De 4 de junho a 26 de novembro de 2003, Fábio Caramuru produziu uma série de concertos para a TUCCA – Associação para crianças e adolescentes com câncer.
Os concertos ocorreram na Sala São Paulo e no Theatro Municipal de São Paulo.
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Em agosto de 1998, Fábio Caramuru foi solista em concerto com a Orquestra de Câmara da Unesp, sob regência de Ayrton Pinto. Na ocasião, Caramuru interpretou o Concerto para piano e Orquestra K 414 em Lá maior. O concerto ocorreu no Mube.
De 6 a 27 de setembro de 1993, Fábio Caramuru idealizou e realizou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, uma série de concertos, no Memorial da América Latina, em função dos 100 anos de nascimento da grande pianista. O projeto foi patrocinado pelo Governo do Estado de São Paulo e pela Secretaria de Estado da Cultura. A iniciativa contou com a participação dos pianistas Aida Ribeiro, Alfredo Cerquinho, Caio Pagano, Daisy de Luca, Fábio Caramuru, Flávio Varani, Gilberto Tinetti, Giuliano Montini, Sonia Muniz, Vanya Elias-José. O Maestro Eleazar de Carvalho concedeu a OSESP para a realização desse projeto. Para a ocasião, foi elaborado um catálogo decorativo, com fotos, depoimentos etc. (ver capa abaixo).
Depoimentos
Foto incluída no Catálogo comemorativo dos 100 anos de Magda Tagliaferro
“Mademoiselle, é exatamente assim que se deve tocar L’Alborada del Gracioso”.
(Ravel)
“Entre outras numerosas qualidades, Mme. Tagliaferro pratica a um raro nível esta integridade da arte que se chama estilo. Nela as nuances não são nunca alteradas por exageros abusivos e Fauré, Debussy, De Falla e Mompou encontraram, por esta razão, nesta virtuose de classe, uma intérprete da mais constante fidelidade”.
(Massalia, 1950)
“Magdalena Tagliaferro não foi apenas um símbolo do piano brasileiro deste século mundo afora. Foi uma iluminada personalidade de energia contagiante, inclusive através das teclas do instrumento. Seu talento exuberante vazava por todos os poros, independentemente de sua idade momentânea, da obra executada e do momento histórico vivido. Tive a felicidade de homenageá-la por ocasião de seus 75 anos de vida (1968) e, pegando o embalo do momento frenético de então, Magda parecia emprestar sua jovialidade aos hippies daquele momento. Sua interpretação extremamente subjetiva da “Fantasia sobre temas húngaros” de Liszt envolvia-se no psicodelismo da época e na maturidade artística de um astro de primeira grandeza. Momentos inesquecíveis! Figura inesquecível…” (Júlio Medaglia)