Posts

Projeto Tom Jobim Instrumental, Caixa Cultural São Paulo, 24 a 27 de janeiro de 2019, direção artística Fábio Caramuru

Série instrumental celebra a obra de Antônio Carlos Jobim em quatro concertos gratuitos.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 24 a 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), “Tom Jobim Instrumental”, uma série de concertos com a participação de oito grandes instrumentistas brasileiros em homenagem a Jobim.

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é um dos maiores nomes da música brasileira. Notável como compositor, pianista e arranjador, foi um dos criadores do histórico movimento bossa nova.

Para relembrar e celebrar o seu 92º aniversário, a série “Tom Jobim Instrumental” presta homenagem ao compositor através de quatro concertos dedicados a interpretações de sua obra por grandes nomes da música instrumental brasileira que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado.

São 46 obras criteriosamente escolhidas entre suas mais de 300 composições. Delas, 18 são de autoria exclusiva de Jobim. As demais foram escritas por Tom e receberam letra de parceiros como Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Aloysio de Oliveira e Chico Buarque.

Os concertos têm programas diferentes que serão exibidos em duas apresentações na semana. “É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, diz Fábio Caramuru, pianista que assina a direção musical. “Homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, é um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados”, conclui.

O projeto apresentará ainda dois bate-papos sobre Tom Jobim e sua obra. No dia 25, com Fábio Caramuru e Marco Bernardo e no dia 26 com Fábio Caramuru e João Marcello Bôscoli.

BATE PAPOS

No dia 25 (sexta-feira), aniversário de Tom, Fábio Caramuru e Marco Bernardo conversão sobre as influências musicais de Tom Jobim e seus estilos de composição.

No dia 26 (sábado), os temas do bate-papo entre Fábio Caramuru e João Marcello Bôscoli serão a vida e a obra de Tom, a convivência do maestro soberano com grandes nomes da MPB e a música de Jobim no mundo.

PROGRAMAÇÃO

Nos dias 24 (quinta-feira) e 26 (sábado), Fábio Caramuru, piano, Camilo Carrara, violão, e Toninho Ferragutti, acordeom, farão apresentações solo, apresentando releituras de temas emblemáticos de Tom Jobim, como “Chovendo na roseira”, “Dindi”, “Garota de Ipanema”, “Desafinado”, “Wave” e “Samba do avião”.

Canções: Água de beber / Chovendo na roseira / Quebra-pedra / A correnteza / Dindi / Two kites / Lígia / Meu amigo Radamés / Sabiá / Garota de Ipanema / Insensatez / A felicidade / Caminhos cruzados / Eu te amo / Corcovado / Samba de uma nota só / Wave / Luísa / Modinha / Passarim / Surfboard / Ela é carioca / Samba do avião / Boto / Choro

Nos dias 25 (sexta-feira) e 27 (domingo), Marco Bernardo, piano, Léa Freire, flauta, Patrícia Ribeiro, violoncelo, Edson Ghillardi, percussão, e Djalma Lima, guitarra, farão apresentações em formações variadas trazendo clássicos como “Olha Maria”, “Gabriela”, “Águas de março”, “Chega de saudade” e “Retrato em Branco e Preto”, entre outros.

Canções: O Morro não tem vez (Favela) / Derradeira primavera / Na hora do adeus / Imagina / Olha Maria / O que tinha de Ser / Gabriela / Borzeguim / Brigas nunca mais / Luciana / Outra vez / Águas de março / Mojave / Lamento no morro / Valsa do Porto das Caixas / Chega de saudade / Retrato em branco e preto / Inútil paisagem / Foi a noite / Eu sei que vou te amar / Anos dourados

SERVIÇO
Tom Jobim Instrumental
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro) – próximo à estação Sé do Metrô
Data: 24 a 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo)
Horário: às 19h15
Informações: (11) 3321 4400
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 80 lugares
Duração: 70 minutos
Entrada Franca: ingressos distribuídos a partir das 9h do dia do evento
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Assessoria de Imprensa do Espetáculo
Matias José Ribeiro – Gabinete de Comunicação
Telefone:  (11) 98102 9870
E-mail: matias.ribeiro@gabinete.com.br

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
Tel.: (11) 3321 4400
cultura.sp@caixa.gov.br
www.agenciacaixadenoticias.com.br | @imprensaCAIXA
http://www.facebook.com/CaixaCulturalSaoPaulo
www.instagram.com/caixaculturalsp


Pianista Fábio Caramuru, criador do projeto EcoMúsica, no Parque Ibirapuera, 2017

Fábio Caramuru é um pianista de formação erudita. Foi o último aluno brasileira de Magda Tagliaferro em Paris, com mestrado pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Mas é na divisa entre o erudito e o popular que Fábio vem se destacando nos últimos anos. Suas interpretações pianísticas da obra de Tom Jobim têm ganhado notoriedade pela crítica especializada. Dentre os diversos CDs lançados pelo pianista destaca-se “Piano: Tom Jobim por Fábio Caramuru”, um álbum duplo com 28 faixas. Além disso, marcou época a série de apresentações do projeto “Brasil em Dois Pianos”, com o pianista e arranjador Marco Bernardo, com quem realizou o projeto “Brasil em Dois Pianos  – Turnê Nacional”(Correios), além de concertos na Sala São Paulo e na série Instrumental SESC Brasil.

EcoMúsica

Em 2016, destacaram-se os lançamentos do videoclipe Cigarra  e do seu mais novo projeto, EcoMúsica, onde suas composições autorais dialogam com trinados de pássaros e sons de insetos. Trata-se de um tributo lírico-musical à fauna brasileira. Em setembro de 2016, ocorreu o lançamento do CD “EcoMúsica | Conversas de um piano com a fauna brasileira”, pelo conceituado selo japonês Flau –  flau.jp –  com distribuição para Ásia, Europa e América do Norte. O sucesso tem sido tão grande que o selo Flau agendou uma série de concertos para divulgar o disco em diversas cidades do Japão, entre abril e maio de 2017. Dessa experiência no Japão nasce seu mais novo projeto: “EcoMúsica: Birds in Japan”, onde suas composições agora dialogam com pássaros do Japão. Este CD está previsto para ser lançado em 2018, em função das comemorações dos 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil.

Para esta apresentação especial no Centro Cultural da Aliança, Fabio apresenta algumas peças do CD “EcoMúsica”, um recital acompanhado com projeção de imagens dos pássaros brasileiros. Irá também contar suas impressões da turnê no Japão, quando visitou também algumas comunidades brasileiras, a convite do Consulado do Brasil em Tokyo.

O CD EcoMúsica | Conversas de um piano com a fauna brasileira (14 faixas) estará sendo vendido no dia do Concerto na Aliança, por R$ 30,00.

 

SERVIÇO
FABIO CARAMURU ECOMÚSICA
Data | 9 de Dezembro, sábado, ao meio-dia pontualmente.
Local | Centro Cultural Aliança (Rua Deputado Lacerda Franco, 328 Pinheiros São Paulo SP)
Grátis, por ordem de inscrição (email: pinheiros@aliancacultural.org.br e tel.: (11) 3031-5550)

Camargo Guarnieri e Fábio Caramuru

Neste mês em que o Brasil celebra os 110 anos de nascimento do compositor Camargo Guarnieri (1907-1993), expresso aqui minha reverência a esse ilustre artista que traduziu como ninguém a alma musical paulista. Hoje me dou conta da força de sua influência em minha linguagem pianística.

A foto encontrada aqui foi tirada em novembro de 1977, em Ribeirão Preto, ocasião em que recebi o primeiro prêmio das mãos do próprio Guarnieri, em um Concurso Nacional de Piano dedicado à sua obra, comemorativo dos seus 70 anos.

Ouça aqui o Estudo nº6, gravado em setembro de 1999 no Teatro Cultura Artística, que integra o meu CD Especiarias do Piano Paulista:

      Camargo Guarnieri - Estudo nº 6, por Fábio Caramuru - Camargo Guarnieri - Estudo nº 6, por Fábio Caramuru

28 a 31 de julho de 2016 | 19h15

A CAIXA Cultural São Paulo tem, nos últimos dias de julho, um projeto musical inédito: os Concertos Afro-Brasileiros. Com entrada gratuita e patrocínio da Caixa Econômica Federal, o projeto tem em sua programação composições de autores brasileiros inspiradas em temáticas africanas e afro-brasileiras. Com curadoria de Fábio Caramuru, pianista e compositor, e de Ligia Fonseca Ferreira, professora e pesquisadora, doutora pela Universidade de Paris 3 – Sorbonne, com tese sobre Luiz Gama (um dos mais combativos abolicionistas de nossa história), hoje docente do Departamento de Letras (área de língua e literatura francesa) da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Profa. Ligia Ferreira e Fábio Caramuru, curadores do projeto "Concertos Afro-Brasileiros"

Profa. Ligia Ferreira e Fábio Caramuru, curadores do projeto Concertos Afro-Brasileiros

Os concertos têm programas diferentes e serão apresentados duas vezes cada. Nos dias 28 e 30 de julho, quinta-feira e sábado, reunindo os músicos Fábio Caramuru, Daniel Murray e o trio Hercules Gomes, Leandro Oliveira e Joelson Menezes, peças instrumentais de autores como Pixinguinha, Patápio Silva, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Tom Jobim e Carlos Gomes. Destaque para “A Cayumba” (Dança dos negros), de Carlos Gomes, obra de 1857, primeira dança negra do nosso repertório pianístico.

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Irmãs Edna D'Oliveira e Edineia de Oliveira

Irmãs Edna D’Oliveira e Edineia de Oliveira

Nos dias 29 e 31 de julho, sexta-feira e domingo, com as cantoras Edna D’Oliveira e Edineia de Oliveira e os músicos Marco Bernardo e Patricia Ribeiro, serão apresentadas peças instrumentais e vocais de autores como Waldemar Henrique, Hekel Tavares, Ernâni Braga e Villa-Lobos, além de uma série de canções africanas. Destaque para “Xangô”, de Villa-Lobos, canto fetiche de macumba escrito em 1919. Ao final de cada uma das apresentações a música brasileira de inspiração africana será discutida pelos artistas e pelo público presente, sempre com mediação da professora Ligia F. Ferreira.


QUINTA-FEIRA, 28 de julho & SÁBADO, 30 de julho | 19h15

DANIEL MURRAY, violão

  • Paulo Bellinati (1950) | Jongo
  • Daniel Murray (1981) | Interlúdio
  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) | Estudo nº 12

FÁBIO CARAMURU, piano

  • Carlos Gomes (1836-1896) | A Cayumba (Dança dos negros)
  • Camargo Guarnieri (1907-1993) | Dança negra
  • Baden Powell (1937-2000) e Vinicius de Moraes (1913-1980) | Consolação
  • Tom Jobim (1927-1994) e Vinicius de Moraes (1913-1980) | Água de beber

HERCULES GOMES, piano, LEANDRO OLIVEIRA, flauta, & JOELSON MENEZES, clarinete

  • Abel Ferreira (1915-1980) | Chorando baixinho
  • Raul de Barros (1915-2009) e Ary dos Santos | Na Glória
  • Patápio Silva (1880-1907) | Primeiro amor
  • Pixinguinha (1897-1973) | Gargalhada
  • Ernesto Nazareth (1863-1934) | Confidências
  • Radamés Gnattali (1906-1988) | Remexendo
  • Pixinguinha (1897-1973) e Benedito Lacerda (1903-1958) | 1 x 0

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Pianistas Hercules Gomes e Marco Bernardo

Pianistas Hercules Gomes e Marco Bernardo

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Leandro Oliveira, Patricia Ribeiro e Daniel Murray

Leandro Oliveira, Patricia Ribeiro e Daniel Murray

SEXTA-FEIRA, 29 de julho & DOMINGO, 31 de julho | 19h15

PATRICIA RIBEIRO, violoncelo,  MARCO BERNARDO, piano

  • Eloá Gonçalves (1986) | Maracatu
  • João Linhares (1963) | Coco

MARCO BERNARDO, piano

  • Fructuoso Vianna (1896-1976) | Dança de negros

EDNA D’OLIVEIRA, soprano,  EDINEIA DE OLIVEIRA, mezzo soprano, & MARCO BERNARDO, piano

  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) | Estrela é lua nova
  • Marlos Nobre (1939) | Dengues da mulata desinteressada
  • Waldemar Henrique (1905-1995) | Abaluaiê
  • Francisco Mignone (1897-1986) | Quizomba, Dança do rei Chico com a rainha N’Ginga
  • Hekel Tavares (1896-1969) e Joracy Camargo (1898-1973) | Leilão
  • Ernâni Braga (1888-1948) | O Kinimbá e Nigue-Nigue-Ninhas
  • Hervé Cordovil (1914-1979) | Prece a São Benedito
  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) | Xangô

Entremeadas às peças acima, serão cantadas, à capella, as seguintes canções africanas:

  • ‘Shosholoza’, ‘Nkosi, Nkosi’, ‘Itonga’, ‘Siyahamba’ e ‘Nkosi Sikelelel’ iAfrika’

Exaltação de uma “alma africana”

É inegável a contribuição dos negros para a formação do povo, da cultura, do folclore, das artes e do nosso próprio caráter de brasilidade – seja do ponto de vista interno quanto dos que olham o Brasil de fora. Isso a despeito dos quase quatro séculos de escravatura que marcaram a história do Brasil. Desde o passado colonial os descendentes de africanos que chegaram ao País nos porões de “navios negreiros” sofreram com os estigmas que recaíam sobre a África. Segundo a ideologia reinante, naquele continente brotara uma “raça inferior”, desprovida de “história” e de “escrita”, incapaz de qualquer produção artística, filosófica ou abstrata.

Finda a escravidão, em 1888, o que se pensava sobre os negros pouco mudou. Os afrodescendentes ficaram sempre confinados às camadas mais humildes e iletradas da sociedade brasileira. Como consequência, observa-se até hoje que, em geral, as manifestações culturais e artísticas negras, especialmente as musicais, são quase invariavelmente vinculadas ao registro “popular”. No entanto, desde a segunda metade do século XIX, encontramos compositores eruditos, brancos e negros que se inspiraram em melodias e ritmos africanos ou afro-brasileiros.

Tomadas de forma esparsa, talvez hoje não se tenha a dimensão exata, no campo da música erudita, da representatividade e da riqueza dessa expressão musical que a tantos fascina, em virtude da exaltação de uma “alma africana”, presente não só no Brasil mas em outros espaços da “afro-diáspora” nas Américas. Prova disso é o fato de um dos maiores regentes da atualidade, o maestro Gustavo Dudamel, ter incluído no repertório da Orquestra Simón Bolívar, da Venezuela, a peça “Batuque”, de Lorenzo Fernández, sempre entusiasticamente aplaudida por plateias internacionais.

Matrizes essenciais da “alma brasileira”

O projeto Concertos Afro-Brasileiros pretende, portanto, reunir um repertório que permita jogar luzes sobre os temas negros presentes na nossa música erudita. Como que sinalizando, assim, o caminho inverso ao que normalmente se acredita, ou seja, de como os temas negros, ditos populares, se converteram em fontes e fertilizaram uma produção musical erudita que traduz uma das matrizes essenciais da “alma brasileira”. Do ponto de vista educativo, a ideia do projeto – que visa igualmente a (in)formação – pretende reforçar a questão da Consciência Negra, oferecendo ao público conteúdo e conceito seguramente inéditos em nossas programações culturais.


CONCERTOS AFRO-BRASILEIROS

Local | CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro)
Data | de 28 a 31 de Julho de 2016 (quinta-feira e domingo)
Hora | 19h15
Informações | 11 3321 4400
Classificação indicativa | livre
Capacidade | 80 lugares
Duração | 60 minutos
Entrada franca (ingressos distribuídos a partir das 9h da manhã, no dia de cada apresentação)
Acesso para pessoas com deficiência
Realização | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br
Patrocínio | Caixa Econômica Federal[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Projeto 20 Anos de Saudade faz um sobrevoo prático nas obras de Tom Jobim

Sob a curadoria do pianista Fábio Caramuru, shows na Caixa Cultural fazem homenagem ao maestro

Julio Maria, O Estado de S. Paulo
17 de julho de 2014

Duas notas e um mundo inteiro se abria. Simples assim. Duas notas tocadas pelas mãos de um homem que se dizia pianista frustrado, mas que achava seus caminhos partindo de ideias pequenas que bem poderiam sair da brincadeira de uma criança. Menos era mais, dizia Tom Jobim, mas seu menos saía pela janela do quarto e crescia, tomava proporções sinfônicas, virava um gigante. E, quando voltava para suas mãos, no final da tarde, era de novo apenas duas notas.

Jobim morreu há 20 anos, quando seu coração parou durante uma angioplastia para o tratamento contra um câncer. Um repórter conseguiu falar com Chico Buarque na rua logo depois da notícia da morte. Ele estava desnorteado. “Eu não sei o que vai ser, não sei. Era para ele que eu fazia tudo.”

O maestro partiu sem explicar direito que negócio era aquele de fazer música daquele tamanho com os sentimentos do menino que vê um passarinho. Deixou a tarefa para quem quisesse destrinchá-la. E a vez é do pianista Fábio Caramuru, curador do projeto 20 Anos de Saudade, um interessante sobrevoo bem mais prático do que teórico sobre a produção jobiniana.

Serão três shows e uma mesa de conversas a partir desta quinta-feira, 17, às 19h15, na Caixa Cultural. “A ideia foi mostrar a diversidade de seu legado”, diz Fábio. Ainda que o intuito não seja o didatismo, os recortes estão claros: a cantora Paula Morelenbaum e o violoncelista e arranjador Jaques Morelenbaum fazem a abertura, com a percussão de Marcelo Costa e o violão de Lula Galvão.

Paula e Jaques foram células da sonoridade de Jobim por dez anos, quando integraram a Banda Nova, ou Nova Banda, formada para gravar e acompanhar o maestro em shows. “A voz de Paula se adapta perfeitamente ao conceito musical de Jobim”, diz Fábio. Se é assim, Paula lembra, que seja natural. Ela nunca forçou uma interpretação quando esteve diante de Tom. “Isso é a sensibilidade que me faz ir por este ou aquele caminho. O fato de ter convivido com ele por dez anos, por sua vez, também me permitiu saber das coisas de que ele gostava.”

Jaques, a quem o compositor chamava de maestro, fala de Tom com um brilho na voz. “Eu não precisaria ter tocado com ele por dez anos para querer interpretar essas músicas. Estou impregnado de Jobim em cada poro.” Mas o fato é que ele tocou, e dez anos o fizeram saber como funcionava a cabeça de seu mestre. “Imagina, eu era uns 20 anos mais jovem do que ele, e podia respirar seu ar, ver como ele apertava a tecla de um piano, entender a paixão que ele tinha diante de sua própria música, dizendo ‘que maravilha!’”

No repertório dos Morelenbaums, estarão músicas como o Surfboard, Samba de Uma Nota Só, Brigas Nunca MaisÁguas de Março, O Grande Amor, Sabiá, InsensatezFalando de Amor, Retrato em Branco e Preto e Wave.

Na sexta-feira, 18, será a vez de o violonista e arranjador Mario Adnet, seguido por piano, sax e flauta, mostrar a frente camerística desenvolvida por Jobim depois de seu início bossa-novista e, ainda antes disso, ligado aos sambas-canção. “Adnet tem essa vivência, compreende bem esse conceito mais sinfônico.”

E eis um dos maiores trunfos do maestro. “O menos era mais. Quando analisamos as composições, as harmonias que ele fazia, percebemos que não sobra e não falta nada, é impressionante. E você sente que sua origem era sempre o piano, embora ele dissesse ser um pianista limitado.”

Se não fosse pianista, mas sim violonista, por exemplo, a obra de Jobim seria a mesma? “Eu acho que não. A composição dele era claramente originada nas teclas do piano”, responde Fábio. Embora, faça-se justiça, Jobim tocasse violão muito bem. “E o fato de ser limitado, como ele dizia, talvez fosse sorte”, completa o pianista, refletindo sobre as melodias e as harmonias de acidentes e intervalos apenas necessários. Fábio e Marco Bernardo apresentam, sábado, 19, também a partir das 19h15, obras de Jobim com dois pianos. Será a vez de mostrar as águas que Jobim bebeu – sobretudo as de Radamés Gnattali, Villa-Lobos, Debussy e Ravel, e a fonte que se tornou, evidente nas mãos de Egberto Gismonti (Baião Malandro), Cesar Camargo Mariano (Samambaia) e Gilberto Gil (Domingo no Parque). Às 20h30, haverá uma conversa com o público, estimulada pelos debatedores, o pesquisador Zuza Homem de Mello, os maestros Julio Medaglia e Gil Jardim, e o próprio Fábio Caramuru.

O domingo, 20, vai ficar com a cantora Alaíde Costa e o pianista Giba Estebez, representando os primórdios de Tom Jobim, uma era bem mais passageira do que aparenta a chamada bossa nova.

TOM JOBIM – 20 ANOS DE SAUDADE

Caixa Cultural. Praça da Sé, 111, centro, tel. 3321-4400. 5ª a dom., 19h15. Grátis. Até 20/7.

Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,projeto-20-anos-de-saudade-faz-um-sobrevoo-pratico-nas-obras-de-tom-jobim,1529698

TOM JOBIM, 20 ANOS DE SAUDADE CELEBRA LEGADO DO COMPOSITOR, COM

APRESENTAÇÕES MUSICAIS E ENCONTRO PARA DISCUTIR A OBRA DO MAESTRO SOBERANO

 

Evento tem curadoria de Fábio Caramuru e acontece na Caixa Cultural, em SP. Entrada é franca

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é considerado por muitos o maior artista de todos os tempos da música brasileira.

Criador e nome de referência do histórico movimento bossa nova, notável maestro, compositor, pianista e arranjador, ele terá seu legado revisitado entre os dias 17 e 20 de julho de 2014, na Caixa Cultural, em São Paulo, com a série Tom Jobim, 20 Anos de Saudade.

Com curadoria do pianista e produtor Fábio Caramuru, o evento terá entrada franca. Em quatro apresentações, reunirá diversas formações e artistas de reconhecida trajetória, que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado, entre eles Paula e Jaques Morelenbaum, Alaíde Costa, Mario Adnet e Marco Bernardo, além do próprio curador, que em 2007 realizou o projeto Tom Jobim 80 Anos, no Rio de Janeiro, com patrocínio dos Correios.

Ao longo da programação, serão lembradas cerca de 60 canções de Tom Jobim e alguns de seus parceiros, tais como Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Billy Blanco, Radamés Gnattali e Cesar Camargo Mariano. Além disso, seu legado também será tema de um encontro de especialistas, no dia 19: o jornalista Zuza Homem De Mello, os maestros Júlio Medaglia e Gil Jardim e o curador do projeto, Fábio Caramuru, debaterão a obra de Jobim com o público.

“Para mim, homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, sendo um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados. É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, afirma Caramuru.


Programação

17 de julho | quinta-feira |19h15
Paula Morelenbaum (voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo)
Marcelo Costa (percussão) e Lula Galvão (violão)

Programa: Surfboard | Samba de uma nota só | Brigas nunca mais | Águas de março | O grande amor | Sabiá | Insensatez | Falando de amor | Vivo sonhando | Desafinado | Só tinha de ser com você | A felicidade | Gabriela | Chega de saudade | Outra vez | Retrato em branco e preto | O morro não tem vez | Ela é carioca | Água de beber | Amor em paz | Wave

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Paula Morelenbaum

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Jaques Morelenbaum

18 de julho | sexta-feira| 19h15
Mario Adnet (violão/direção musical)

Marcos de Andrade Nimrichter (piano), Marcelo Marcos Martins (sax tenor e alto), Eduardo Neves (flautas e sax tenor e soprano)

Programa: Só danço samba | Maracangalha (Dorival Caymmi) | Mojave | Antigua | Surfboard | Polo Pony | Sue Ann | Bonita | Valsa de Porto de Caxias | Samba do Avião | Esperança perdida (Tom Jobim e Billy Blanco)

19 de julho | sábado | 19h15
Fábio Caramuru e Marco Bernardo (dois pianos)

Samba do Avião | Chega de Saudade | Luiza | Ligia | Passarim | Remexendo (Radamés Gnattali) | Anos dourados | Retrato em branco e preto | Marina del Rey | Sabiá | Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes) | Desafinado | Insensatez | Meu amigo Radamés | Samambaia (Cesar Camargo Mariano) | Baião malandro (Egberto Gismonti) | Domingo no parque (Gilberto Gil) | Águas de Março

Brasil em Dois Pianos | Foto Otavio Dias | Aronne Pianos SP

Às 20h30 | Conversa com o público sobre a obra de Tom Jobim, com Julio Medaglia, Fábio Caramuru, Gil Jardim e Zuza Homem de Mello

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Fábio Caramuru | Direção Artística

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Julio Medaglia

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Gil Jardim

[/][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Zuza Homem de Mello

 

20 de julho | domingo | 19h15
Alaíde Costa (voz) e Giba Estebez (piano)

Retrato em branco e preto | Estrada branca | Caminho de pedra | Falando de amor | Caminhos cruzados | Insensatez | Pois é | Se é por falta de adeus | Cala meu amor | Demais | Outra vez | Modinha | Canta, canta mais

Entrada franca
CAIXA CULTURAL, São Paulo | Praça da Sé, 111, São Paulo
www.caixa.gov.br/caixacultural
tel. (11) 3321-4400

Patrocínio | Caixa Econômica Federal
Realização | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br

 

Perfis

Fábio Caramuru e Marco Bernardo – Duo Brasil em Dois Pianos

Ambos os pianistas destacam-se pela versatilidade. Marco Bernardo exerce intensa atividade como arranjador, regente, solista e camerista. Lançou em 2012 o CD duplo Radamés Gnattali – Integral dos Choros para Piano Solo. Caramuru, ex-aluno de Magda Tagliaferro em Paris, vem se aprimorando na arte de alternar-se com desenvoltura na interpretação do repertório erudito, da música brasileira e da improvisação. Lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru e divulga a obra de Jobim em diversos países.

 

Alaíde Costa

Iniciou sua carreira no final da década de 1940, no programa Arraia Miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional. Com um canto suave e sussurrado, é considerada uma das vozes mais perfeitas do país. Consagrou-se em 1964 com Onde está você?, de Oscar Castro Neves, grande marco da música popular brasileira. Com diversos discos gravados em 50 anos de carreira, participou dos principais programas de televisão e de rádio no eixo Rio-São Paulo e festivais internacionais, além de ter recebido importantes prêmios e homenagens de expoentes da música popular brasileira. Uma das grandes referências musicais do movimento surgido em 1957, a bossa nova, frequentava a boemia do Beco das Garrafas, em Copacabana.

 

Mario Adnet

Compositor, violonista, arranjador e produtor carioca, nascido em 1957, atua profissionalmente desde 1980, quando foi lançado o disco Alberto Rosenblit & Mario Adnet. Em 2003 foram lançados o CD duplo e o DVD Jobim Sinfônico, projeto concebido e produzido por Mario Adnet e Paulo Jobim, registro definitivo da obra orquestral de Tom Jobim, gravado ao vivo na Sala São Paulo, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e participação de Milton Nascimento. Foi considerado pela Secretaria de Cultura de SP o melhor projeto do ano de 2002 e ganhador do Grammy Latino de 2004 na categoria de CD clássico, além de indicado ao Grammy americano em 2006, através do selo Adventure Music.

 

Jaques Morelenbaum

Compositor e diretor musical carioca, nascido em 1954, estudou violoncelo, regência, composição e análise de música, ainda no Brasil, antes de ingressar no New England Conservatory of Music. Com Caetano Veloso escreveu e produziu trilhas sonoras para O Quatrilho (1995), filme de Fábio Barreto, Tieta do Agreste (1996) e Orfeu (1999), ambos de Carlos Diegues. A parceria com Caetano Veloso começou no início dos anos 90 e se estendeu por toda a década, com destaque para o disco Livro, ganhador de um Grammy. Outro nome da música brasileira com quem estabeleceu parceria foi Tom Jobim, com quem tocou na Banda Nova de 1984 a 1994. Foi um dos membros do A barca do Sol e integra o Quarteto Jobim/Morelenbaum. Para cinema compôs várias trilhas sonoras, entre elas a de Central do Brasil (1998), de Walter Salles, em parceria com Antonio Pinto e vencedor do prêmio Sharp, e Olhos azuis (2009), de José Joffily, prêmio de melhor trilha sonora original no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2011.

 

Paula Morelenbaum

Entre 1984 e 1994, cantou ao lado do maestro Antonio Carlos Jobim, participando da gravação dos álbuns Passarim (1986 – Universal), Antonio Brasileiro (1993 – Som Livre), Tom Jobim Inédito (1995 – BMG), Tom canta Vinicius (2000 – Jobim Music / Universal) e apresentando-se no Brasil, Japão, Europa, Canadá e Estados Unidos, destacando-se concertos realizados no Carnegie Hall e no Lincoln Center. Em 1995, formou com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Jaques Morelenbaum o Quarteto Jobim-Morelenbaum, um quarteto vocal e instrumental de formação camerística, aclamado pela crítica e público. Em 2001, com Ryuichi Sakamoto e Jaques Morelenbaum, formou o trio Morelenbaum2/Sakamoto e com ele lançou os CDs Casa (Kab/Universal Music), gravado na casa de Tom Jobim e Live in Tokyo (Warner Music Japan). No Japão também participa do show Get’s bossa-nova, que também contava com a participação de Roberto Menescal, Marcos Valle Bossacucanova, Moska, e Leny Andrade. Também realizou turnê com o trio Morelenbaum2/Sakamoto divulgando o CD Casa pelos Estados Unidos e Europa, trabalho aclamado pela crítica internacional.

 

Zuza Homem de Mello

Desde 1958 vem realizando palestras e cursos sobre MPB e jazz no Brasil e no exterior, tendo sido também jurado de alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil. Nos anos 70 dirigiu a série de shows O Fino da Música, São Paulo, que apresentou nomes como Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Bosco, Ivan Lins e Alcione. Nos anos 80, dirige os Festivais de Verão do Guarujá, reunindo Jackson do Pandeiro, Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, Jorge Ben, Raul Seixas, Djavan, Beto Guedes e Alceu Valença. Mais tarde, produz a turnê de Milton Nascimento ao Japão (1988); dirige Milton e Gilberto Gil na série de concertos Basf Chrome Music (1989); nos anos 90 assume a direção geral do Festival Carrefour, que revela nomes como Chico César, Lenine, Sérgio Santos e Zélia Duncan; dirige para o SESC diversos shows, a série Ouvindo Estrelas, os 10 espetáculos Aberto para Balanço comemorativos dos 50 anos da entidade e o concerto de 100 anos de George Gershwin. Na televisão, apresentou a série Jazz Brasil pela TV Cultura. Produziu discos de Jacob do Bandolim, Orlando Silva, Fafá Lemos e Carolina Cardoso de Meneses e Elis Regina. Publicou os livros Música Popular Brasileira cantada e contada (1976), A Canção no Tempo (em coautoria com Jairo Severiano, 1997-98), João Gilberto (2001), A Era dos Festivais (2003) e Música com Z (2014), entre outros.

 

Júlio Medaglia

O maestro tem regido, no Brasil e em diversos países do mundo, além de atuar em diversos projetos culturais. É constantemente convidado para ministrar palestras em todo o Brasil, além de ser ensaísta e colaborador dos mais importantes órgãos de imprensa nacionais. Tem livros publicados como tradutor e autor (Música Impopular, já na segunda edição, Música, Maestro!, 2009). É membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Paulista de Letras, ocupando, nesta última, a cadeira nº 3, que pertenceu a Mário de Andrade. Tem composições, extraídas de suas trilhas sonoras para filmes, peças de teatro e TV, assim como arranjos seus, interpretados e gravados por membros da melhor orquestra do planeta, a Filarmônica de Berlim. Em 2005 estreou um novo e revolucionário programa na TV Cultura, Prelúdio, um “show de calouros” para jovens intérpretes de música clássica, revelando talentos da área.

 

Gil Jardim

Transitando entre a música erudita, a música instrumental e a MPB, produziu composições, arranjos e atuou  como maestro em turnês pelo Brasil e pelo mundo, em trabalhos com músicos como Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, César Camargo Mariano, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Egberto Gismonti, Gianluca Littera,  etc..  Como maestro dirigiu boa parte das grandes orquestras brasileiras: Orquestra Municipal de São Paulo, Orquestra de Câmara da OSESP, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, Orquestra Sinfônica de Recife, Orquestra Sinfônica da Bahia, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Jazz Sinfônica de São Paulo. No exterior dirigiu orquestras como a Brooklyn Academy of Music Symphony Orchestra (Nova Iorque), a Royal Philarmonic Concert Orchestra (Londres), a Camerata Mexicana (México), a Orquestra Regionalle del Lazio (Roma) e Orquestra de Camara Mayo ( Buenos Aires).

 

Fábio Caramuru – Curador, intérprete e apresentador

Como bolsista do governo francês, especializou-se com a pianista Magda Tagliaferro, em Paris, na década de 1980. Músico paulista de grande versatilidade, atua em diversos gêneros musicais como solista, camerista, arranjador e compositor. Aos 20 anos de idade, após vencer o Concurso Jovens Solistas da OSESP, executou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em primeira audição nacional, o Concerto para Piano e Instrumentos de Sopro, de Stravinsky. Ganhador do Grande Prêmio da Crítica-APCA em 1991, concluiu o mestrado na Escola de Comunicações e Artes da USP, onde defendeu dissertação sobre a obra de Tom Jobim. Tem sete CDs lançados, sendo dois autorais. Entre seus trabalhos recentes, destacam-se concertos como solista da OSESP, da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, da Orquestra Jazz Sinfônica, da Orquestra do Theatro São Pedro, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Brussels Philharmonic, na Bélgica; suas apresentações de música brasileira nos Estados Unidos, Canadá e na Europa, e de jazz, no Zinc Jazz Club de Nova York e no Modds Jazz de Zurique, no Club Reserva de Gent, no Festival de Jazz de Havana; o lançamento do álbum duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru (MCD); a realização do projeto Pocket Trilhas no Centro Cultural Banco do Brasil; sua parceria com o contrabaixista Pedro Baldanza resultou no CD de jazz autoral Bossa in the Shadows (Labor Records), tão elogiado pela crítica nacional e internacional quanto sua interpretação da música de Tom Jobim. Ultimamente vem se dedicando ao projeto Brasil em Dois Pianos, com o pianista e arranjador Marco Bernardo, bem como ao projeto autoral EcoMúsica, baseado na interação entre música e sons da natureza brasileira em seus diversos ecossistemas.


Mais informações à imprensa
11 3824-4200 / www.editorweb.com.br

 

 

[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Echo Promoções Artísticas, empresa criada pelo pianista Fábio Caramuru,  realiza série de eventos celebrando seus 25 anos de existência.

A Echo Promoções Artísticas foi criada em 1988, pelo pianista Fábio Caramuru, atual diretor. A empresa se destaca no mercado pela idealização e realização de importantes projetos de natureza cultural, nos mais variados segmentos, no Brasil e no exterior. Atualmente, a Echo desenvolve projetos incentivados (Lei Rouanet e ProAC), eventos corporativos e iniciativas patrocinadas por empresas estatais.

Fábio Caramuru e Marco Bernardo em concerto com a Orquestra do Theatro São Pedro

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][ type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

Com o regente Emiliano Patarra e Mariô Rebouças, após o ensaio

Ensaio, 21 ago 2012

Ensaio

Amigos, após o súbito cancelamento ocorrido há 10 dias, já estão definidas as novas datas, horários e programa. Os concertos serão no Theatro São Pedro, nos dias 22 e 24 de agosto, às 20h30, com regência do Emiliano Patarra. Vou achar o máximo vê-los por lá, a obra é muito especial. Abraços!

Astor Piazzolla (1921 – 1992)
“Las Cuatro Estaciones Porteñas” (transcr.: Ivan Bragatto)
I. Verano Porteño
II. Otoño Porteño
III. Invierno Porteño
IV. Primavera Porteña
Arturo Márquez (1950)
Danzón 2
INTERVALO
Cyro Pereira (1929-2011)
Variações sobre o Carinhoso de Pixinguinha
Luiza de Antônio Carlos Jobim
Rodrigo Morte (1976)
Fantasia para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim
I. Chovendo na Roseira / Estrada do Sol
II. Olha Maria
III. A Felicidade / Quebra-pedra
Regência: Emiliano Patarra
Solistas: Fabio Caramuru (piano) e Marco Bernardo (piano)
Theatro São Pedro (636 lugares), Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo – SP
Informações: 11 3667 0499
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)



Fábio Caramuru e Marco Bernardo fazem estreia nacional de obra para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim

Os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo tocarão em primeira audição nacional a Fantasia Para Dois Pianos e Orquestra sobre Temas de Tom Jobim, de Rodrigo Morte. Os concertos acontecerão no Theatro São Pedro, nos dias 22 e 24 de agosto, com a Orquestra do Theatro São Pedro, sob regência do maestro Emiliano Patarra.
A obra, escrita em três movimentos, teve sua estreia internacional na Bélgica, em dezembro passado, durante o Europalia International Festival Arts, ocasião em que Fábio Caramuru foi solista da Brussels Philharmonic, juntamente com o pianista belga Alexander Gurning. Agora o público brasileiro terá a oportunidade de apreciá-la ao vivo pela primeira vez.
Os dois pianistas se destacam no cenário musical pela versatilidade e pela dedicação ao repertório brasileiro. Fábio Caramuru vem há duas décadas divulgando internacionalmente a obra de Tom Jobim e Marco Bernardo acaba de lançar a integral de Choros para Piano de Radamés Gnattali.

Concerto com a Orquestra do Theatro São Pedro, Solistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo, Regente Emiliano Patarra
22 de agosto às 20h30 | 24 de agosto às 20h30
Programa: Homenagem a Luiz Gonzaga (100 Anos), Noel Rosa, Tom Jobim e West Side Story de Leonard Bernstein
Theatro São Pedro (636 lugares), Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo – SP
Informações: 11 3667 0499
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Silvana Rabello e Fábio Caramuru, Bruges, Bélgica, 2011

Foi uma viagem incrível. Recomendo!

Bruges é uma cidade belga, na região de Flandres. Foi a capital europeia da cultura em 2002, juntamente com a cidade espanhola de Salamanca. É chamada também de Veneza do Norte”, por causa de seus inúmeros canais que a cercam ou a atravessam, mas também a ligam principalmente com à cidade de Gante (ou Gent). 

Diversos passeios de barco são propostos aos turistas, alguns dos quais permitindo chegar às cidades vizinhas. A cidade apresenta ainda as ruínas de uma fortaleza, bem como moinhos às margens dos canais.

Direção artística de Fábio Caramuru

Apresentações – gratuitas – acontecem na Caixa Cultural

Entre os dias 16 e 20 de novembro, em São Paulo, nove pianistas brasileiros apresentam-se na Caixa Cultural para lembrar Magda Tagliaferro, um dos nomes mais importantes da história da música clássica do século XX, falecida há 25 anos (1893-1986). Com direção artística de Fábio Caramuru, a série Concertos Magda Tagliaferro terá, além dos recitais, uma mesa redonda sobre a trajetória da artista. Todos os eventos terão entrada franca. A realização é da Echo Promoções Artísticas.

Dos nove convidados, seis são ex-alunos da pianista: além do próprio Caramuru – último brasileiro a estudar com Magda Tagliaferro como bolsista em Paris –, também estarão no palco Flavio Varani, Gilberto Tinetti, Eva Gomyde, Analaura de Souza Pinto e Eudóxia de Barros.

Além deles, a programação traz ainda três pianistas de expressiva representatividade na cena musical atual e que, cada um a seu estilo, dá continuidade ao legado da homenageada. São eles: Ronaldo Rolim, Karin Fernandes e Marco Antonio Bernardo.

“Essa série de concertos é uma forma de retribuir à Magda Tagliaferro tudo o que ela nos proporcionou. Para mim, particularmente, por ter sido seu último aluno bolsista na França, prestar essa homenagem é algo mais do que especial”, afirma Fábio Caramuru, que deu aos artistas autonomia para escolherem os programas dos recitais. Ele também conseguiu vídeos inéditos de apresentações de Magda Tagliaferro em solo francês – que serão exibidos durante o mês de novembro no hall da Caixa Cultural.

CONCERTOS MAGDA TAGLIAFERRO

De 16 a 20 de novembro
Local: Caixa Cultural – Praça da Sé, 111 – São Paulo
Capacidade: 100 lugares

Mais informações: (11) 3221-4400 ou
Site da Caixa Cultural

ENTRADA FRANCA
Livre para todos os públicos
Ingressos distribuídos com 1 hora de antecedência.

Programação

O jovem pianista Ronaldo Rolim abre o ciclo no dia 16 de novembro, às 18h, com obras de Isaac Albéniz e Franz Liszt. Rolim, ex-bolsista da Fundação Magda Tagliaferro, foi aluno de Flavio Varani (que o lançou nos EUA), que também se apresenta no mesmo dia, às 19h30, com um recital dedicado à Frédéric Chopin.

Já no dia 17 de novembro, Eva Gomyde combina peças de sua autoria a de compositores como Noel Rosa e Egberto Gismonti, às 18h. Em seguida, às 19h30, é a vez de Marco Antonio Bernardo apresentar o programa “Choros Famosos”, lembrando Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Donga, Sinhô e Pixinguinha, entre outros.

O terceiro dia de programação, 18 de novembro, terá Karin Fernandes e Eudóxia de Barros, às 18h e 19h30, respectivamente. Karin vai dedicar seu programa aos compositores Claudio Santoro e Edmundo Villani-Cortês. Eudóxia, por sua vez, interpretará sete obras do compositor húngaro Franz Liszt.

Mozart, Schumann, Debussy, Villa-Lobos e Stravinsky são as escolhas de Analaura de Souza Pinto, que abre os recitais de 19 de novembro, às 18h, lembrando composições inspiradas em temas infantis. Às 19h30, Fábio Caramuru interpreta obras de Villa-Lobos, Tom Jobim, Francis Hime e de sua autoria. Por fim, no dia 20 de novembro, às 17h, Gilberto Tinetti encerra a programação artística da série, com o recital “Vários Momentos da Sonata – Mozart, Beethoven e Ravel”.

No dia 20 de novembro, às 20h30, acontece a Mesa Redonda sobre Magda Tagliaferro, com participação de Gilberto Tinetti, Flavio Varani e Fábio Caramuru.

Pianistas Convidados

Ronaldo Rolim
Participante do documentário Magda Tagliaferro: O Mundo dentro de um Piano, de Norma Bengel, o jovem pianista é fruto da Fundação Magda Tagliaferro. Foi vencedor do Grande Concurso de Pianistas em 2005 e logo depois transferiu-se para os EUA, onde estudou na Oakland University. Vem se destacando como um importante nome da nova geração e realiza recitais solo pela Holanda, México e Estados Unidos.

Flavio Varani
Vencedor do Detroit Music Award como “instrumentista clássico do ano” e da Chopin International Competition, iniciou sua carreira aos oito anos, tocando ao lado da OSB, sob regência de Eleazar de Carvalho. Estudou com Magda Tagliaferro em Paris, como bolsista do governo francês e consagrou-se como concertista na França, Japão, Alemanha, EUA e Canadá. É professor residente na Universidade de Oakland (EUA).

Eva Gomyde
Nascida em família musical, estudou piano clássico na Escola Magda Tagliaferro e foi aluna de Amilton Godoy, Nelson Ayres e Osvaldo Lacerda. Pianista, arranjadora e compositora, desenvolve um trabalho de piano solo voltado à MPB. Em parceria com o pianista Carlos Roberto Oliveira, já lançou CD e DVD com temas brasileiros e influência de jazz. Também gravou o álbum “Plural”, com músicos da Banda Mantiqueira.

Marco Antonio Bernardo
Diretor de corais, arranjador, maestro preparador e pianista, transita entre os repertórios clássico e popular. Com dedicação especial ao choro (idealizou e apresentou o programa “Contando o Choro”, da Rádio Cultura AM), tem em sua discografia álbuns como “Homenagem a Canhotinho”, “Encores” (para piano solo) e a integral para piano da obra de Radamés Gnattali, entre outros títulos.

Karin Fernandes
Já recebeu mais de 20 prêmios, dentre eles o Prêmio Eldorado de Música. Integra o Trio Puelli e já foi solista ao lado da OSESP e da Sinfônica de Campinas, além de ter participado dos festivais Música Nova, Brasil Instrumental, Oxford Philomusica (Inglaterra) e da Cidade do Porto (Portugal). Ainda em 2011, lança dois álbuns: um com o Baqte Ensemble e outro solo, dedicado à obra Edson Zampronha.

Eudóxia de Barros
Suas interpretações, que vão de Chiquinha Gonzaga a Osvaldo Lacerda e de Bach a Chopin, já foram registradas em álbuns e DVDs, acumulando críticas elogiosas em sua extensa e uma série de prêmios. Paulistana, já se apresentou na França, Suiça, Inglaterra e EUA. Recebeu a Comenda do Mérito Anhanguera, mais alta condecoração do Governo do Estado de Goiás e o prêmio APCA de “melhor recitalista”.

Analaura de Souza Pinto
Pianista e membro fundador da Orquestra Sinfônica do Paraná, possui uma intensa atividade e longa experiência em música de câmara. Estudou na Escola Magda Tagliaferro e com Gilberto Tinetti na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. Atua há mais de 25 anos como solista sob regência de renomados maestros como Alceo Bocchino, Osvaldo Colarusso, Jamil Maluf e Andrea di Melle.

Fábio Caramuru
Último aluno brasileiro de Magda Tagliaferro em Paris, ganhou inúmeros prêmios, incluindo o APCA e, com 20 anos de idade, o Concurso Jovens Solistas da OSESP. Desenvolve, como solista, recitalista e arranjador, um trabalho musical versátil no repertório erudito, popular e autoral. Tem sete CDs lançados. Vem se apresentando pelo Brasil, EUA e Europa. Em dezembro de 2011, representará o Brasil como solista da Filarmônica de Bruxelas no Festival Europalia Brasil, na Bélgica.

Gilberto Tinetti
É considerado um dos melhores cameristas brasileiros. Sua carreira vem se desenvolvendo há mais de quatro décadas de intenso trabalho e dedicação. Desde que venceu o Concurso da Academia Internacional de Verão do Mozarteum de Salzburgo, na Áustria, vem se apresentando por toda Europa, América Latina e EUA. No Brasil, vem atuando com as mais importantes orquestras e realizando inúmeros recitais.

Patrocínio | Caixa Econômica Federal