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TOM JOBIM, 20 ANOS DE SAUDADE CELEBRA LEGADO DO COMPOSITOR, COM

APRESENTAÇÕES MUSICAIS E ENCONTRO PARA DISCUTIR A OBRA DO MAESTRO SOBERANO

 

Evento tem curadoria de Fábio Caramuru e acontece na Caixa Cultural, em SP. Entrada é franca

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é considerado por muitos o maior artista de todos os tempos da música brasileira.

Criador e nome de referência do histórico movimento bossa nova, notável maestro, compositor, pianista e arranjador, ele terá seu legado revisitado entre os dias 17 e 20 de julho de 2014, na Caixa Cultural, em São Paulo, com a série Tom Jobim, 20 Anos de Saudade.

Com curadoria do pianista e produtor Fábio Caramuru, o evento terá entrada franca. Em quatro apresentações, reunirá diversas formações e artistas de reconhecida trajetória, que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado, entre eles Paula e Jaques Morelenbaum, Alaíde Costa, Mario Adnet e Marco Bernardo, além do próprio curador, que em 2007 realizou o projeto Tom Jobim 80 Anos, no Rio de Janeiro, com patrocínio dos Correios.

Ao longo da programação, serão lembradas cerca de 60 canções de Tom Jobim e alguns de seus parceiros, tais como Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Billy Blanco, Radamés Gnattali e Cesar Camargo Mariano. Além disso, seu legado também será tema de um encontro de especialistas, no dia 19: o jornalista Zuza Homem De Mello, os maestros Júlio Medaglia e Gil Jardim e o curador do projeto, Fábio Caramuru, debaterão a obra de Jobim com o público.

“Para mim, homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, sendo um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados. É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, afirma Caramuru.


Programação

17 de julho | quinta-feira |19h15
Paula Morelenbaum (voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo)
Marcelo Costa (percussão) e Lula Galvão (violão)

Programa: Surfboard | Samba de uma nota só | Brigas nunca mais | Águas de março | O grande amor | Sabiá | Insensatez | Falando de amor | Vivo sonhando | Desafinado | Só tinha de ser com você | A felicidade | Gabriela | Chega de saudade | Outra vez | Retrato em branco e preto | O morro não tem vez | Ela é carioca | Água de beber | Amor em paz | Wave

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Paula Morelenbaum

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Jaques Morelenbaum

18 de julho | sexta-feira| 19h15
Mario Adnet (violão/direção musical)

Marcos de Andrade Nimrichter (piano), Marcelo Marcos Martins (sax tenor e alto), Eduardo Neves (flautas e sax tenor e soprano)

Programa: Só danço samba | Maracangalha (Dorival Caymmi) | Mojave | Antigua | Surfboard | Polo Pony | Sue Ann | Bonita | Valsa de Porto de Caxias | Samba do Avião | Esperança perdida (Tom Jobim e Billy Blanco)

19 de julho | sábado | 19h15
Fábio Caramuru e Marco Bernardo (dois pianos)

Samba do Avião | Chega de Saudade | Luiza | Ligia | Passarim | Remexendo (Radamés Gnattali) | Anos dourados | Retrato em branco e preto | Marina del Rey | Sabiá | Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes) | Desafinado | Insensatez | Meu amigo Radamés | Samambaia (Cesar Camargo Mariano) | Baião malandro (Egberto Gismonti) | Domingo no parque (Gilberto Gil) | Águas de Março

Brasil em Dois Pianos | Foto Otavio Dias | Aronne Pianos SP

Às 20h30 | Conversa com o público sobre a obra de Tom Jobim, com Julio Medaglia, Fábio Caramuru, Gil Jardim e Zuza Homem de Mello

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Fábio Caramuru | Direção Artística

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Julio Medaglia

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Gil Jardim

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Zuza Homem de Mello

 

20 de julho | domingo | 19h15
Alaíde Costa (voz) e Giba Estebez (piano)

Retrato em branco e preto | Estrada branca | Caminho de pedra | Falando de amor | Caminhos cruzados | Insensatez | Pois é | Se é por falta de adeus | Cala meu amor | Demais | Outra vez | Modinha | Canta, canta mais

Entrada franca
CAIXA CULTURAL, São Paulo | Praça da Sé, 111, São Paulo
www.caixa.gov.br/caixacultural
tel. (11) 3321-4400

Patrocínio | Caixa Econômica Federal
Realização | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br

 

Perfis

Fábio Caramuru e Marco Bernardo – Duo Brasil em Dois Pianos

Ambos os pianistas destacam-se pela versatilidade. Marco Bernardo exerce intensa atividade como arranjador, regente, solista e camerista. Lançou em 2012 o CD duplo Radamés Gnattali – Integral dos Choros para Piano Solo. Caramuru, ex-aluno de Magda Tagliaferro em Paris, vem se aprimorando na arte de alternar-se com desenvoltura na interpretação do repertório erudito, da música brasileira e da improvisação. Lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru e divulga a obra de Jobim em diversos países.

 

Alaíde Costa

Iniciou sua carreira no final da década de 1940, no programa Arraia Miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional. Com um canto suave e sussurrado, é considerada uma das vozes mais perfeitas do país. Consagrou-se em 1964 com Onde está você?, de Oscar Castro Neves, grande marco da música popular brasileira. Com diversos discos gravados em 50 anos de carreira, participou dos principais programas de televisão e de rádio no eixo Rio-São Paulo e festivais internacionais, além de ter recebido importantes prêmios e homenagens de expoentes da música popular brasileira. Uma das grandes referências musicais do movimento surgido em 1957, a bossa nova, frequentava a boemia do Beco das Garrafas, em Copacabana.

 

Mario Adnet

Compositor, violonista, arranjador e produtor carioca, nascido em 1957, atua profissionalmente desde 1980, quando foi lançado o disco Alberto Rosenblit & Mario Adnet. Em 2003 foram lançados o CD duplo e o DVD Jobim Sinfônico, projeto concebido e produzido por Mario Adnet e Paulo Jobim, registro definitivo da obra orquestral de Tom Jobim, gravado ao vivo na Sala São Paulo, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e participação de Milton Nascimento. Foi considerado pela Secretaria de Cultura de SP o melhor projeto do ano de 2002 e ganhador do Grammy Latino de 2004 na categoria de CD clássico, além de indicado ao Grammy americano em 2006, através do selo Adventure Music.

 

Jaques Morelenbaum

Compositor e diretor musical carioca, nascido em 1954, estudou violoncelo, regência, composição e análise de música, ainda no Brasil, antes de ingressar no New England Conservatory of Music. Com Caetano Veloso escreveu e produziu trilhas sonoras para O Quatrilho (1995), filme de Fábio Barreto, Tieta do Agreste (1996) e Orfeu (1999), ambos de Carlos Diegues. A parceria com Caetano Veloso começou no início dos anos 90 e se estendeu por toda a década, com destaque para o disco Livro, ganhador de um Grammy. Outro nome da música brasileira com quem estabeleceu parceria foi Tom Jobim, com quem tocou na Banda Nova de 1984 a 1994. Foi um dos membros do A barca do Sol e integra o Quarteto Jobim/Morelenbaum. Para cinema compôs várias trilhas sonoras, entre elas a de Central do Brasil (1998), de Walter Salles, em parceria com Antonio Pinto e vencedor do prêmio Sharp, e Olhos azuis (2009), de José Joffily, prêmio de melhor trilha sonora original no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2011.

 

Paula Morelenbaum

Entre 1984 e 1994, cantou ao lado do maestro Antonio Carlos Jobim, participando da gravação dos álbuns Passarim (1986 – Universal), Antonio Brasileiro (1993 – Som Livre), Tom Jobim Inédito (1995 – BMG), Tom canta Vinicius (2000 – Jobim Music / Universal) e apresentando-se no Brasil, Japão, Europa, Canadá e Estados Unidos, destacando-se concertos realizados no Carnegie Hall e no Lincoln Center. Em 1995, formou com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Jaques Morelenbaum o Quarteto Jobim-Morelenbaum, um quarteto vocal e instrumental de formação camerística, aclamado pela crítica e público. Em 2001, com Ryuichi Sakamoto e Jaques Morelenbaum, formou o trio Morelenbaum2/Sakamoto e com ele lançou os CDs Casa (Kab/Universal Music), gravado na casa de Tom Jobim e Live in Tokyo (Warner Music Japan). No Japão também participa do show Get’s bossa-nova, que também contava com a participação de Roberto Menescal, Marcos Valle Bossacucanova, Moska, e Leny Andrade. Também realizou turnê com o trio Morelenbaum2/Sakamoto divulgando o CD Casa pelos Estados Unidos e Europa, trabalho aclamado pela crítica internacional.

 

Zuza Homem de Mello

Desde 1958 vem realizando palestras e cursos sobre MPB e jazz no Brasil e no exterior, tendo sido também jurado de alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil. Nos anos 70 dirigiu a série de shows O Fino da Música, São Paulo, que apresentou nomes como Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Bosco, Ivan Lins e Alcione. Nos anos 80, dirige os Festivais de Verão do Guarujá, reunindo Jackson do Pandeiro, Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, Jorge Ben, Raul Seixas, Djavan, Beto Guedes e Alceu Valença. Mais tarde, produz a turnê de Milton Nascimento ao Japão (1988); dirige Milton e Gilberto Gil na série de concertos Basf Chrome Music (1989); nos anos 90 assume a direção geral do Festival Carrefour, que revela nomes como Chico César, Lenine, Sérgio Santos e Zélia Duncan; dirige para o SESC diversos shows, a série Ouvindo Estrelas, os 10 espetáculos Aberto para Balanço comemorativos dos 50 anos da entidade e o concerto de 100 anos de George Gershwin. Na televisão, apresentou a série Jazz Brasil pela TV Cultura. Produziu discos de Jacob do Bandolim, Orlando Silva, Fafá Lemos e Carolina Cardoso de Meneses e Elis Regina. Publicou os livros Música Popular Brasileira cantada e contada (1976), A Canção no Tempo (em coautoria com Jairo Severiano, 1997-98), João Gilberto (2001), A Era dos Festivais (2003) e Música com Z (2014), entre outros.

 

Júlio Medaglia

O maestro tem regido, no Brasil e em diversos países do mundo, além de atuar em diversos projetos culturais. É constantemente convidado para ministrar palestras em todo o Brasil, além de ser ensaísta e colaborador dos mais importantes órgãos de imprensa nacionais. Tem livros publicados como tradutor e autor (Música Impopular, já na segunda edição, Música, Maestro!, 2009). É membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Paulista de Letras, ocupando, nesta última, a cadeira nº 3, que pertenceu a Mário de Andrade. Tem composições, extraídas de suas trilhas sonoras para filmes, peças de teatro e TV, assim como arranjos seus, interpretados e gravados por membros da melhor orquestra do planeta, a Filarmônica de Berlim. Em 2005 estreou um novo e revolucionário programa na TV Cultura, Prelúdio, um “show de calouros” para jovens intérpretes de música clássica, revelando talentos da área.

 

Gil Jardim

Transitando entre a música erudita, a música instrumental e a MPB, produziu composições, arranjos e atuou  como maestro em turnês pelo Brasil e pelo mundo, em trabalhos com músicos como Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, César Camargo Mariano, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Egberto Gismonti, Gianluca Littera,  etc..  Como maestro dirigiu boa parte das grandes orquestras brasileiras: Orquestra Municipal de São Paulo, Orquestra de Câmara da OSESP, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, Orquestra Sinfônica de Recife, Orquestra Sinfônica da Bahia, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Jazz Sinfônica de São Paulo. No exterior dirigiu orquestras como a Brooklyn Academy of Music Symphony Orchestra (Nova Iorque), a Royal Philarmonic Concert Orchestra (Londres), a Camerata Mexicana (México), a Orquestra Regionalle del Lazio (Roma) e Orquestra de Camara Mayo ( Buenos Aires).

 

Fábio Caramuru – Curador, intérprete e apresentador

Como bolsista do governo francês, especializou-se com a pianista Magda Tagliaferro, em Paris, na década de 1980. Músico paulista de grande versatilidade, atua em diversos gêneros musicais como solista, camerista, arranjador e compositor. Aos 20 anos de idade, após vencer o Concurso Jovens Solistas da OSESP, executou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em primeira audição nacional, o Concerto para Piano e Instrumentos de Sopro, de Stravinsky. Ganhador do Grande Prêmio da Crítica-APCA em 1991, concluiu o mestrado na Escola de Comunicações e Artes da USP, onde defendeu dissertação sobre a obra de Tom Jobim. Tem sete CDs lançados, sendo dois autorais. Entre seus trabalhos recentes, destacam-se concertos como solista da OSESP, da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, da Orquestra Jazz Sinfônica, da Orquestra do Theatro São Pedro, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Brussels Philharmonic, na Bélgica; suas apresentações de música brasileira nos Estados Unidos, Canadá e na Europa, e de jazz, no Zinc Jazz Club de Nova York e no Modds Jazz de Zurique, no Club Reserva de Gent, no Festival de Jazz de Havana; o lançamento do álbum duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru (MCD); a realização do projeto Pocket Trilhas no Centro Cultural Banco do Brasil; sua parceria com o contrabaixista Pedro Baldanza resultou no CD de jazz autoral Bossa in the Shadows (Labor Records), tão elogiado pela crítica nacional e internacional quanto sua interpretação da música de Tom Jobim. Ultimamente vem se dedicando ao projeto Brasil em Dois Pianos, com o pianista e arranjador Marco Bernardo, bem como ao projeto autoral EcoMúsica, baseado na interação entre música e sons da natureza brasileira em seus diversos ecossistemas.


Mais informações à imprensa
11 3824-4200 / www.editorweb.com.br

 

 

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Russo vai se apresentar em cinco cidades a partir de domingo

João Luiz Sampaio, O Estado de S. Paulo
30 de maio de 2014

A passagem pelo Brasil do russo-israelense Boris Giltburg é prova do impacto que a vitória em um concurso internacional de prestígio pode ter na carreira de um pianista. Em pouco mais de uma semana, ele fará cinco concertos em cinco cidades e estados diferentes – parte de uma turnê que, desde o ano passado, o tem levado ao mundo todo.

Giltburg, prestes a completar 30 anos, venceu a edição de 2013 do Concurso Queen Elisabeth, realizado na Bélgica. Começa sua passagem pelo Brasil no domingo, quando abre, na Cidade das Artes, no Rio, a série Medalhas de Ouro do Piano, evento ligado ao Concurso Internacional BNDES de Piano. No dia 3, desembarca em Belo Horizonte, para concerto ao lado da Filarmônica de Minas Gerais. Em seguida, vem a São Paulo, onde faz recital, no dia 7, no Centro da Cultura Judaica; no dia seguinte, se apresenta em Curitiba, na Capela Santa Maria; e, dia 10, será solista ao lado da Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília. Há conversas sobre uma apresentação também no Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Combinados, os programas vão mostrar Giltburg às voltas com obras de Beethoven, Rachmaninoff, Schumann e Prokofiev. “Programas, às vezes, servem para explorar um compositor ou período; ou há uma peça que você quer tocar e as outras são colocadas em volta dela; em outros casos, a ideia é reunir um panorama interessante, que revele vários estilos e épocas. Na minha ida ao Brasil, foi esta terceira opção que me preocupou, com foco especial em dois grupos de compositores que são especiais para mim: os alemães e os russos”, diz o pianista em entrevista ao Estado.

Giltburg é fruto de diferentes culturas. Nasceu em Moscou, mas, ainda criança, mudou-se para Israel com a família. “Sou russo, israelense e judeu, uma mistura dos três”, diz. “Russo não apenas por ter nascido lá, mas porque, mesmo longe, cresci em meio à cultura russa: os livros, a poesia, a música, o idioma, tudo isso é importante para mim. Israelense porque este é o país em que vivi a maior parte de minha vida, onde estudei e onde estão minha família e meus principais amigos. E judeu porque é uma parte fundamental do que sou e sou muito feliz por fazer parte desta tradição.”

A música, conta o pianista, surgiu muito cedo em sua vida. “Sempre houve um piano em casa e me parecia quase natural que eu deveria tocá-lo”, ele lembra. “Eu pedi à minha mãe que me ensinasse quando eu tinha 5 anos e ela se recusou. Ela, minha avó e minha bisavó eram pianistas e minha mãe achava que já havia gente demais dentro de casa dedicada ao instrumento. Eu, ela dizia, deveria procurar outra coisa para fazer. Mas insisti, fiquei enchendo até que, enfim, comecei a ter aulas. Eu não sei se houve um momento especial em que me dei conta de que seria um pianista, eu simplesmente não parei de tocar desde o primeiro dia.”

Incomunicável. No Concurso Rainha Elisabeth, Giltburg venceu 11 candidatos de todo o mundo. O momento que mais o marcou, no entanto, foi a semana anterior à prova final. “É uma tradição antiga da competição: os finalistas são levados para uma casa nos arredores de Bruxelas, cada um com um estúdio com piano, para preparar as peças que serão tocadas na final. Além disso, recebemos pela primeira vez a partitura de um concerto que teremos que tocar, escrito especialmente para o concurso. Você chega à vila, entrega seu celular, computadores, tablet e só quando está incomunicável, sem contato algum com o mundo exterior, é que lhe entregam a partitura.”

Segundo ele, o clima era de camaradagem, acima de tudo, de troca de informações e experiências. A paixão pela música, garante, era o mais importante. E como ele definiria o papel da arte em sua vida? “A música é uma das maiores alegrias da existência. Como ouvinte, devoro quase tudo, de Palestrina e Bach às sinfonias de Brahms e Mahler, obras de Stravinski ou Shostakovich. Claro, há também um pouco de rock e jazz de tempos em tempos. E, como pianista, estar no palco, se um recital vai bem, é sentir como se você estivesse criando a música do zero, compartilhando-a com a plateia, embalado pelo silêncio da sala, pelo calor do público. É um prazer como poucos e me sinto com sorte. É um privilégio fazer isso para viver.”

Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,pianista-boris-giltburg-faz-turne-pelo-brasil,1173589

Pianista Boris Giltburg realiza turnê pelo Brasil

Virá ao Brasil o excepcional pianista israelense Boris Giltburg, grande vencedor do disputado Concurso Rainha Elisabeth da Bélgica de 2013. Seu pianismo impecável e sua sensibilidade apurada lembram muito a genialidade artística de Vladimir Horowitz.

Calendário de apresentações

1 de junho, às 17 h – Rio de Janeiro – Recital na Cidade Das Artes
3 de junho, às 20h30 – Belo Horizonte – Concerto com Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
7 de junho, às 20h – São Paulo – Recital no Centro de Cultura Judaica
8 de junho, às 16h – Curitiba – Recital na Capela Santa Maria
10 de junho, às 20h – Brasília – Concerto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

Programa dos recitais:

Beethoven – Sonata Patética (somente para o recital na cidade do Rio de Janeiro)
Rachmaninov – Momentos Musicais nº 1,2,3,4
Schumann – Fantasiestuecke op.12
Prokofiev – Sonata nº 7

Programa dos concertos com orquestra:

Concerto nº 1 de Rachmaninov, com a Filarmônica de Minas Gerais
Concerto nº 3 de Prokofiev, com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

Produção: Echo Promoções Artísticas

O pianista israelense Boris Giltburg, 30, foi o vencedor do Concurso Rainha Elisabeth 2013, realizado em Bruxelas, na Bélgica. O júri, presidido por Arie van Lisbeth, destacou que Giltburg demonstrou perfeita habilidade técnica, criatividade e emoção.
Seis pianistas de diferentes países atingiram a fase final da competição, considerada uma das mais importantes e prestigiadas do mundo. O Concurso Rainha Elisabeth, que comemora seu 75º aniversário, é realizado anualmente e a cada ano premia artistas de uma entre quatro áreas diferentes no campo da música clássica: violino, piano, composição e canto. O vencedor recebe um prêmio no valor de € 25.000.
Ao longo dos anos, Giltburg se apresentou como solista em várias orquestras em Israel e no exterior, além de tocar regularmente com a Orquestra da Câmara de Israel. Suas performances como solista com a Orquestra Filarmônica de Israel abriu as portas para sua carreira internacional. Também já se apresentou com a Orquestra Filarmônica de Londres, a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, a Royal Flemish Philharmonic, a Orquestra Sinfônica da BBC, a Orquestra Filarmônica de Hong Kong, a Orquestra Sinfônica de Praga, entre outras.

Echo Promoções Artísticas, empresa criada pelo pianista Fábio Caramuru,  realiza série de eventos celebrando seus 25 anos de existência.

A Echo Promoções Artísticas foi criada em 1988, pelo pianista Fábio Caramuru, atual diretor. A empresa se destaca no mercado pela idealização e realização de importantes projetos de natureza cultural, nos mais variados segmentos, no Brasil e no exterior. Atualmente, a Echo desenvolve projetos incentivados (Lei Rouanet e ProAC), eventos corporativos e iniciativas patrocinadas por empresas estatais.

Turnê com o violinista Andrey Baranov | Recitais em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro | setembro de 2013

Nascido em Leningrado em janeiro de 1986, Andrey Baranov é um dos mais proeminentes jovens violinistas da cena internacional. Desde os 10 anos de idade apresenta-se em concertos por toda a Europa, tendo atuado como solista de orquestras como a Filarmônica de São Petersburgo e a Royal Philharmonic. Em 2009, formou-se com louvor no conservatório de Lausanne, onde é atualmente professor assistente de Pierre Amoyal. Depois de conquistar inúmeros outros prêmios, Baranov coroou sua brilhante carreira ao conquistar em Bruxelas, em maio de 2012, o cobiçadíssimo Primeiro Prêmio no Concurso Internacional Rainha Elisabeth, um dos mais importantes e prestigiosos do mundo. Venceu o Concurso batendo 76 competidores de todas as partes do mundo e embolsou 25 mil euros, ganhando ainda o direito de uso por três anos de um violino Stradivarius de 1708! Acompanhado pela talentosa e promissora pianista Maria Baranova, sua irmã mais nova, Andrey Baranov faz um programa com obras que há décadas desafiam e põem à prova todos os violinistas – Sonata Kreutzer de Beethoven, Sonata de Ravel e Introdução e Rondó Capriccioso de Saint-Saëns. A apresentação tem patrocínio da Tractebel Energia.

Premiado duo de irmãos Nascida em 1988, a pianista Maria Baranova começou a estudar piano com 5 anos de idade. Aos 10 passou a tocar em duo com o irmão Andrey. Hoje amplamente reconhecida como musicista de câmara, Baranova tem se apresentado em vários países da Europa – Rússia, Alemanha, Inglaterra, França, Mônaco e Suíça – integrando diferentes grupos de câmara e também como solista. Ao longo dos últimos anos ela vem conquistando vários prêmios. Em 2010, ao lado do irmão, obteve o 3º lugar no concurso internacional de Duos em Katrineholm, na Suécia. Maria Baranova formou-se no conservatório de São Petersburgo em 2007 e continuou seus estudos na mesma instituição, sob orientação de Igor Lebedev, até obter um segundo diploma em 2012. Desde 2010 estuda no Conservatório de Lausanne, na Suíça, tendo como professores Marc Pantillon e Christian Favre.

ANDREY BARANOV  violino

MARIA BARANOVA  piano

16 de setembro, 21 horas | Cultura Artística Itaim | São Paulo

17 de setembro, 20 horas | Espaço Tom Jobim | Jardim Botânico, Rio de Janeiro

18 de setembro, 20 horas | Caixa Cultural Curitiba

PROGRAMA

Olivier Messiaen (1908-1992)
Tema e Variações (1932)

Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Sonata para violino e piano nº 9 em lá maior op. 47 “Kreutzer”

Eugène Ysaye (1858-1931)
Sonata para violino solo nº 6 op. 27

Benjamin Britten (1913-1976)
Lullaby and Waltz, da Suíte op. 6 para violino e piano

Maurice Ravel  (1862-1918)
Sonata para violino e piano nº1

Camile Saint-Saëns (1835-1921)
Introdução e Rondo Capriccioso em lá menor op. 28

Realização | Echo Promoções Artísticas

Patrocínio | Tractebel

Fábio Caramuru e sua mãe, Neide Bello Caramuru

Uma criança, cerca de dois anos e meio… Minhas lembranças mais remotas: meu pai tocando Meditação, de Tom Jobim, e Chove lá fora, de Tito Madi, em um piano recém chegado ao apartamento onde morávamos, no Jardim Paulista. Nessa época, minha mãe me ensinou as primeiras notas musicais, que eu repetia ao piano apenas com o dedo indicador da mão direita. Recordo-me também de me iniciar na percussão, batendo com uma faca na tampa daquele grande piano amarelado que, por minha causa, ficou marcado para sempre…

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Fábo Caramuru e sua mãe, Neide Bello Caramuru

Fábio Caramru na infância e sua mãe, Neide Bello Caramuru

Minha formação foi bastante tradicional. Após iniciar a vida musical com meus pais, fui encaminhado para minha primeira professora, uma russa excepcionalmente musical, Lidia Jefremov. Depois, com Zulmira Elias José, na Escola Magda Tagliaferro, obtive o diploma de piano. Com essas duas professoras estudei todo o repertório tradicional, indo de Bach a Stravinsky. Em seguida, ganhei uma bolsa do governo francês e tive a oportunidade de me aperfeiçoar com Magda Tagliaferro, em Paris, na década de 1980. Com a grande mestra do piano, aprimorei a sensibilidade musical, fazendo sobretudo obras do repertório francês do século XX. De tudo o que vivi e aprendi naquela época, o que ficou de mais agradável e marcante foi o gosto da busca contínua pela melhor sonoridade, sempre.

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Fábio Caramuru em concerto

Antes de ir para a França, já havia me formado em arquitetura, uma vez que decidi contar com uma segunda alternativa, caso não pudesse viver somente da música. Quando voltei ao Brasil, com 24 anos, casado e com maiores responsabilidades, resolvi trabalhar como arquiteto. Vinha há algum tempo sentindo um certo desconforto na minha relação com a música. O prazer de tocar estava diminuindo a cada dia e, na ocasião, não consegui descobrir as causas de meu descontentamento. Posteriormente, notei que não via sentido algum em reproduzir o mesmo repertório executado por milhares de pianistas no mundo inteiro. A minha percepção, na época, era de que aquilo tudo havia se tornado uma grande inutilidade. Não queria ser simplesmente mais um… Essa situação culminou com um afastamento temporário do piano. Na época, parecia ser uma decisão definitiva e, assim, passei a me dedicar a outras atividades, primeiramente à arquitetura, e, posteriormente, à realização de eventos culturais. É importante mencionar que, quando criança, estudei em uma escola bastante tradicional, onde também estudei piano sob o signo do rigor, sempre ouvindo “isso pode, aquilo não pode…” etc. Mais tarde, descobri que meu descontentamento com a música estava relacionado a esse tipo de educação. O Brasil é um país muito peculiar: miscigenado, tropical, diversificado, cheio de ritmos, mas ainda continuamos querendo imitar ad nauseam o purista modelo europeu. Consequentemente ficamos, na maior parte das vezes, feito papagaios, repetindo e ouvindo os mesmos “Beethovens, Mozarts e Schuberts”, como artistas e plateias do dito “primeiro mundo”, em vez de enxergarmos, aceitarmos e explorarmos o enorme potencial de nossa música. Podemos ser muito mais interessantes e creio cada vez mais que o termo erudito, no sentido estrito da palavra, não se aplica à nossa realidade, tanto que a música erudita brasileira está repleta de elementos característicos de nossa cultura popular. Porém, a música erudita nacional dificilmente é compreendida e bem interpretada: Se um pianista toca uma obra de um compositor erudito brasileiro, sem verdadeiramente penetrar na alma popular de nosso país, corre o risco de fazer uma interpretação linear e desinteressante. Isso é muito comum e ocorre com grande parte dos músicos de concerto. Penso que um dos segredos de uma boa interpretação da música brasileira está em interpretar a partitura de maneira mais livre, produzindo, assim, uma sonoridade mais adequada e flexível. Quando toco Jobim, Villa-Lobos ou qualquer outro compositor nativo, procuro sempre estar atento a essa questão, sempre com um olhar na fonte popular, buscando formas de traduzir as notas escritas com propriedade, transformando-as em sons generosamente brasileiros.

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Fábio Caramuru em Brasília

Fábio Caramuru em Brasília, por Christoph Diewald

Retomada

O distanciamento do piano durou alguns anos, até perceber que o problema não estava exatamente no instrumento e sim na maneira como eu me relacionava com o mesmo: minha prática era pautada no rigor excessivo, imposto pelas normas inflexíveis da música erudita. Na verdade, a música me fazia muita falta e nunca me afastei totalmente dela. Continuava tocando sem compromisso, em casa, intimamente, entre quatro paredes. Aos poucos, resgatei o prazer verdadeiro na música, o mesmo prazer lúdico de minha infância. É interessante lembrar que isso aconteceu graças à música brasileira, por meio da qual voltei ao piano por um outro viés, que não o do rigor. Pesquisei diversos álbuns de choros, valsas brasileiras, sambas, maxixes. Brinquei com as músicas dos mestres Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Inah Sandoval. Voltei a tocar os eruditos, tais como Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Villa-Lobos, Cláudio Santoro e, por fim, cheguei ao Tom Jobim.

Humildemente posso dizer que as mãos do grande mestre carioca me devolveram definitivamente ao meu verdadeiro rumo: o de músico profissional. Mergulhando na música de Jobim houve plena e imediata identificação com sua poética, com sua estética simples e econômica. Tudo isso não foi à toa, pois os grandes modelos de Tom Jobim também haviam me inspirado durante toda a vida: um rico mix das sonoridades e harmonias dos franceses Ravel, Satie e Debussy com os ritmos e sonoridades dos brasileiros Villa-Lobos e Radamés Gnattali. Foi assim que recuperei meu entusiasmo musical e pude trilhar boa parte das canções jobinianas, explorando o potencial pianístico contido em cada uma delas. Desde então venho estudando a música de Jobim e aprendendo mais e mais com a arte desse ser iluminado, que sintetiza como ninguém, com elegância e simplicidade, o imaginário musical brasileiro.

A partir de 2003, com performances de improvisação livre, passei a conquistar também maior flexibilidade como intérprete e criador musical, libertando-me para além das amarras do rigor das partituras.
Hoje, posso dizer que me sinto cada vez melhor diante do piano, continuando na eterna busca pelo aprimoramento da minha linguagem, que, no meu caso, é consequência de uma história pessoal nada linear. Toco aquilo que sou: do erudito ao popular, do brasileiro ao tradicional, e considero-me sobretudo um inventor. Não me vejo como um pianista essencialmente técnico, mas sim como um inquieto “buscador” de sonoridades. Acredito que fazer música seja, antes de tudo, emocionar-se e emocionar, e é assim que procuro viver sempre o momento presente de cada performance: intensamente.

(Texto publicado no anuário da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, na edição de setembro de 2012)[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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Três gravações de Fábio Caramuru irão ao ar:
Flanando, AfroSamba e Coral das Bachianas de Villa-Lobos (versão do Duo Caramuru-Baldanza)

Soprano Haeran Hong e pianista Marco Bernardo, 2012

Vencedora do Concurso Rainha Elisabeth apresenta-se no Brasil | 29 de agosto a 8 de setembro de 2012

O Concurso Internacional de Música Rainha Elisabeth da Bélgica (http://www.cmireb.be/en/) é considerado atualmente o mais importante do mundo, já tendo alcançado prestígio internacional inigualável. Esse concurso vem sendo realizado há muitos anos e tem premiado musicistas com base em rigorosos critérios.

Os jovens vencedores desse certame – pianistas, violinistas, cantores e compositores – são agraciados com excepcionais oportunidades, tais como a certeza de uma agenda de concertos pelo mundo todo, lançando-os em carreiras internacionais.

A iniciativa inédita passou a incluir o Brasil no roteiro de concertos associados ao Concurso, oferecendo ao nosso público a oportunidade de conhecer a genialidade artística desses jovens artistas.

A colaboração entre o Brasil e o Concurso Rainha Elisabeth representa agora uma ação regular, com a organização anual de concertos dos futuros laureados. Em 2012, acontecerá a terceira edição do projeto no Brasil, apresentando a soprano coreana Haeran Hong, vencedora do Concurso realizado em 2011, acompanhada do pianista brasileiro Marco Bernardo. Os recitais acontecerão em São Paulo, no dia 29 de agosto, no Cultura Artística Itaim; no Theatro Muncipal do Rio de Janeiro, no dia 01 de setembro, e na cidade de Campos do Jordão, no dia 8 de setembro.


Haeran Hong (soprano)

A soprano coreana Haeran Hong foi a grande vencedora do Concurso Internacional Rainha Elisabeth, realizado em 2011, na Bélgica. Em 2010, venceu também a Career Bridge Competition, em Nova York. Possui mestrado em estudos operísticos, pela Juilliard School, sendo bacharel em música pela Universidade Nacional de Artes da Coreia, graduada em 2009.
Hong já se apresentou em diversas óperas, com papéis de destaque, incluindo, Susanna, em “As Bodas de Figaro”, no Teatro de Ópera da Universidade Nacional Coreana e no Teatro de Ópera da Juilliard School, e Adina, em“L’elisir d’amore”, no Teatro de Ópera da Universidade Nacional Coreana. Também atuou como Gilda, em Rigoletto, com a Companhia de Ópera Guang-Gin Gu. Ainda no Teatro de Ópera da Juilliard School, teve os papeis de Poppea (“L’Incoronazione di Poppea”), Soeur Constance (“Dialogues des Carmélites”), Dalinda (“Ariodante”), e Papagena (“A Flauta Mágica”).
Em 2010, obteve os papéis de Barbarina (“As Bodas de Fígaro”) e Seleuce (Tolomeo), na Glimmerglass Opera, como parte do Young Artists Program. Suas performances ocorreram sob regência de maestros como M. Armiliato, H. Bicket, C. Curnyn, D. Angus, A. Manson, G.T. Wedow, entre outros.

Haeran Hong estreou profissionalmente como Pamina, em “A Flauta Mágica”, no Centro de Ópera Daejeon. Em 2009, apresentou-se na Juilliard School como Dalinda, em Ariodante, de Handel. A soprano obteve o primeiro lugar nos Concurso Daegu e na Competição da Universidade Cristã de Geórgia. Foi também condecorada pelo Ministério da Cultura Coreano. Em 2012, fará uma turnê mundial, apresentando-se em diversos países, incluindo o Brasil, no qual se apresentará em recitais em três cidades. Em 2012/2013 participará da temporada no Metropolitan Opera, atuando em Parsifal, Un Ballo in Maschera e Dialogues des Carmélites.

Programa do recital

Georg Friedrich HANDEL (1685-1759)
Giulio Cesare
V’adoro, Pupille, Saette d’Amore (Ato II, Cena II)
Piangerò la Sorte Mia, Si Crudele (Ato III, Cena III)

Franz SCHUBERT (1797-1828)
Rastlose Liebe, Op. 5 Nº 1 (Goethe)
Franz Schubert: Die junge Nonne, Op. 43, Nº 1 (Craigher)

Claude DEBUSSY (1862-1918)
Pierrot (Th. De Banville)
Apparition (Stéphane Mallarmé)

Johannes BRAHMS (1833-1897)
Intermezzo em Si Bemol menor, Op. 117, Nº 2 (piano solo)

Hugo WOLF (1860-1903)
Italienisches Liederbuch (Heyse)
Auch kleine Dinge
Du denkst mit einem Fädchen mich zu fangen
Ihr jungen Leute
Wir haben Beide lange Zeit geschwiegen
Schweig’ einmal still
Ich hab’ in Penna einem Liebsten

Franz LISZT (1811-1886)
Oh! Quand je dors (Hugo)

Léo DELIBES (1836-1891)
Les Filles de Cadix (bolero)(Alfred de Masset)

Gaetano DONIZETTI (1797-1848)
La Zingara

Gioacchino ROSSINI (1792-1868)
Péchés de Vieillesse
La Fioraia Fiorentina

29 de agosto – 21h
Cultura Artística Itaim – São Paulo / SP
Capacidade: 303 lugares
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Itaim Bibi
Ingressos: 11 4003 1212 – www.ingressorapido.com.br
Mais informações: www.culturaartistica.com.br/

1 de setembro – 20h30
Theatro Municipal do Rio de Janeiro / RJ
Praça Marechal Floriano, s/n, Centro
Ingressos: www.ingresso.com.br
FRISA/CAMAROTE: R$ 480,00
PLATÉIA / BALCÃO NOBRE: R$80,00
BALCÃO SIMPLES: R$ 50,00
Galeria: R$ 30,00
Mais informações: www.theatromunicipal.rj.gov.br

8 de setembro – 15h

Associação AmeCampos
Campos do Jordão / SP
Informações: 12 3662 2611
Entrada Franca

O projeto é uma iniciativa da Echo Promoções Artística, com direção de Cristina Barros-Greindl e Fábio Caramuru

AOLMP Radio Online Facebok

The radio stream link is: https://www.facebook.com/AOLMPRADIO/app_208195102528120

The official chat link for the show is: http://www.facebook.com/groups/219626174749810/

You can also chat on the day of the event on the Facebook event page which can be found at:
https://www.facebook.com/events/444751555549407

The radio show is hosted by MDESTINY from Artist Online Music Promotions in collaboration with Stargate Productions.

The participants are:
Maria Del Mar Cabazuelo – Spain/Italy
Janni Littlepage, USA
Laura Casale, USA
Luigi Saracino – Italy
Mark Barnes – USA
Gabriel Vivas – USA
Frantz Eddy Daniel Jr. (F.E.D) – USA/Haiti
Naki Ataman – Turkey
SungBong Choi – Korea
Antonio Simone – Italy
John Sokoloff – USA/Russia
Don Dinesh Subasinghe – Sri Lanka
Cosimo Antitomaso – Italy
Fabio Caramuru, Brazil
Benedikt Brydern, USA

Fábio Caramuru toca no ACM in Concert

O pianista Fábio Caramuru se apresenta no projeto ACM in Concert.

No programa, obras de Tom Jobim, Villa-Lobos, Francis Hime, Baden Powell e do próprio Fábio Caramuru.

Grátis
27 de maio de 2012 | 16h
ACM | Consolação
Rua Nestor Pestana, 147 | São Paulo | SP
Informações por telefone | 11 3138 3000