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Tom Jobim 25 anos de saudade.

Programa

Tom Jobim – Água de beber, Desafinado, Samba do avião, Inútil paisagem, Anos dourados, Luciana, Meu amigo Radamés, Eu não existo sem você, Choro, Two kites, Chovendo na roseira, Modinha, Eu sei que vou te amar, Canta, canta, mais e Águas de março.

Data: 15/09/2019
Sala São Paulo
Praça Júlio Prestes, s/nº
Telefone | 11 3223 3966
Ingressos | 11 3777 9721 e www.osesp.byinti.com/#/ticket

Pessoas acima de 60 anos e estudantes pagam meia entrada (somente na bilheteria da Sala)
Entrada franca, quatro ingressos por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2.

Projeto Tom Jobim Instrumental, Caixa Cultural São Paulo, 24 a 27 de janeiro de 2019, direção artística Fábio Caramuru

Série instrumental celebra a obra de Antônio Carlos Jobim em quatro concertos gratuitos.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 24 a 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), “Tom Jobim Instrumental”, uma série de concertos com a participação de oito grandes instrumentistas brasileiros em homenagem a Jobim.

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é um dos maiores nomes da música brasileira. Notável como compositor, pianista e arranjador, foi um dos criadores do histórico movimento bossa nova.

Para relembrar e celebrar o seu 92º aniversário, a série “Tom Jobim Instrumental” presta homenagem ao compositor através de quatro concertos dedicados a interpretações de sua obra por grandes nomes da música instrumental brasileira que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado.

São 46 obras criteriosamente escolhidas entre suas mais de 300 composições. Delas, 18 são de autoria exclusiva de Jobim. As demais foram escritas por Tom e receberam letra de parceiros como Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Aloysio de Oliveira e Chico Buarque.

Os concertos têm programas diferentes que serão exibidos em duas apresentações na semana. “É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, diz Fábio Caramuru, pianista que assina a direção musical. “Homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, é um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados”, conclui.

O projeto apresentará ainda dois bate-papos sobre Tom Jobim e sua obra. No dia 25, com Fábio Caramuru e Marco Bernardo e no dia 26 com Fábio Caramuru e João Marcello Bôscoli.

BATE PAPOS

No dia 25 (sexta-feira), aniversário de Tom, Fábio Caramuru e Marco Bernardo conversão sobre as influências musicais de Tom Jobim e seus estilos de composição.

No dia 26 (sábado), os temas do bate-papo entre Fábio Caramuru e João Marcello Bôscoli serão a vida e a obra de Tom, a convivência do maestro soberano com grandes nomes da MPB e a música de Jobim no mundo.

PROGRAMAÇÃO

Nos dias 24 (quinta-feira) e 26 (sábado), Fábio Caramuru, piano, Camilo Carrara, violão, e Toninho Ferragutti, acordeom, farão apresentações solo, apresentando releituras de temas emblemáticos de Tom Jobim, como “Chovendo na roseira”, “Dindi”, “Garota de Ipanema”, “Desafinado”, “Wave” e “Samba do avião”.

Canções: Água de beber / Chovendo na roseira / Quebra-pedra / A correnteza / Dindi / Two kites / Lígia / Meu amigo Radamés / Sabiá / Garota de Ipanema / Insensatez / A felicidade / Caminhos cruzados / Eu te amo / Corcovado / Samba de uma nota só / Wave / Luísa / Modinha / Passarim / Surfboard / Ela é carioca / Samba do avião / Boto / Choro

Nos dias 25 (sexta-feira) e 27 (domingo), Marco Bernardo, piano, Léa Freire, flauta, Patrícia Ribeiro, violoncelo, Edson Ghillardi, percussão, e Djalma Lima, guitarra, farão apresentações em formações variadas trazendo clássicos como “Olha Maria”, “Gabriela”, “Águas de março”, “Chega de saudade” e “Retrato em Branco e Preto”, entre outros.

Canções: O Morro não tem vez (Favela) / Derradeira primavera / Na hora do adeus / Imagina / Olha Maria / O que tinha de Ser / Gabriela / Borzeguim / Brigas nunca mais / Luciana / Outra vez / Águas de março / Mojave / Lamento no morro / Valsa do Porto das Caixas / Chega de saudade / Retrato em branco e preto / Inútil paisagem / Foi a noite / Eu sei que vou te amar / Anos dourados

SERVIÇO
Tom Jobim Instrumental
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro) – próximo à estação Sé do Metrô
Data: 24 a 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo)
Horário: às 19h15
Informações: (11) 3321 4400
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 80 lugares
Duração: 70 minutos
Entrada Franca: ingressos distribuídos a partir das 9h do dia do evento
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Assessoria de Imprensa do Espetáculo
Matias José Ribeiro – Gabinete de Comunicação
Telefone:  (11) 98102 9870
E-mail: matias.ribeiro@gabinete.com.br

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
Tel.: (11) 3321 4400
cultura.sp@caixa.gov.br
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www.instagram.com/caixaculturalsp


Ceramista Hideko Honma, por Judice Yizima

Sukiyaki é uma espécie de ensopado muito popular no Japão. Basicamente a receita consiste em carne cortada em fatias bem finas, que são cozidas com uma série de verduras, legumes e outros ingredientes como macarrão udon, cogumelos Shitake e Shimeji, kamaboko, konnyaku etc. Acredita-se que o sukiyaki se tornou popular a partir da década de 1860. Nesse período, vários alimentos e hábitos alimentares ocidentais passaram a ser introduzidos no Japão. O primeiro restaurante a preparar sukiyaki abriu em 1862, em Yokohama, porém, atualmente há muitos restaurantes ao redor do mundo em que é possível saborear esse prato.

Desde 2017, a ceramista Hideko Honma vem promovendo um evento de altíssimo nível: o Sukiyaki do Bem, que, em 2017 chega na 11ª edição. Trata-se de um evento beneficente que busca difundir a arte da cerâmica aliada à gastronomia, sendo que em 2017 o Sukiyaki do Bem contará com eventos culturais a cargo de artistas das mais diversas áreas. É importante ainda ressaltar que a verba obtida com a realização do evento será revertida para duas entidades: Assistência Social Dom José Gaspar Ikoi no Sono e o Gigante Beisebol Clube.

O Sukiyaki do bem contará com diversos chefs que mostrarão seu trabalho unindo as culinárias brasileira, francesa e japonesa. O evento também contará com atrações cultuais, que serão apresentadas no decorrer do jantar, incluindo as participações do pianista Fábio Caramuru, da Mágica Meiry Kamia e do grupo de percussionistas e dançarinos Yuubi Kiraku.

SUKIYAKI DO BEM 2017
6 de outubro de 2017 | a partir das 19h30
Tivoli-Mofarrej Hotel | Alameda Santos, 1437 | São Paulo | SP
Convites R$ 500,00 por pessoa, no Ateliê Hideko Honma
Av. Jacutinga, 434 | Moema
Tel. 11 5042 4450
Ou na Associação Dom José Gaspar – Ikoi-no-Sono
R. São Joaquim, 381, sala 42 | Liberdade
Tel. 11 3209 0215
Site oficial

Duo Brasil em dois pianos, com Fábio Caramuru e Marco Bernardo, realiza concerto Radamés encontra Jobim, na Sala São Paulo

Domingo, dia 10 de abril de 2016

O duo Brasil em Dois Pianos, formado pelos pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo, fará um concerto na Sala São Paulo, domingo, dia 10 de abril de 2016, às 11h, com ingressos gratuitos, dentro da Série de Concertos Matinais 2016, produzida pela Fundação OSESP. Trata-se do terceiro concerto do duo nessa importante série musical paulistana.

No final de 2014, o duo realizou uma turnê por cinco capitais brasileiras, patrocinada pelos Correios, além de um concerto gravado na Série Instrumental SESC Brasil.

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Fábio Caramuru e Marco Bernardo

Marco Bernardo e Fábio Caramuru, por Otavio Dias

Fábio Caramuru é um dos maiores especialistas do Brasil em Tom Jobim, tema de seu mestrado pela ECA-USP. Além disso, lançou, em 2007, o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru. Marco Bernardo, por sua vez, é nome de referência no país quando se trata do legado de Radamés Gnattali. Em 2012, lançou o CD duplo Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo.

O concerto promove um instigante diálogo entre a música dos dois grandes compositores brasileiros – Radamés Gnattali e Tom Jobim – trazendo arranjos para dois pianos elaborados por Marco Bernardo, de grandes sucessos, como Samba do Avião, Águas de Março, Remexendo, Desafinado e Insensatez. Os arranjos e solos para piano de Tom Jobim são de autoria de Fábio Caramuru.

PROGRAMA

TOM JOBIM [/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][1927-94]
Dindi [1959] [Arranjo de Fábio Caramuru] 4 MIN

RADAMÉS GNATTALI [1906-1988]
Carinhosa [1948] 3 MIN

Remexendo [1949] 3 MIN

Alma Brasileira [1939] 4 MIN

TOM JOBIM [1927-94]
Ligia [1976] 3 MIN

Desafinado [1959] [Aranjo de Marco Bernardo] 5 MIN

Água de beber [1961] [Arranjo de Fábio Caramuru] 4 MIN

RADAMÉS GNATTALI [1906-88]
Uma Rosa Para Pixinguinha [1964] 3 MIN

TOM JOBIM [1927-94]
A correnteza [1976] [Arranjo de Fábio Caramuru] 4 MIN

Insensatez [1960] [Aranjo de Marco Bernardo] 4 MIN

RADAMÉS GNATTALI [1906-88]
Zanzando em Copacabana [1958] 3 MIN

TOM JOBIM [1927-94]
Chovendo na roseira [1970] [Arranjo de Fábio Caramuru] 3 MIN

Meu amigo Radamés [1985] [Arranjo Radamés Gnattali] 3 MIN

Samba do avião [1962] [Aranjo de Marco Bernardo] 3 MIN

Águas de março [1972] [Aranjo de Marco Bernardo] 4 MIN

SERVIÇO

BRASIL EM DOIS PIANOS | DOMINGO 10 DE ABRIL às 11h.

SÉRIE CONCERTOS MATINAIS 2016

SALA SÃO PAULO – Praça Julio Prestes, 16, São Paulo, SP.

INGRESSOS GRATUITOS
Ingressos disponíveis na bilheteria do 1º subsolo da Sala São Paulo a partir da segunda-feira anterior ao concerto, limitados a quatro por pessoa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$ 2,00 por ingresso, também limitados a quatro por pessoa.
No dia do concerto, havendo disponibilidade, a distribuição de ingressos será a partir das 10h. Limitado a um ingresso por pessoa.
Informações: T 55 11 3223 3966.
Devido à grande procura, recomendamos que verifique se há disponibilidade de ingressos.
Capacidade: 1484 lugares. Ar condicionado. Acesso para deficientes.

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Fábio-Caramuru-e-Marco-Bernardo-Instrumental-SESC-Brasil

O duo Brasil em Dois Pianos, formado pelos pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo, fará turnê por cinco capitais brasileiras no mês de novembro de 2014: São Paulo (7), Rio de Janeiro (9), Curitiba (17), Brasília (19) e Belo Horizonte (26). Intitulada Tom Jobim, 20 Anos de Saudade, a série de apresentações é uma homenagem ao maestro soberano e lembra sua parceria com outro grande artista brasileiro: Radamés Gnatalli. O projeto conta com o patrocínio dos Correios, sendo mais uma realização da Echo Promoções Artísticas.
Site oficial do projeto: www.brasilemdoispianos.com.br

 

Em São Paulo (Museu da Casa Brasileira) e Brasília (Casa Thomas Jefferson) a entrada é franca; já em Curitiba (Capela Santa Maria), Rio de Janeiro (Espaço Tom Jobim) e Belo Horizonte (Teatro Bradesco), os ingressos custam entre R$ 5 e R$ 20 (ver tabela de serviço).

Fábio Caramuru é um dos maiores especialistas do Brasil em Tom Jobim, tema de seu mestrado pela ECA-USP. Além disso, lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru. Marco Bernardo, por sua vez, é nome de referência no país quando se trata do legado de Radamés Gnattali. Em 2012, lançou o CD duplo Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo.

 

PROGRAMA

Samba do avião (Tom Jobim) / Zanzando em Copacabana (Radamés Gnattali) / Remexendo (Radamés Gnattali) / Two kites (Tom Jobim) / Alma brasileira (Radamés Gnattali) / Prelúdio nº 4 (Chopin) / Insensatez (Tom Jobim) / Desafinado (Tom Jobim) / Dindi (Tom Jobim) / Meu amigo Radamés (Tom Jobim) / Domingo no parque (Gilberto Gil) / Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes) / Baião malandro (Egberto Gismonti) / Samambaia (Cesar Camargo Mariano) / Cristal (Cesar Camargo Mariano) / Águas de março (Tom Jobim).
Duração aproximada: 80 minutos.

 

SÃO PAULO (SP)
Data: 7 de novembro, sexta-feira, 20h
Local: Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705.
Informações: 11 3032 3727.
Concerto gratuito / Recomenda-se chegada com 1 hora de antecedência.

RIO DE JANEIRO (RJ)
Data: 9 de novembro, domingo, 17h
Local: Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1.008.
Informações: 21 2274 7012.
Ingressos: R$ 20 e R$ 10

CURITIBA (PR)
Data: 17 de novembro, segunda-feira, 20h
Local: Capela Santa Maria
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro
Informações: 41 3321 2840
Ingressos: R$ 20 e R$ 10

BRASÍLIA (DF)
Data: 19 de novembro, quarta-feira, 20h.
Local: Casa Thomas Jefferson
Endereço: SEP Sul 706/906
Informações: 61 34425501 ou pelo site www.thomas.org.br
Concerto gratuito – Recomenda-se chegada com 1 hora de antecedência.

Belo Horizonte (MG)
Data: 26 de novembro, quarta-feira, 20h30.
Local: Teatro Bradesco
Endereço: Rua da Bahia 2244 – Lourdes – BH
Informações: 31 3516 1360
Ingressos R$ 10 e R$ 5, obtidos na bilheteria ou  pelo site: www.ingressorapido.com.br
Site do teatro: http://teatrobradescobh.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria: de segunda a sábado, das 12h às 20h; e domingo, das 12h às 19h, com dois atendentes.
A bilheteria funciona até 30 minutos depois do início do espetáculo.

Os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo interpretam Águas de março, em arranjo elaborado por Marco Bernardo

Gravação realizada no Teatro Anchieta, do Sesc Consolação, em 13 de outubro de 2014.

Águas de março

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita-Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Pau, pedra, fim do caminho
Resto de toco, pouco sozinho
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

TOM JOBIM, 20 ANOS DE SAUDADE CELEBRA LEGADO DO COMPOSITOR, COM

APRESENTAÇÕES MUSICAIS E ENCONTRO PARA DISCUTIR A OBRA DO MAESTRO SOBERANO

 

Evento tem curadoria de Fábio Caramuru e acontece na Caixa Cultural, em SP. Entrada é franca

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é considerado por muitos o maior artista de todos os tempos da música brasileira.

Criador e nome de referência do histórico movimento bossa nova, notável maestro, compositor, pianista e arranjador, ele terá seu legado revisitado entre os dias 17 e 20 de julho de 2014, na Caixa Cultural, em São Paulo, com a série Tom Jobim, 20 Anos de Saudade.

Com curadoria do pianista e produtor Fábio Caramuru, o evento terá entrada franca. Em quatro apresentações, reunirá diversas formações e artistas de reconhecida trajetória, que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado, entre eles Paula e Jaques Morelenbaum, Alaíde Costa, Mario Adnet e Marco Bernardo, além do próprio curador, que em 2007 realizou o projeto Tom Jobim 80 Anos, no Rio de Janeiro, com patrocínio dos Correios.

Ao longo da programação, serão lembradas cerca de 60 canções de Tom Jobim e alguns de seus parceiros, tais como Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Billy Blanco, Radamés Gnattali e Cesar Camargo Mariano. Além disso, seu legado também será tema de um encontro de especialistas, no dia 19: o jornalista Zuza Homem De Mello, os maestros Júlio Medaglia e Gil Jardim e o curador do projeto, Fábio Caramuru, debaterão a obra de Jobim com o público.

“Para mim, homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, sendo um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados. É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, afirma Caramuru.


Programação

17 de julho | quinta-feira |19h15
Paula Morelenbaum (voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo)
Marcelo Costa (percussão) e Lula Galvão (violão)

Programa: Surfboard | Samba de uma nota só | Brigas nunca mais | Águas de março | O grande amor | Sabiá | Insensatez | Falando de amor | Vivo sonhando | Desafinado | Só tinha de ser com você | A felicidade | Gabriela | Chega de saudade | Outra vez | Retrato em branco e preto | O morro não tem vez | Ela é carioca | Água de beber | Amor em paz | Wave

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Paula Morelenbaum

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Jaques Morelenbaum

18 de julho | sexta-feira| 19h15
Mario Adnet (violão/direção musical)

Marcos de Andrade Nimrichter (piano), Marcelo Marcos Martins (sax tenor e alto), Eduardo Neves (flautas e sax tenor e soprano)

Programa: Só danço samba | Maracangalha (Dorival Caymmi) | Mojave | Antigua | Surfboard | Polo Pony | Sue Ann | Bonita | Valsa de Porto de Caxias | Samba do Avião | Esperança perdida (Tom Jobim e Billy Blanco)

19 de julho | sábado | 19h15
Fábio Caramuru e Marco Bernardo (dois pianos)

Samba do Avião | Chega de Saudade | Luiza | Ligia | Passarim | Remexendo (Radamés Gnattali) | Anos dourados | Retrato em branco e preto | Marina del Rey | Sabiá | Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes) | Desafinado | Insensatez | Meu amigo Radamés | Samambaia (Cesar Camargo Mariano) | Baião malandro (Egberto Gismonti) | Domingo no parque (Gilberto Gil) | Águas de Março

Brasil em Dois Pianos | Foto Otavio Dias | Aronne Pianos SP

Às 20h30 | Conversa com o público sobre a obra de Tom Jobim, com Julio Medaglia, Fábio Caramuru, Gil Jardim e Zuza Homem de Mello

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Fábio Caramuru | Direção Artística

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Julio Medaglia

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Gil Jardim

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Zuza Homem de Mello

 

20 de julho | domingo | 19h15
Alaíde Costa (voz) e Giba Estebez (piano)

Retrato em branco e preto | Estrada branca | Caminho de pedra | Falando de amor | Caminhos cruzados | Insensatez | Pois é | Se é por falta de adeus | Cala meu amor | Demais | Outra vez | Modinha | Canta, canta mais

Entrada franca
CAIXA CULTURAL, São Paulo | Praça da Sé, 111, São Paulo
www.caixa.gov.br/caixacultural
tel. (11) 3321-4400

Patrocínio | Caixa Econômica Federal
Realização | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br

 

Perfis

Fábio Caramuru e Marco Bernardo – Duo Brasil em Dois Pianos

Ambos os pianistas destacam-se pela versatilidade. Marco Bernardo exerce intensa atividade como arranjador, regente, solista e camerista. Lançou em 2012 o CD duplo Radamés Gnattali – Integral dos Choros para Piano Solo. Caramuru, ex-aluno de Magda Tagliaferro em Paris, vem se aprimorando na arte de alternar-se com desenvoltura na interpretação do repertório erudito, da música brasileira e da improvisação. Lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru e divulga a obra de Jobim em diversos países.

 

Alaíde Costa

Iniciou sua carreira no final da década de 1940, no programa Arraia Miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional. Com um canto suave e sussurrado, é considerada uma das vozes mais perfeitas do país. Consagrou-se em 1964 com Onde está você?, de Oscar Castro Neves, grande marco da música popular brasileira. Com diversos discos gravados em 50 anos de carreira, participou dos principais programas de televisão e de rádio no eixo Rio-São Paulo e festivais internacionais, além de ter recebido importantes prêmios e homenagens de expoentes da música popular brasileira. Uma das grandes referências musicais do movimento surgido em 1957, a bossa nova, frequentava a boemia do Beco das Garrafas, em Copacabana.

 

Mario Adnet

Compositor, violonista, arranjador e produtor carioca, nascido em 1957, atua profissionalmente desde 1980, quando foi lançado o disco Alberto Rosenblit & Mario Adnet. Em 2003 foram lançados o CD duplo e o DVD Jobim Sinfônico, projeto concebido e produzido por Mario Adnet e Paulo Jobim, registro definitivo da obra orquestral de Tom Jobim, gravado ao vivo na Sala São Paulo, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e participação de Milton Nascimento. Foi considerado pela Secretaria de Cultura de SP o melhor projeto do ano de 2002 e ganhador do Grammy Latino de 2004 na categoria de CD clássico, além de indicado ao Grammy americano em 2006, através do selo Adventure Music.

 

Jaques Morelenbaum

Compositor e diretor musical carioca, nascido em 1954, estudou violoncelo, regência, composição e análise de música, ainda no Brasil, antes de ingressar no New England Conservatory of Music. Com Caetano Veloso escreveu e produziu trilhas sonoras para O Quatrilho (1995), filme de Fábio Barreto, Tieta do Agreste (1996) e Orfeu (1999), ambos de Carlos Diegues. A parceria com Caetano Veloso começou no início dos anos 90 e se estendeu por toda a década, com destaque para o disco Livro, ganhador de um Grammy. Outro nome da música brasileira com quem estabeleceu parceria foi Tom Jobim, com quem tocou na Banda Nova de 1984 a 1994. Foi um dos membros do A barca do Sol e integra o Quarteto Jobim/Morelenbaum. Para cinema compôs várias trilhas sonoras, entre elas a de Central do Brasil (1998), de Walter Salles, em parceria com Antonio Pinto e vencedor do prêmio Sharp, e Olhos azuis (2009), de José Joffily, prêmio de melhor trilha sonora original no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2011.

 

Paula Morelenbaum

Entre 1984 e 1994, cantou ao lado do maestro Antonio Carlos Jobim, participando da gravação dos álbuns Passarim (1986 – Universal), Antonio Brasileiro (1993 – Som Livre), Tom Jobim Inédito (1995 – BMG), Tom canta Vinicius (2000 – Jobim Music / Universal) e apresentando-se no Brasil, Japão, Europa, Canadá e Estados Unidos, destacando-se concertos realizados no Carnegie Hall e no Lincoln Center. Em 1995, formou com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Jaques Morelenbaum o Quarteto Jobim-Morelenbaum, um quarteto vocal e instrumental de formação camerística, aclamado pela crítica e público. Em 2001, com Ryuichi Sakamoto e Jaques Morelenbaum, formou o trio Morelenbaum2/Sakamoto e com ele lançou os CDs Casa (Kab/Universal Music), gravado na casa de Tom Jobim e Live in Tokyo (Warner Music Japan). No Japão também participa do show Get’s bossa-nova, que também contava com a participação de Roberto Menescal, Marcos Valle Bossacucanova, Moska, e Leny Andrade. Também realizou turnê com o trio Morelenbaum2/Sakamoto divulgando o CD Casa pelos Estados Unidos e Europa, trabalho aclamado pela crítica internacional.

 

Zuza Homem de Mello

Desde 1958 vem realizando palestras e cursos sobre MPB e jazz no Brasil e no exterior, tendo sido também jurado de alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil. Nos anos 70 dirigiu a série de shows O Fino da Música, São Paulo, que apresentou nomes como Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Bosco, Ivan Lins e Alcione. Nos anos 80, dirige os Festivais de Verão do Guarujá, reunindo Jackson do Pandeiro, Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, Jorge Ben, Raul Seixas, Djavan, Beto Guedes e Alceu Valença. Mais tarde, produz a turnê de Milton Nascimento ao Japão (1988); dirige Milton e Gilberto Gil na série de concertos Basf Chrome Music (1989); nos anos 90 assume a direção geral do Festival Carrefour, que revela nomes como Chico César, Lenine, Sérgio Santos e Zélia Duncan; dirige para o SESC diversos shows, a série Ouvindo Estrelas, os 10 espetáculos Aberto para Balanço comemorativos dos 50 anos da entidade e o concerto de 100 anos de George Gershwin. Na televisão, apresentou a série Jazz Brasil pela TV Cultura. Produziu discos de Jacob do Bandolim, Orlando Silva, Fafá Lemos e Carolina Cardoso de Meneses e Elis Regina. Publicou os livros Música Popular Brasileira cantada e contada (1976), A Canção no Tempo (em coautoria com Jairo Severiano, 1997-98), João Gilberto (2001), A Era dos Festivais (2003) e Música com Z (2014), entre outros.

 

Júlio Medaglia

O maestro tem regido, no Brasil e em diversos países do mundo, além de atuar em diversos projetos culturais. É constantemente convidado para ministrar palestras em todo o Brasil, além de ser ensaísta e colaborador dos mais importantes órgãos de imprensa nacionais. Tem livros publicados como tradutor e autor (Música Impopular, já na segunda edição, Música, Maestro!, 2009). É membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Paulista de Letras, ocupando, nesta última, a cadeira nº 3, que pertenceu a Mário de Andrade. Tem composições, extraídas de suas trilhas sonoras para filmes, peças de teatro e TV, assim como arranjos seus, interpretados e gravados por membros da melhor orquestra do planeta, a Filarmônica de Berlim. Em 2005 estreou um novo e revolucionário programa na TV Cultura, Prelúdio, um “show de calouros” para jovens intérpretes de música clássica, revelando talentos da área.

 

Gil Jardim

Transitando entre a música erudita, a música instrumental e a MPB, produziu composições, arranjos e atuou  como maestro em turnês pelo Brasil e pelo mundo, em trabalhos com músicos como Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, César Camargo Mariano, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Egberto Gismonti, Gianluca Littera,  etc..  Como maestro dirigiu boa parte das grandes orquestras brasileiras: Orquestra Municipal de São Paulo, Orquestra de Câmara da OSESP, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, Orquestra Sinfônica de Recife, Orquestra Sinfônica da Bahia, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Jazz Sinfônica de São Paulo. No exterior dirigiu orquestras como a Brooklyn Academy of Music Symphony Orchestra (Nova Iorque), a Royal Philarmonic Concert Orchestra (Londres), a Camerata Mexicana (México), a Orquestra Regionalle del Lazio (Roma) e Orquestra de Camara Mayo ( Buenos Aires).

 

Fábio Caramuru – Curador, intérprete e apresentador

Como bolsista do governo francês, especializou-se com a pianista Magda Tagliaferro, em Paris, na década de 1980. Músico paulista de grande versatilidade, atua em diversos gêneros musicais como solista, camerista, arranjador e compositor. Aos 20 anos de idade, após vencer o Concurso Jovens Solistas da OSESP, executou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em primeira audição nacional, o Concerto para Piano e Instrumentos de Sopro, de Stravinsky. Ganhador do Grande Prêmio da Crítica-APCA em 1991, concluiu o mestrado na Escola de Comunicações e Artes da USP, onde defendeu dissertação sobre a obra de Tom Jobim. Tem sete CDs lançados, sendo dois autorais. Entre seus trabalhos recentes, destacam-se concertos como solista da OSESP, da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, da Orquestra Jazz Sinfônica, da Orquestra do Theatro São Pedro, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Brussels Philharmonic, na Bélgica; suas apresentações de música brasileira nos Estados Unidos, Canadá e na Europa, e de jazz, no Zinc Jazz Club de Nova York e no Modds Jazz de Zurique, no Club Reserva de Gent, no Festival de Jazz de Havana; o lançamento do álbum duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru (MCD); a realização do projeto Pocket Trilhas no Centro Cultural Banco do Brasil; sua parceria com o contrabaixista Pedro Baldanza resultou no CD de jazz autoral Bossa in the Shadows (Labor Records), tão elogiado pela crítica nacional e internacional quanto sua interpretação da música de Tom Jobim. Ultimamente vem se dedicando ao projeto Brasil em Dois Pianos, com o pianista e arranjador Marco Bernardo, bem como ao projeto autoral EcoMúsica, baseado na interação entre música e sons da natureza brasileira em seus diversos ecossistemas.


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