Em 2004, Fábio Caramuru dirigiu, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, uma série de sete concertos no Espaço Promon, além de ter realizado um concurso de piano que teve como premiados, entre outros, os pianistas Fabio Martino e Ronaldo Rolim.
Participaram do projeto os músicos Miguel Proença, Caio Pagano, Flávio Varani, o duo formado por Heloisa e Amilcar Zani, o trio formado por Fany Solter, Nachum Erlich e Martin Ostertag (piano, violino e violoncelo), o duo formado por Fábio Caramuru e Magda Painno, o cravista Ilton Wjuniski e Eduardo Monteiro.
A série e o concurso contaram com patrocínio da Petrobrás.
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Fábio Caramuru se apresentou na Arizona State University, EUA – USA, em 20 de janeiro de 1999, a convite do pianista e professor Caio Pagano. Na ocasião, tocou obras de Tom Jobim, além de fazer uma palestra sobre o compositor para professores e estudantes.
Concert Fábio Caramuru – Arizona State University – USA
Fábio Caramuru coordenou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, o projeto Piano no Mube.
De agosto a novembro de 1997, foram realizados diversos concertos, com a participação de renomados pianistas, tais como Arthur Moreira Lima, o próprio Fábio Caramuru, Flávio Varani, Caio Pagano, Antônio Bezzan, Yara Bernette, entre outros. O projeto foi financiado pela Prefeitura de São Paulo.
De 6 a 27 de setembro de 1993, Fábio Caramuru idealizou e realizou, em parceria com a Fundação Magda Tagliaferro, uma série de concertos, no Memorial da América Latina, em função dos 100 anos de nascimento da grande pianista. O projeto foi patrocinado pelo Governo do Estado de São Paulo e pela Secretaria de Estado da Cultura. A iniciativa contou com a participação dos pianistas Aida Ribeiro, Alfredo Cerquinho, Caio Pagano, Daisy de Luca, Fábio Caramuru, Flávio Varani, Gilberto Tinetti, Giuliano Montini, Sonia Muniz, Vanya Elias-José. O Maestro Eleazar de Carvalho concedeu a OSESP para a realização desse projeto. Para a ocasião, foi elaborado um catálogo decorativo, com fotos, depoimentos etc. (ver capa abaixo).
Depoimentos
Foto incluída no Catálogo comemorativo dos 100 anos de Magda Tagliaferro
“Mademoiselle, é exatamente assim que se deve tocar L’Alborada del Gracioso”.
(Ravel)
“Entre outras numerosas qualidades, Mme. Tagliaferro pratica a um raro nível esta integridade da arte que se chama estilo. Nela as nuances não são nunca alteradas por exageros abusivos e Fauré, Debussy, De Falla e Mompou encontraram, por esta razão, nesta virtuose de classe, uma intérprete da mais constante fidelidade”.
(Massalia, 1950)
“Magdalena Tagliaferro não foi apenas um símbolo do piano brasileiro deste século mundo afora. Foi uma iluminada personalidade de energia contagiante, inclusive através das teclas do instrumento. Seu talento exuberante vazava por todos os poros, independentemente de sua idade momentânea, da obra executada e do momento histórico vivido. Tive a felicidade de homenageá-la por ocasião de seus 75 anos de vida (1968) e, pegando o embalo do momento frenético de então, Magda parecia emprestar sua jovialidade aos hippies daquele momento. Sua interpretação extremamente subjetiva da “Fantasia sobre temas húngaros” de Liszt envolvia-se no psicodelismo da época e na maturidade artística de um astro de primeira grandeza. Momentos inesquecíveis! Figura inesquecível…” (Júlio Medaglia)