Fábio Caramuru se apresentou na Arizona State University, EUA – USA, em 20 de janeiro de 1999, a convite do pianista e professor Caio Pagano. Na ocasião, tocou obras de Tom Jobim, além de fazer uma palestra sobre o compositor para professores e estudantes.
Recital – Arizona State University – Fábio Caramuru – 1999
Concert Fábio Caramuru – Arizona State University – USA
Em agosto de 1998, Fábio Caramuru foi solista em concerto com a Orquestra de Câmara da Unesp, sob regência de Ayrton Pinto. Na ocasião, Caramuru interpretou o Concerto para piano e Orquestra K 414 em Lá maior. O concerto ocorreu no Mube.
Fábio Caramuru se apresentou na Escola Superior de Música de Karlsruhe, Alemanha, em 3 de junho de 1998, a convite da pianista brasileira Fany Solter, que na épora era reitora dessa renomada instituição.
No concerto “A Tribute to the King of Bossa Nova: Tom Jobim”, Caramuru apresentou obras do rei da Bossa Nova.
A apresentação também contou com a cantora Marcia Taborda.
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Fábio Caramuru – Karlsruhe – Alemanha – 1998
Matéria publicada na Folha de S. Paulo de 5 de abril de 1998
Pelo quinto ano, a Fundação Magda Tagliaferro promove recitais com apresentações dominicais, no MuBE
Piano de Cocarelli abre temporada 98
O pianista brasileiro José Carlos Cocarelli, 38, uma das grandes revelações musicais de sua geração, abre hoje às 11h, no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), a temporada de 1998 da Fundação Magda Tagliaferro. A entrada para o evento é grátis.
Cocarelli, vencedor do concurso Busoni (Itália, 1985) e Long-Jacques Thibaud (França, 1986), mora em Paris e tem se apresentado em formações de câmara e como solista de orquestras na Europa e Estados Unidos. No ano passado, com uma demonstração surpreendente de técnica pianística, ele interpretou em São Paulo e no Festival de Campos do Jordão o “Concerto nº 2″ para piano de Johannes Brahms. Estará executando hoje sonatas para piano do compositor francês Gabriel Fauré (1845-1924).
Esta é a quinta temporada anual da Fundação Magda Tagliaferro, a terceira programada nas dependências do MuBE e a primeira que conta com o patrocínio da Ericsson Telecomunicações. Em função disso, passa a se chamar Concertos Matinais Ericsson. A direção artística é de Fábio Caramuru.
A presidente da fundação, Leda Figueiredo Ferraz, diz procurar com a série dar prosseguimento às dimensões artística e didática da carreira da pianista franco-brasileira Magda Tagliaferro (1893-1986), que já nos anos 40 promovia aulas públicas (ainda não se chamavam master classes), quando de passagem pelo Rio. Os concertos da série têm como norma um relato ao público a respeito das peças a serem interpretadas. Os cinco programas do primeiro semestre ocorrem sempre aos domingos, às 11h.
Recital: José Carlos Cocarelli (piano)
Programa: Gabriel Fauré
Quando: hoje, às 11h
Série: Concertos Matinais Ericsson
Onde: MuBE (av. Europa, 218, tel. 881-8611)
Quanto: grátis
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Concertos Matinais Ericsson – Fundação Magda Tagliaferro – Mube
Fábio Caramuru coordenou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, o projeto Piano no Mube.
De agosto a novembro de 1997, foram realizados diversos concertos, com a participação de renomados pianistas, tais como Arthur Moreira Lima, o próprio Fábio Caramuru, Flávio Varani, Caio Pagano, Antônio Bezzan, Yara Bernette, entre outros. O projeto foi financiado pela Prefeitura de São Paulo.
Fábio Caramuru coordenou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, o projeto “Música no Mube”, que ocorreu durante vários meses, em 1996.
Foram realizados diversos concertos, com a participação de renomados pianistas. O projeto contou com patrocínio do Bamerindus.
Em 3 de dezembro de 1995, os pianistas Fábio Caramuru e Aida Machado fizeram um repertório a quatro mãos e também em dois pianos, com destaque para Francis Poulenc. Após o concerto houve uma aula pública, no qual Aida e Fábio ouviram e comentaram breves apresentações de outros pianistas.
De 9 de abril a dezembro de 1995, Fábio Caramuru idealizou e realizou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, uma série de concertos e aulas públicas, no Auditório do MASP. O projeto foi patrocinado pela Prefeitura de São Paulo e pela Secretaria de Cultura. A iniciativa contou com a participação dos pianistas, Marco Antonio de Almeida (9 de abril), Miguel Proença (7 de maio), Flávio Varani (21 de maio), Antonio Bezzan (28 de maio), Osmar Barutti (4 de junho), Gilberto Tinetti e Paulo Gori (11 de junho), Eudóxia de Barros (25 de junho), Daisy de Luca (6 de agosto), Caio Pagano (13 de agosto), Aida Ribeiro (20 de agosto) e Yara Bernette (27 de agosto).
De 6 a 27 de setembro de 1993, Fábio Caramuru idealizou e realizou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, uma série de concertos, no Memorial da América Latina, em função dos 100 anos de nascimento da grande pianista. O projeto foi patrocinado pelo Governo do Estado de São Paulo e pela Secretaria de Estado da Cultura. A iniciativa contou com a participação dos pianistas Aida Ribeiro, Alfredo Cerquinho, Caio Pagano, Daisy de Luca, Fábio Caramuru, Flávio Varani, Gilberto Tinetti, Giuliano Montini, Sonia Muniz, Vanya Elias-José. O Maestro Eleazar de Carvalho concedeu a OSESP para a realização desse projeto. Para a ocasião, foi elaborado um catálogo decorativo, com fotos, depoimentos etc. (ver capa abaixo).
Depoimentos
Foto incluída no Catálogo comemorativo dos 100 anos de Magda Tagliaferro
“Mademoiselle, é exatamente assim que se deve tocar L’Alborada del Gracioso”.
(Ravel)
“Entre outras numerosas qualidades, Mme. Tagliaferro pratica a um raro nível esta integridade da arte que se chama estilo. Nela as nuances não são nunca alteradas por exageros abusivos e Fauré, Debussy, De Falla e Mompou encontraram, por esta razão, nesta virtuose de classe, uma intérprete da mais constante fidelidade”.
(Massalia, 1950)
“Magdalena Tagliaferro não foi apenas um símbolo do piano brasileiro deste século mundo afora. Foi uma iluminada personalidade de energia contagiante, inclusive através das teclas do instrumento. Seu talento exuberante vazava por todos os poros, independentemente de sua idade momentânea, da obra executada e do momento histórico vivido. Tive a felicidade de homenageá-la por ocasião de seus 75 anos de vida (1968) e, pegando o embalo do momento frenético de então, Magda parecia emprestar sua jovialidade aos hippies daquele momento. Sua interpretação extremamente subjetiva da “Fantasia sobre temas húngaros” de Liszt envolvia-se no psicodelismo da época e na maturidade artística de um astro de primeira grandeza. Momentos inesquecíveis! Figura inesquecível…” (Júlio Medaglia)
