Caramuru – Curador, intérprete e apresentador

Como bolsista do governo francês, especializou-se com a pianista Magda Tagliaferro, em Paris, na década de 1980. Músico paulista de grande versatilidade, atua em diversos gêneros musicais como solista, camerista, arranjador e compositor. Aos 20 anos de idade, após vencer o Concurso Jovens Solistas da OSESP, executou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em primeira audição nacional, o Concerto para Piano e Instrumentos de Sopro, de Stravinsky. Ganhador do Grande Prêmio da Crítica-APCA em 1991, concluiu o mestrado na Escola de Comunicações e Artes da USP, onde defendeu dissertação sobre a obra de Tom Jobim. Tem sete CDs lançados, sendo dois autorais. Entre seus trabalhos recentes, destacam-se concertos como solista da OSESP, da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, da Orquestra Jazz Sinfônica, da Orquestra do Theatro São Pedro, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Brussels Philharmonic, na Bélgica; suas apresentações de música brasileira nos Estados Unidos, Canadá e na Europa, e de jazz, no Zinc Jazz Club de Nova York e no Modds Jazz de Zurique, no Club Reserva de Gent, no Festival de Jazz de Havana; o lançamento do álbum duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru (MCD); a realização do projeto Pocket Trilhas no Centro Cultural Banco do Brasil; sua parceria com o contrabaixista Pedro Baldanza resultou no CD de jazz autoral Bossa in the Shadows (Labor Records), tão elogiado pela crítica nacional e internacional quanto sua interpretação da música de Tom Jobim. Ultimamente vem se dedicando ao projeto Brasil em Dois Pianos, com o pianista e arranjador Marco Bernardo, bem como ao projeto autoral EcoMúsica, baseado na interação entre música e sons da natureza brasileira em seus diversos ecossistemas.


Mais informações à imprensa
11 3824-4200 / www.editorweb.com.br

 

 

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Brasil em Dois Pianos no Centro Cultural São Paulo

Neste concerto dedicado à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo mostram suas maiores especialidades, alternando-se em solos e duos de piano, na interpretação de grandes sucessos da nossa música popular.

Solando, Caramuru interpreta Tom Jobim, e Marco, Radamés Gnattali. A dois pianos, os músicos realizam arranjos inéditos de Marco Bernardo para músicas de Jobim e Gnattali, além de Cesar Camargo Mariano e Egberto Gismonti.

Registro ao vivo do recital feito no dia 10 de dezembro de 2013, no Centro Cultural São Paulo.

Fonte:
http://www.ccsplab.org/maisccsp/fabio-caramuru-e-marco-bernardo-pianos/

Nesse concerto dedicado exclusivamente à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo se reúnem para mostrar suas maiores especialidades, alternando-se em solos e a dois pianos, com arranjos inéditos escritos por Marco Bernardo especialmente para essa formação. O programa do concerto, centrado nas obras de Radamés Gnattali e de Tom Jobim, inclui também músicas de Cesar Camargo Mariano, Vinicius de Moraes, Gilberto Gil, Egberto Gismonti e Rita Lee.

Fábio Caramuru é um dos maiores especialistas do Brasil em Tom Jobim, tema de seu mestrado pela ECA-USP. Além disso, lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru. Marco Bernardo, por sua vez, é nome de referência no país quando se trata do legado de Radamés Gnattali. Em 2012, lançou o CD duplo Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo.

Os pianistas tocaram juntos, pela primeira vez, em agosto de 2012, com a Orquestra do Theatro São Pedro, em São Paulo, interpretando a Fantasia para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim (Rodrigo Morte), sob regência de Emiliano Patarra.

 

Programa

Negaceando (Radamés Gnattali)
Uma rosa para Pixinguinha (Radamés Gnattali)
Remexendo (Radamés Gnattali)
Dindi (Tom Jobim)
Two kites (Tom Jobim)
Samba do avião (Tom Jobim)
Vaidosa (Radamés Gnattali)
Alma brasileira (Radamés Gnattali)
Domingo no parque (Gilberto Gil)
A correnteza (Tom Jobim)
Flor do mato (Tom Jobim)
Serenata do adeus (Vinicius de Moraes)
Canhoto (Radamés Gnattali)
Zanzando em Copacabana (Radamés Gnattali)
Baião malandro (Egberto Gismonti)
Amparo (Tom Jobim)
Chovendo na roseira (Tom Jobim)
Samamabia (Cesar Camargo Mariano)
Lança perfume (Rita Lee)

Brasil em Dois Pianos | 10 de dezembro de 2013 | 20h30

Nesse projeto dedicado exclusivamente à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo se reúnem para mostrar suas maiores especialidades, alternando-se em solos e a dois pianos, com arranjos inéditos escritos por Marco Bernardo especialmente para essa formação. O programa do concerto, centrado nas obras de Radamés Gnattali e de Tom Jobim, inclui também músicas de Cesar Camargo Mariano, Vinicius de Moraes, Gilberto Gil, Egberto Gismonti e Rita Lee.

Ambos destacam-se pela versatilidade. Marco Bernardo exerce intensa atividade como arranjador, regente, solista e camerista. Lançou em 2012 o CD duplo Radamés Gnattali – Integral dos Choros para Piano Solo. Caramuru vem se aprimorando na arte de alternar-se com desenvoltura na interpretação do repertório erudito, da música brasileira e da improvisação, tendo lançado em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru.

Os pianistas tocaram juntos, pela primeira vez, em agosto de 2012, com a Orquestra do Theatro São Pedro, em São Paulo, interpretando a Fantasia para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim (Rodrigo Morte), sob regência de Emiliano Patarra.

Programa

Negaceando (Radamés Gnattali)
Uma rosa para Pixinguinha (Radamés Gnattali)
Remexendo (Radamés Gnattali)
Dindi (Tom Jobim)
Two kites (Tom Jobim)
Samba do avião (Tom Jobim)
Vaidosa (Radamés Gnattali)
Alma brasileira (Radamés Gnattali)
Domingo no parque (Gilberto Gil)
A correnteza (Tom Jobim)
Flor do mato (Tom Jobim)
Serenata do adeus (Vinicius de Moraes)
Canhoto (Radamés Gnattali)
Zanzando em Copacabana (Radamés Gnattali)
Baião malandro (Egberto Gismonti)
Amparo (Tom Jobim)
Chovendo na roseira (Tom Jobim)
Samamabia (Cesar Camargo Mariano)
Lança perfume (Rita Lee)

Marco Bernardo – piano | Arranjos para dois pianos e solos das obras de Radamés Gnattali
Fábio Caramuru – piano | Arranjos e solos das obras de Tom Jobim | Seleção de cenas projetadas
Alexandre Barros | Produção executiva | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro 1000 – CEP 01504-000 tel 3397 4002 – Paraíso São Paulo – SP
Sala Jardel Filho (321 lugares)
Entrada franca – retirada de ingressos: na bilheteria, uma hora antes do início de cada concerto

Echo Promoções Artísticas, empresa criada pelo pianista Fábio Caramuru,  realiza série de eventos celebrando seus 25 anos de existência.

A Echo Promoções Artísticas foi criada em 1988, pelo pianista Fábio Caramuru, atual diretor. A empresa se destaca no mercado pela idealização e realização de importantes projetos de natureza cultural, nos mais variados segmentos, no Brasil e no exterior. Atualmente, a Echo desenvolve projetos incentivados (Lei Rouanet e ProAC), eventos corporativos e iniciativas patrocinadas por empresas estatais.

Maratona Musical Magda Tagliaferro 120 Anos, MASP, 6 de dezembro de 2013

No dia 6 de dezembro, sexta-feira, a partir das 19 horas, a Fundação Magda Tagliaferro promoverá, em parceria com o MASP, uma Maratona Musical para celebrar os 120 Anos de nascimento da pianista Magda Tagliaferro (1893-1986).

Sob direção artística do pianista Fábio Caramuru, o evento contará com a participarão de 17 músicos, entre ex-alunos e colaboradores da Fundação, além de pianistas brasileiros de diversas gerações, que se reunirão para homenagear a grande mestra do piano.

O repertório será variado, com obras de Fauré, Debussy, Radamés Gnattali, Tom Jobim, Ernesto Nazareth, Francisco Mignone, Ravel, Chopin, Schumann, Haydn, Beethoven, entre outros. Vale lembrar que Magda Tagliaferro será a pianista homenageada pelo Concurso Internacional de Piano do BNDES, a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 2014.

Programa e artistas participantes

Eudóxia de Barros
Ernesto Nazareth | Espalhafatoso
Chopin | Polonaise op.44

Alvaro Siviero
Liszt | Harmonies du Soir

Maria José Carrasqueira
Haydn | Sonata (Hob. XVI: 40) Allegretto e Inocente – Presto
Earl Wild | Estudo nº 4 – sobre Embraceable You, de Gershwin

Antonio Vaz Lemes
Fauré | Noturno op. 63

Karin Fernandes
Debussy | Prélude (Suite pour le Piano) e Mouvement (Images I)

Duo | Fábio Caramuru e Marco Bernardo

Egberto Gismonti | Baião malandro
Tom Jobim | Samba do avião
Radamés Gnattali | Remexendo
Cesar Camargo Mariano | Samambaia

**** Intervalo ****

Lucas Thomazinho
Liszt | Soneto 104 de Petrarca
Samuel Barber | Sonata para piano – Fuga

Duo | Aída Machado e Fernando Tomimura
Schumann | Estudo em forma de Canon, op. 56 nº 4 (transcrição para dois pianos por Claude Debussy)
Debussy | Nocturnes – Nuages (transcrição para dois pianos por Maurice Ravel)
Carlos Guastavino | Bailecito

Trio Brasileiro – Gilberto Tinetti, Erich Lehninger e Watson Clis
Beethoven | Trio opus 1 nº 3 – 1º movimento – Allegro con brio

Duo | Amilton Godoy e Lea Freire
Amilton Godoy | Caucaia do Alto
Lea Freire | Mamulengo

Eduardo Monteiro
Ravel | Ondine
Francisco Mignone | Sonata n º 1, dedicada a Magda Tagliaferro – 1º  movimento

Juliana D’Agostini
Gottschalk | Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro

Grande Auditório do MASP
Av. Paulista, 1578, São Paulo, SP
Informações: 11 3251 5644
Entrada franca (retirada de senhas a partir das 18h)
Capacidade | 374 lugares

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Karin Fernandes

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Aída Machado

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Alvaro Siviero

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Amilton Godoy

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Eduardo Monteiro

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Eudoxia de Barros

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Fábio Caramuru em Brasília

Fábio Caramuru

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Juliana D’Agostini

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Marco Bernardo

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Lucas Thomazinho

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Fernando Tomimura

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Trio Brasileiro

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Antonio Vaz Lemes

 

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Brasil em Dois Pianos, com Fábio Caramuru e Marco Bernardo

Algumas simpáticas mensagens recebidas de ouvintes do concerto “Brasil em Dois Pianos”, ontem, no SESC:

“Um espetáculo musical de altíssima qualidade, tanto pelos dois exímios pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo, quanto pelos magníficos arranjos para o duo elaborados pelo Marco Bernardo. O arranjo para Domingo no parque, de Gilberto Gil, é luminoso, de tirar o ouvinte do chão. Parabéns aos dois grandes músicos e ficamos esperando outra apresentação do duo em breve para curtirmos mais o talento de ambos.”

“Foi lindo demais. Emocionante mesmo. Dois gênios, tocando piano maravilhosamente bem, a ponto de provocar lágrimas. Já estou sabendo que o próximo será no Centro Cultural São Paulo. Estarei lá, de novo. Incansável de ouvir. Obrigada aos dois, Fábio Caramuru e Marco Antonio, pelo momento. (depois eu posto as fotos do evento)”

“Eu e o querido amigo João Alexandre Viégas, vindo especialmente de Campinas para esse sensacional espetáculo, não nos cansamos de tecer as mais elogiosas loas ao exímio duo de pianistas… Que venha logo o disco, para eternizar esses formidáveis arranjos! Agradecemos pela gentileza do convite, estendida ao agradabilíssimo jantar. Foi uma noite memorável, daquelas de marcar no calendário de nossa vida. Foi um privilégio! Muito obrigado aos espetaculares Fábio Caramuru e Marco Bernardo por esse dia especial!”

“Fábio Caramuru, este belíssimo programa tem que ser repetido mais vezes!! As cenas com os próprios compositores foram muito legais! Parabéns a você e ao Marco Bernardo!”

“Fiquei arrepiado nos solos e duetos, linda homenagem ao Jobim e Gnattali com os vídeos também. O dueto do Gismonti foi fantástico! Precisamos de bis! Muito obrigado”

“Foi realmente fantástico! Cada um em seu momento, um clima sucedendo outro em perfeita harmonia, os vídeos tão bem colocados, leves e divertidos. A plateia curtiu muito! Parabéns e obrigada”

“Serenata do Adeus me arrepia. Sensacional, de verdade!”

Sobre o concerto

Neste concerto dedicado à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo mostram um pouco de suas especialidades, alternando-se em solos e apresentações a dois pianos para interpretações de grandes sucessos de nossa música.

Em solos, de acordo com suas maiores especialidades, Caramuru interpreta seis músicas de Tom Jobim e Marco seis obras de Radamés Gnattali. A dois pianos, os músicos realizam arranjos inéditos de Marco Bernardo para músicas de Jobim e Gnattali, além de Cesar Camargo Mariano, Vinicius de Moraes, Gilberto Gil, Egberto Gismonti e Rita Lee.

Programa

Tom Jobim – Dindi

Radamés Gnattali – Negaceando, choro

Cesar Camargo Mariano – Samamabia

Radamés Gnattali – Uma Rosa Para Pixinguinha

Tom Jobim – A correnteza

Tom Jobim – Samba do Avião

Tom Jobim – Flor do Mato

Radamés Gnattali – Alma Brasileira

Vinicius de Moraes – Serenata do Adeus

Radamés Gnattali – Vaidosa

Tom Jobim – Two kites

Radamés Gnattali – Remexendo

Tom Jobim – Amparo

Radamés Gnattali – Canhoto

Egberto Gismonti – Baião Malandro

Radamés Gnattali – Zanzando em Copacabana

Tom Jobim – Chovendo na roseira

Gilberto Gil – Domingo no parque

Rita Lee – Lança Perfume

Dia 20 de junho às 21 horas
Ingressos R$ 18,00 e R$ 8,00, comerciários R$ 4,50
SESC Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822
Bilheteria de terça a sexta 13h às 21h30, sábados 10h às 21h30, domingos e feriados 10h às 18h30

Fábio Caramuru e Marco Bernardo em concerto com a Orquestra do Theatro São Pedro

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Com o regente Emiliano Patarra e Mariô Rebouças, após o ensaio

Ensaio, 21 ago 2012

Ensaio

Amigos, após o súbito cancelamento ocorrido há 10 dias, já estão definidas as novas datas, horários e programa. Os concertos serão no Theatro São Pedro, nos dias 22 e 24 de agosto, às 20h30, com regência do Emiliano Patarra. Vou achar o máximo vê-los por lá, a obra é muito especial. Abraços!

Astor Piazzolla (1921 – 1992)
“Las Cuatro Estaciones Porteñas” (transcr.: Ivan Bragatto)
I. Verano Porteño
II. Otoño Porteño
III. Invierno Porteño
IV. Primavera Porteña
Arturo Márquez (1950)
Danzón 2
INTERVALO
Cyro Pereira (1929-2011)
Variações sobre o Carinhoso de Pixinguinha
Luiza de Antônio Carlos Jobim
Rodrigo Morte (1976)
Fantasia para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim
I. Chovendo na Roseira / Estrada do Sol
II. Olha Maria
III. A Felicidade / Quebra-pedra
Regência: Emiliano Patarra
Solistas: Fabio Caramuru (piano) e Marco Bernardo (piano)
Theatro São Pedro (636 lugares), Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo – SP
Informações: 11 3667 0499
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)



Fábio Caramuru e Marco Bernardo fazem estreia nacional de obra para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim

Os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo tocarão em primeira audição nacional a Fantasia Para Dois Pianos e Orquestra sobre Temas de Tom Jobim, de Rodrigo Morte. Os concertos acontecerão no Theatro São Pedro, nos dias 22 e 24 de agosto, com a Orquestra do Theatro São Pedro, sob regência do maestro Emiliano Patarra.
A obra, escrita em três movimentos, teve sua estreia internacional na Bélgica, em dezembro passado, durante o Europalia International Festival Arts, ocasião em que Fábio Caramuru foi solista da Brussels Philharmonic, juntamente com o pianista belga Alexander Gurning. Agora o público brasileiro terá a oportunidade de apreciá-la ao vivo pela primeira vez.
Os dois pianistas se destacam no cenário musical pela versatilidade e pela dedicação ao repertório brasileiro. Fábio Caramuru vem há duas décadas divulgando internacionalmente a obra de Tom Jobim e Marco Bernardo acaba de lançar a integral de Choros para Piano de Radamés Gnattali.

Concerto com a Orquestra do Theatro São Pedro, Solistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo, Regente Emiliano Patarra
22 de agosto às 20h30 | 24 de agosto às 20h30
Programa: Homenagem a Luiz Gonzaga (100 Anos), Noel Rosa, Tom Jobim e West Side Story de Leonard Bernstein
Theatro São Pedro (636 lugares), Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo – SP
Informações: 11 3667 0499
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
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