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Projeto Tom Jobim Instrumental, Caixa Cultural São Paulo, 24 a 27 de janeiro de 2019, direção artística Fábio Caramuru

Série instrumental celebra a obra de Antônio Carlos Jobim em quatro concertos gratuitos.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 24 a 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), “Tom Jobim Instrumental”, uma série de concertos com a participação de oito grandes instrumentistas brasileiros em homenagem a Jobim.

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, ou simplesmente Tom Jobim (1927-1994), é um dos maiores nomes da música brasileira. Notável como compositor, pianista e arranjador, foi um dos criadores do histórico movimento bossa nova.

Para relembrar e celebrar o seu 92º aniversário, a série “Tom Jobim Instrumental” presta homenagem ao compositor através de quatro concertos dedicados a interpretações de sua obra por grandes nomes da música instrumental brasileira que transitam com autoridade pelo repertório do homenageado.

São 46 obras criteriosamente escolhidas entre suas mais de 300 composições. Delas, 18 são de autoria exclusiva de Jobim. As demais foram escritas por Tom e receberam letra de parceiros como Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Aloysio de Oliveira e Chico Buarque.

Os concertos têm programas diferentes que serão exibidos em duas apresentações na semana. “É uma grande honra estar à frente de um projeto dedicado à lembrança do maestro soberano, reunindo artistas tão representativos da cultura brasileira”, diz Fábio Caramuru, pianista que assina a direção musical. “Homenagear Tom Jobim é algo que acontece de forma cotidiana e natural, é um prazer inigualável interpretar sua música. A obra de Jobim proporciona uma inesgotável descoberta de sonoridades, talhadas no bom gosto e no equilíbrio, com harmonias, ritmos e melodias essenciais e bastante sofisticados”, conclui.

O projeto apresentará ainda dois bate-papos sobre Tom Jobim e sua obra. No dia 25, com Fábio Caramuru e Marco Bernardo e no dia 26 com Fábio Caramuru e João Marcello Bôscoli.

BATE PAPOS

No dia 25 (sexta-feira), aniversário de Tom, Fábio Caramuru e Marco Bernardo conversão sobre as influências musicais de Tom Jobim e seus estilos de composição.

No dia 26 (sábado), os temas do bate-papo entre Fábio Caramuru e João Marcello Bôscoli serão a vida e a obra de Tom, a convivência do maestro soberano com grandes nomes da MPB e a música de Jobim no mundo.

PROGRAMAÇÃO

Nos dias 24 (quinta-feira) e 26 (sábado), Fábio Caramuru, piano, Camilo Carrara, violão, e Toninho Ferragutti, acordeom, farão apresentações solo, apresentando releituras de temas emblemáticos de Tom Jobim, como “Chovendo na roseira”, “Dindi”, “Garota de Ipanema”, “Desafinado”, “Wave” e “Samba do avião”.

Canções: Água de beber / Chovendo na roseira / Quebra-pedra / A correnteza / Dindi / Two kites / Lígia / Meu amigo Radamés / Sabiá / Garota de Ipanema / Insensatez / A felicidade / Caminhos cruzados / Eu te amo / Corcovado / Samba de uma nota só / Wave / Luísa / Modinha / Passarim / Surfboard / Ela é carioca / Samba do avião / Boto / Choro

Nos dias 25 (sexta-feira) e 27 (domingo), Marco Bernardo, piano, Léa Freire, flauta, Patrícia Ribeiro, violoncelo, Edson Ghillardi, percussão, e Djalma Lima, guitarra, farão apresentações em formações variadas trazendo clássicos como “Olha Maria”, “Gabriela”, “Águas de março”, “Chega de saudade” e “Retrato em Branco e Preto”, entre outros.

Canções: O Morro não tem vez (Favela) / Derradeira primavera / Na hora do adeus / Imagina / Olha Maria / O que tinha de Ser / Gabriela / Borzeguim / Brigas nunca mais / Luciana / Outra vez / Águas de março / Mojave / Lamento no morro / Valsa do Porto das Caixas / Chega de saudade / Retrato em branco e preto / Inútil paisagem / Foi a noite / Eu sei que vou te amar / Anos dourados

SERVIÇO
Tom Jobim Instrumental
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro) – próximo à estação Sé do Metrô
Data: 24 a 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo)
Horário: às 19h15
Informações: (11) 3321 4400
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 80 lugares
Duração: 70 minutos
Entrada Franca: ingressos distribuídos a partir das 9h do dia do evento
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Assessoria de Imprensa do Espetáculo
Matias José Ribeiro – Gabinete de Comunicação
Telefone:  (11) 98102 9870
E-mail: matias.ribeiro@gabinete.com.br

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
Tel.: (11) 3321 4400
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28 a 31 de julho de 2016 | 19h15

A CAIXA Cultural São Paulo tem, nos últimos dias de julho, um projeto musical inédito: os Concertos Afro-Brasileiros. Com entrada gratuita e patrocínio da Caixa Econômica Federal, o projeto tem em sua programação composições de autores brasileiros inspiradas em temáticas africanas e afro-brasileiras. Com curadoria de Fábio Caramuru, pianista e compositor, e de Ligia Fonseca Ferreira, professora e pesquisadora, doutora pela Universidade de Paris 3 – Sorbonne, com tese sobre Luiz Gama (um dos mais combativos abolicionistas de nossa história), hoje docente do Departamento de Letras (área de língua e literatura francesa) da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo.

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Profa. Ligia Ferreira e Fábio Caramuru, curadores do projeto "Concertos Afro-Brasileiros"

Profa. Ligia Ferreira e Fábio Caramuru, curadores do projeto Concertos Afro-Brasileiros

Os concertos têm programas diferentes e serão apresentados duas vezes cada. Nos dias 28 e 30 de julho, quinta-feira e sábado, reunindo os músicos Fábio Caramuru, Daniel Murray e o trio Hercules Gomes, Leandro Oliveira e Joelson Menezes, peças instrumentais de autores como Pixinguinha, Patápio Silva, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Tom Jobim e Carlos Gomes. Destaque para “A Cayumba” (Dança dos negros), de Carlos Gomes, obra de 1857, primeira dança negra do nosso repertório pianístico.

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Irmãs Edna D'Oliveira e Edineia de Oliveira

Irmãs Edna D’Oliveira e Edineia de Oliveira

Nos dias 29 e 31 de julho, sexta-feira e domingo, com as cantoras Edna D’Oliveira e Edineia de Oliveira e os músicos Marco Bernardo e Patricia Ribeiro, serão apresentadas peças instrumentais e vocais de autores como Waldemar Henrique, Hekel Tavares, Ernâni Braga e Villa-Lobos, além de uma série de canções africanas. Destaque para “Xangô”, de Villa-Lobos, canto fetiche de macumba escrito em 1919. Ao final de cada uma das apresentações a música brasileira de inspiração africana será discutida pelos artistas e pelo público presente, sempre com mediação da professora Ligia F. Ferreira.


QUINTA-FEIRA, 28 de julho & SÁBADO, 30 de julho | 19h15

DANIEL MURRAY, violão

  • Paulo Bellinati (1950) | Jongo
  • Daniel Murray (1981) | Interlúdio
  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) | Estudo nº 12

FÁBIO CARAMURU, piano

  • Carlos Gomes (1836-1896) | A Cayumba (Dança dos negros)
  • Camargo Guarnieri (1907-1993) | Dança negra
  • Baden Powell (1937-2000) e Vinicius de Moraes (1913-1980) | Consolação
  • Tom Jobim (1927-1994) e Vinicius de Moraes (1913-1980) | Água de beber

HERCULES GOMES, piano, LEANDRO OLIVEIRA, flauta, & JOELSON MENEZES, clarinete

  • Abel Ferreira (1915-1980) | Chorando baixinho
  • Raul de Barros (1915-2009) e Ary dos Santos | Na Glória
  • Patápio Silva (1880-1907) | Primeiro amor
  • Pixinguinha (1897-1973) | Gargalhada
  • Ernesto Nazareth (1863-1934) | Confidências
  • Radamés Gnattali (1906-1988) | Remexendo
  • Pixinguinha (1897-1973) e Benedito Lacerda (1903-1958) | 1 x 0

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Pianistas Hercules Gomes e Marco Bernardo

Pianistas Hercules Gomes e Marco Bernardo

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Leandro Oliveira, Patricia Ribeiro e Daniel Murray

Leandro Oliveira, Patricia Ribeiro e Daniel Murray

SEXTA-FEIRA, 29 de julho & DOMINGO, 31 de julho | 19h15

PATRICIA RIBEIRO, violoncelo,  MARCO BERNARDO, piano

  • Eloá Gonçalves (1986) | Maracatu
  • João Linhares (1963) | Coco

MARCO BERNARDO, piano

  • Fructuoso Vianna (1896-1976) | Dança de negros

EDNA D’OLIVEIRA, soprano,  EDINEIA DE OLIVEIRA, mezzo soprano, & MARCO BERNARDO, piano

  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) | Estrela é lua nova
  • Marlos Nobre (1939) | Dengues da mulata desinteressada
  • Waldemar Henrique (1905-1995) | Abaluaiê
  • Francisco Mignone (1897-1986) | Quizomba, Dança do rei Chico com a rainha N’Ginga
  • Hekel Tavares (1896-1969) e Joracy Camargo (1898-1973) | Leilão
  • Ernâni Braga (1888-1948) | O Kinimbá e Nigue-Nigue-Ninhas
  • Hervé Cordovil (1914-1979) | Prece a São Benedito
  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) | Xangô

Entremeadas às peças acima, serão cantadas, à capella, as seguintes canções africanas:

  • ‘Shosholoza’, ‘Nkosi, Nkosi’, ‘Itonga’, ‘Siyahamba’ e ‘Nkosi Sikelelel’ iAfrika’

Exaltação de uma “alma africana”

É inegável a contribuição dos negros para a formação do povo, da cultura, do folclore, das artes e do nosso próprio caráter de brasilidade – seja do ponto de vista interno quanto dos que olham o Brasil de fora. Isso a despeito dos quase quatro séculos de escravatura que marcaram a história do Brasil. Desde o passado colonial os descendentes de africanos que chegaram ao País nos porões de “navios negreiros” sofreram com os estigmas que recaíam sobre a África. Segundo a ideologia reinante, naquele continente brotara uma “raça inferior”, desprovida de “história” e de “escrita”, incapaz de qualquer produção artística, filosófica ou abstrata.

Finda a escravidão, em 1888, o que se pensava sobre os negros pouco mudou. Os afrodescendentes ficaram sempre confinados às camadas mais humildes e iletradas da sociedade brasileira. Como consequência, observa-se até hoje que, em geral, as manifestações culturais e artísticas negras, especialmente as musicais, são quase invariavelmente vinculadas ao registro “popular”. No entanto, desde a segunda metade do século XIX, encontramos compositores eruditos, brancos e negros que se inspiraram em melodias e ritmos africanos ou afro-brasileiros.

Tomadas de forma esparsa, talvez hoje não se tenha a dimensão exata, no campo da música erudita, da representatividade e da riqueza dessa expressão musical que a tantos fascina, em virtude da exaltação de uma “alma africana”, presente não só no Brasil mas em outros espaços da “afro-diáspora” nas Américas. Prova disso é o fato de um dos maiores regentes da atualidade, o maestro Gustavo Dudamel, ter incluído no repertório da Orquestra Simón Bolívar, da Venezuela, a peça “Batuque”, de Lorenzo Fernández, sempre entusiasticamente aplaudida por plateias internacionais.

Matrizes essenciais da “alma brasileira”

O projeto Concertos Afro-Brasileiros pretende, portanto, reunir um repertório que permita jogar luzes sobre os temas negros presentes na nossa música erudita. Como que sinalizando, assim, o caminho inverso ao que normalmente se acredita, ou seja, de como os temas negros, ditos populares, se converteram em fontes e fertilizaram uma produção musical erudita que traduz uma das matrizes essenciais da “alma brasileira”. Do ponto de vista educativo, a ideia do projeto – que visa igualmente a (in)formação – pretende reforçar a questão da Consciência Negra, oferecendo ao público conteúdo e conceito seguramente inéditos em nossas programações culturais.


CONCERTOS AFRO-BRASILEIROS

Local | CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro)
Data | de 28 a 31 de Julho de 2016 (quinta-feira e domingo)
Hora | 19h15
Informações | 11 3321 4400
Classificação indicativa | livre
Capacidade | 80 lugares
Duração | 60 minutos
Entrada franca (ingressos distribuídos a partir das 9h da manhã, no dia de cada apresentação)
Acesso para pessoas com deficiência
Realização | Echo Promoções Artísticas | www.echobr.com.br
Patrocínio | Caixa Econômica Federal[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]