Fábio Caramuru, Vânia Bastos, Aline Alves, Otavio Dias, EcoMúsica Tangará, Ubatuba

Em janeiro de 2022, Fábio Caramuru lançou o novo vídeo EcoMúsica Tangará – Vozes da Natureza, com participação de Vânia Bastos e Aline Alves. O tema musical original foi composto em 2015, integrando o primeiro álbum de Caramuru, EcoMúsica – Conversas de um piano com a fauna brasileira. Agora, em sua versão canção, Tangará recebe um tratamento camerístico, especialmente dedicado à voz suave de Vânia Bastos, promovendo um rico diálogo com o piano. “Trata-se de uma valsa lenta, inspirada na música francesa do século XX, lembrando o clima da enigmática Danseuses des Delphes, de Claude Debussy. Nesse novo vídeo, Vânia Bastos e Aline Alves dançam com movimentos suaves, lembrando bastante a imagem que tenho dessas dançarinas presentes nas colunas gregas da cidade de Delphos.”, comenta Caramuru. Trata-se da segunda obra de Caramuru como compositor de canções, marcando uma nova etapa em seu trabalho de criação. A letra de Alexandre Barros reverencia de forma simples o pássaro-tema, que é representado no vídeo pela atriz Aline Alves, contracenado com a cantora Vânia Bastos. Para além do mérito artístico, o Projeto EcoMúsica agrega ainda uma importante mensagem relacionada à preservação ambiental.

O Projeto EcoMúsica

Fábio Caramuru vem desenvolvendo o projeto “EcoMúsica” desde 2013. Trata-se de uma iniciativa artística pioneira que une música e sons da natureza, com uma importante missão de alerta para a preservação do meio ambiente. Por meio do projeto já foram produzidos os álbuns EcoMúsica Conversas de um piano com a fauna brasileira (2015) e EcoMúsica Aves (2018), os vídeos Cigarra, Tico-tico, Bem-te-vi, Harpia, Araras, Hidorigamo, Amazônia Uirapuru, Quero-quero e Tangará, todos disponíveis no YouTube. O projeto vem contando com o apoio de importantes instituições, tais como o Greenpeace, o Catraca Livre, o Parque Nacional do Iguaçú – Cataratas do Iguaçú, Parque das Aves, prefeituras de diversas cidades brasileiras, embaixadas e consulados brasileiros pelo mundo, além de organismos internacionais do Japão e Canadá.

Fábio Caramuru Video EcoMusica Amazonia Uirapuru, by Otavio Dias

Amazonia EcoMusica Uirapuru (Musician Wren), a legend of the forest

The pianist and composer Fabio Caramuru released his new video Amazonia EcoMusica Uirapuru, a legend of the forest, on social media:

The video was directed by Otavio Dias, Cecilia Lucchesi was in charge of the scene research and the script was written by Caramuru himself. It was produced entirely during the social distancing period, and this new work portraits the musician on an imaginary trip from his living room to the depths of Brazilian Amazon forest, as he is lured by the mysterious song of the legendary bird Uirapuru, which is rarely seen.

The music, composed and performed by the pianist, is in synchrony with the bird’s call and it revolves amidst an imagistic, dreamlike itinerary of dense and spectacular forests, during which melody and performer progressively adjust to the location, cradled by the hypnotic sounds of the rare and legendary Uirapuru.

In a moment when the preservation of the Amazon forest is the focus of the worldwide attention, the video brings a message of hope for better times, when human beings, flora and fauna would harmonize in perfect synchrony and balance once again.

Uirapuru – the legendary forest bird

EcoMusica Amazon forest uirapuru a legendary bird by Hudson Garcia and Otavio Dias video EcoMusica Fabio Caramuru

Once upon a time, there was an indian warrior named Quaraçá, that lived with his people in the Amazon forest and loved to walk through the woods, playing his bamboo flute. The sound spread out through the trees and hushed the birds, as they all enjoyed listening to the music.

One day, while he was walking around the tribe, Quaraçá felt in love with the beautiful Anahí, an indian who was married to the tribe’s chief.

The young man knew this was an impossible love and sadness soon overtook him. His suffering was such that he would not even want to play the flute anymore.

Sadness was wearing Quaraçá out. He then decided to ask the god Tupã for help. As he walked into the heart of the forest and played the flute, he wept for days and days. Touched by the young man’s misery, Tupã decided to help by transforming him into a small, colorful – red and yellow, with black wings – bird with a beautiful call and named him Uirapuru.

That same day, the bird flew through the forest, went back to the tribe and flew away again. And so he did for many days, delighting the whole tribe with his strong and beautiful melody. Every time Uirapuru saw his beloved one, he would land nearby and sing for her. She was amazed by the sound of that beautiful little bird.

As time went by, even the tribe’s chief became amazed by the song of the Uirapuru. He wanted the bird to sing for him so the chief built a trap, walked into the forest, and eventually disappeared, never to be seen again. Word is that he was punished by Curupira, one of the legendary forest protectors.

Anahí remained alone but had no time for sadness, as Uirapuru would visit her every day, filling her heart with his beautiful song. Uirapuru was sure that with his song Anahi would find out who he was, and that one day he would break the spell. But what we know for sure is that he keeps on singing in the woods until today.

EcoMúsica Project

The EcoMusica project has been developed by the pianist and composer Fabio Caramuru since 2013. It is a pioneering initiative, dedicated to the Brazilian nature, that mixes music and sounds of nature in an inventive way, with the important mission of alerting for the preservation of the environment. Through this project Caramuru already released the albums EcoMusica | Dialogues between a piano and the Brazilian fauna (2015) and EcoMusica | Aves (Birds of Japan) (2018), many music videos such as Cicada, Tico-tico, Bem-te-vi, Harpy Eagle, Macaws, Hidorigamo and Quero-quero (all available on YouTube), as well as several EcoMusica Concerts in Brazil, Japan, and Canada. Fabio Caramuru’s distinctive style is a fresh blend of classic compositional techniques with a contemporary flair. For the EcoMusica repertoire, Fabio’s main thematic materials are borrowed primarily from bird songs and surrounding nature sounds, crafted in elaborated soundscapes for the piano.

Download de vídeos do trabalho de Fábio Caramuru -EcoMúsica - Google Drive

Link para baixar os principais vídeos gravados pelo pianista e compositor Fábio Caramuru, apresentando o projeto EcoMúsica, que une piano e sons da natureza:

https://bit.ly/2PDfucL

Assista matéria sobre o “Projeto EcoMúsica”, que foi ao ar em rede nacional na GloboNews, no dia 22 de fevereiro. Na entrevista, realizada em meu estúdio, pude conversar com a jornalista Bete Pacheco sobre esse trabalho ao qual venho me dedicando com todo o carinho nos últimos anos. Há trechos dos três videoclipes dirigidos por Otavio Dias, que contaram com a presença do dançarino Ismael Ivo e da ceramista Hideko Honma, e cenas gravadas no Parque Das Aves e nas Cataratas do Iguaçu.



“É muito importante para o “Projeto EcoMúsica” alcançar uma visibilidade dessa dimensão, pois assim a ideia vai se tornando cada vez mais conhecida pelo público brasileiro”. (Fábio Caramuru)

Arara Azul, Parque das Aves, EcoMúsica Araras, Fábio Caramuru - Foto de Otavio Dias

No dia 14 de setembro, o pianista e compositor Fábio Caramuru lançou o seu mais recente videoclipe, ‘EcoMúsica | Araras’.

Inteiramente filmado no Parque das Aves, com o apoio dessa instituição, localizada em Foz do Iguaçu, o videoclipe foi dirigido por Otavio Dias, e mostra o pianista em meio às araras do parque, interagindo com os sons das aves, gravados in loco.

A música de Fábio Caramuru, criada especialmente para o vídeo, é baseada na obra
“Il neige” (1902), escrita pelo compositor Henrique Oswald. No ínicio, temos a reprodução literal da bela obra de Oswald, expandindo-se para a improvisação a partir do momento em que a câmera focaliza o voo das araras. Nas filmagens, foi utilizado um piano histórico Schiedmayer & Söhne (Stuttgart), de1925. Segundo Caramuru, o roteiro é a expressão de uma metáfora da liberdade de voo no processo de criação e interpretação musicais.

 

‘EcoMúsica | Araras’ é o quinto videoclipe da série EcoMúsica, iniciada em 2016,  dedicada à fauna da mata atlântica e o segundo realizado em Foz do Iguaçu. Os videoclipes, todos disponíveis no canal de Caramuru, no Youtube, foram filmados em locações instigantes: uma fazenda no interior de São Paulo (Cigarra, 2016), um forte no alto de uma montanha na cidade do Rio de Janeiro (Tico-tico, 2017), nas montanhas de Campos do Jordão (Bem-te-vi, 2018), e nas Cataratas do Iguaçu, com o coreográfo e dançarino Ismael Ivo (Harpia, 2018). A música dos vídeos foi criada especialmente para cada ocasião, conectando as paisagens aos sons dos animais, gerando assim o roteiro imagético. Nessas oportunidades, o pianista costuma  também atuar dialogando com outros artistas, já tendo contracenado com dois coros de crianças e adolescentes e com um dançarino.

Sobre o Parque das Aves

Quem visita Foz do Iguaçu e as Cataratas do Iguaçu não pode deixar de conhecer o Parque das Aves, o segundo atrativo mais visitado da cidade, que recebe mais de 800 mil pessoas por ano.

No local é possível ficar muito próximo de diversas aves, entre tucanos, araras, guarás, flamingos e papagaios. O passeio é feito por uma trilha calçada e de fácil acesso, com 1,5 km de extensão, em meio à rica e exuberante Mata Atlântica.

Site: www.parquedasaves.com.br

Fábio Caramuru e Ismael Ivo - EcoMúsica Harpia -Cataratas do Iguaçu

O ‘Projeto EcoMúsica’, uma iniciativa pioneira criada pelo pianista e compositor Fábio Caramuru, vem sendo desenvolvido há alguns anos e tem como proposta gravações em áudio, vídeo e produção de concertos ao vivo relacionados à natureza, unindo música e meio ambiente. A inovação do projeto é algo marcante, já que as criações não são meramente ilustradas pelos sons e imagens da natureza, mas sim concebidas a partir desses elementos, em um processo de verdadeira interação e sintonia.

‘EcoMúsica | Harpia’ é o quarto videoclipe da série, desta vez produzido com recursos incentivados pelo MinC, patrocinado pelo Itaú, com apoio da Secretaria de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu, do Parque Nacional do Iguaçu e do ICMBIO.

Nesse trabalho, gravado em julho de 2018 nas Cataratas do Iguaçu, Paraná, Caramuru contracena com o coreógrafo e bailarino Ismael Ivo, tendo como base uma criação musical composta especialmente para a ocasião, um tributo ao gavião real, harpia.

“A música de ‘Ecomúsica Harpia’ foi composta especialmente para três elementos majestosos e indissociáveis no projeto: a ave de rapina, as Cataratas do Iguaçu e o bailarino Ismael  Ivo. Assim, o videoclipe dirigido por Otavio Dias é a concretização da “trilha imagética” de um conceito musical.

A ideia surgiu em dezembro de 2016, quando visitei as Cataratas do Iguaçu. Na ocasião, também tomei conhecimento do importante trabalho que vem sendo realizado para a preservação da Harpia no Refúgio das Aves, em Itaipu. A ave, que tradicionalmente habita o Parque das Cataratas, está ameaçada de extinção no Paraná.  A imponência da harpia e das Cataratas do Iguaçu encontram perfeita  ressonância com a sensibilidade do bailarino Ismael Ivo” (Fábio Caramuru).

Gravado no Parque Nacional do Iguaçu | Foz do Iguaçu, Julho, 2018

Concepção,  música e performance ao piano | Fábio Caramuru

Coreografia e performance de dança | Ismael Ivo

Direção, fotografia, montagem | Otávio Dias

Gravação de áudio | Adonias Souza Jr. | Estúdio Arsis

Produção executiva | Alexandre Barros | Echo Promoções Artísticas

Sons da Harpia cedidos pela FNJV Unicamp | Fonoteca Neotropical Jacques Vieillard

Piano utilizado no vídeo | Schiedmayer & Söhne | Stuttgart | 1925

 

EcoMúsica Fábio Caramuru

Dando continuidade ao projeto EcoMúsica, Fábio Caramuru lança “Cigarra”, primeiro vídeo de uma série com instigantes diálogos entre a música e a natureza brasileira

O videoclipe Cigarra foi apresentado em primeira mão na Sala São Paulo, em 10 de abril de 2016. O público se emocionou com a criativa gravação, realizada com o uso de drones em uma espetacular fazenda no interior de São Paulo e, ao final, aplaudiu calorosamente.

“Casca oca
a cigarra
cantou-se toda”
(Matsuo Bashô)

Fábio Caramuru
um armistício em tempos de peleja.

Quando a beleza te traga
com avidez em uma espiral…

Eis que “Cigarra” nos sorve
provocando uma queda.
A lei da gravidade é fatal para o arrebatamento.
Não se luta contra o sublime, apenas cede-se.

E na altura dos nossos próprios pés
ao ouvir aquele avanço orgânico
e progressão de loops
sentimos que o momento tudo nos devolve.

É sensível som tecido em filigrana.
O mais delicado tear de mãos alinhavando
o vasto tapete verde.

Pausa para a cigarra!!!

Quando a natureza é o coral,
o tempo e o espaço entram em sintonia.
Não há lembrança ou tentativa de antecipação
nessa contemplação.

O piano é presença.
É unicamente existência.
E por efeito nos sentimos gratos por tudo isso.
E isso é tudo. E é grande demais.

Ouçam a dimensão meditativa do piano
na medida em que ebule a espécie.
O tempo vira remanso.
E para o segundo um hiato.

Metamorfoseiam-se os grilos,
completam-se os vazios
e regressa a superfície nossa profundidade.

O poder desse vôo insecta, desse canto afetivo
e deste piano veículo de fábula nos induz à trégua.

Emerge o sentir.
E se sentimos, logo existimos.

Ecoa Caramuru
O legado destes momentos
é bálsamo para o coração.

Emilia Cappi

Ficha Técnica

Fábio Caramuru | música e concepção projeto EcoMúsica
Ugo Soares Araújo | direção, edição e finalização
Babú Baia | direção artística
Alexandre Barros | produção executiva | www.echobr.com.br
José Luiz Costa (Gato) | som
Entre Nuvens | imagens aéreas
FNJV | Unicamp, sons de cigarras

Água de beber, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, interpretada por Fábio Caramuru

“(…) essa música foi escrita em Brasília, quando os dois (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) foram convidados por Juscelino para compor a Sinfonia de Brasília, e a cidade ainda estava em construção, em 1959. Estavam caminhando pela rua e ouviram um barulho de água; foram ver o que era e uma pessoa falou pra eles: “é água de beber, camará”. (texto por Wagner Amorosino)

As fotos da chapada dos veadeiros foram feitas pelo pianista Fábio Caramuru, em 2011

Água de beber (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

Eu quis amar, mas tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração

Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará

Eu nunca fiz coisa tão certa
Entrei pra escola do perdão
A minha casa vive aberta
Abri todas as portas do coração

Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará

Eu sempre tive uma certeza
Que só me deu desilusão
É que o amor é uma tristeza
Muita mágoa demais para um coração

Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará

Fonte: https://www.vagalume.com.br/tom-jobim/agua-de-beber.html

Fábo Caramuru e sua mãe, Neide Bello Caramuru

 “Neste filme, de abril de 1950, resgatado graças ao empenho dos primos Oswaldo Vitta e Silvana Miani, encontramos um tesouro: imagens surpreendentes de uma festa na Mooca, em São Paulo, na qual aparecem meus pais, ainda noivos, tios, primos e minha avó. Foi uma das maiores emoções da minha vida poder rever, após tantos anos de separação, imagens da minha mãe, tão alegre! Escolhi para trilha musical dessa preciosidade familiar o chorinho “Feliz”, da querida Tia Inah, que gravei ao piano.”

(Fábio Caramuru, setembro de 2015)

Os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo interpretam Meu amigo Radamés

Gravação realizada no Teatro Anchieta, do Sesc Consolação, em 13 de outubro de 2014.

Sobre Jobim e Radamés até a construção de Brasília

(…)

Outro músico que desconhecia as fronteiras entre o erudito e o popular, e que teve profunda influência na obra de Tom Jobim, foi Radamés Gnattali. Os dois trabalharam juntos na gravadora Continental, onde Tom ingressou em 1952. Radamés era já um compositor e arranjador consagrado, e foi praticamente um pai musical para Tom, incentivando-o e dando preciosas dicas de composição e orquestração.

Por sugestão de Radamés, Tom compôs Lenda, uma obra para piano e orquestra sinfônica, que mescla o caráter impressionista típico de Debussy com o romantismo lírico de Rachmaninov. Quando completou 28 anos, Tom recebeu de Radamés um importante convite: reger Lenda no programa Quando os maestros se encontram, da Rádio Nacional, com Radamés ao piano.

A orquestra da Rádio Nacional era formada por músicos do mais alto calibre, muitos dos quais tocavam também na Orquestra Sinfônica Brasileira e na Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Não foi uma experiência fácil para Tom, que não estava acostumado a reger, mas Radamés, sentado ao piano, ajudou o inexperiente maestro dando entradas para os músicos da orquestra. Percebemos a importância que este evento teve na vida musical de Tom Jobim pela frase que ele disse naquela noite aos seus parentes e amigos, que saíram para celebrar com ele após o concerto: “Agora posso morrer. Qualquer lotação pode passar por cima de mim.”

A próxima obra sinfônica de Tom Jobim teve envergadura ainda maior: Sinfonia da Alvorada, para vozes e orquestra, em cinco movimentos, sobre textos de Vinicius de Moraes. A obra foi encomendada em 1958 por Juscelino Kubitschek, para ser apresentada na inauguração de Brasília em 1960. Tom trabalhou nela na mesma época do lançamento de Chega de Saudade e outras canções que assegurariam o sucesso da Bossa Nova. Tal qual as sinfonias e poemas sinfônicos de meados do século dezenove — como nas obras de Berlioz, Liszt e, posteriormente, Richard Strauss — Tom concebeu Sinfonia da Alvorada como uma obra programática. O primeiro movimento descreve em música a paisagem do Planalto Central; a chegada dos pioneiros e a construção da capital são abordados do segundo ao quarto movimentos; a quinta e última parte consiste em um coral comemorativo da conclusão dos trabalhos de construção.

Fonte: http://www.danielwolff.com.br/arquivos/File/Jobim.htm