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Recital com pianista Fábio Caramuru | 6 de fevereiro de 2013 | às 21h
Fábio Caramuru | Piano Solo
Tom Jobim, Villa-Lobos, Baden Powell, Piazzolla
CLUB RESERVA
Jan Breydelstraat 32
BE 9000 Gent
Information:
infoclubreserva.be
tel.: +32 (0) 487 88 03 88
Program (main):
wasoclubreserva.be
tel.: +32 (0) 486 28 80 51
Sobre Gent *
É verdade que ela é bem menos visitada do que a vizinha famosa Bruges, mas nem por isso menos charmosa. Repleta de canais espelhados e antigas edificações, seu astral conquista de cara aqueles que por ali se aventuram.
Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2011/03/gent-perola-de-flandres.html
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20 de diciembre en La Casa de la Cultura de Plaza
21 de diciembre en El Hotel Melía Cohiba
Fábio Caramuru | Piano Solo
Programação completa:
DÍA 20 JUEVES
TEATRO MELLA
Hora: 8:30pm
Chucho Valdés e invitados:
Roberta Gambarini
Roy Hargrove
Director Musical: Chucho Valdés
CASA CULTURA PLAZA
Hora: 9:00pm
Fabio Caramuru (Brasil)
Jimmy Sommers (EU)
Carlos Averhoff Jr.
Will Magid Trio (EU)
Achy Lam y Afrocuba
Will Campa
Director Artístico: Achy Lam
CAFÉ TEATRO BERTOL BRECH
Hora: 11:00pm
Arthur O’Farrill (EU)
Rolando Luna.
HOTEL MELIA COHIBA
Hora: 11:00pm
Jimmy Somers (EU)
Ivan Mazuze (Noruega)
Jorge Luis Pacheco
DÍA 21 VIERNES
TEATRO MELLA
Hora:8:30pm
Joaquín Betancourt y la Jóven Jazz Band e invitados
Arthur O’Farrill (EU)
Friends University Jazz Band (EU)
Rolando Luna
Director Musical: Joaquín Betancourt
CASA CULTURA PLAZA
Hora: 9:00pm
Presentación de mujeres en el Jazz
Daymé Arocena
Bellita y su Jazz Tumbatá
Xiomara Laugart
Yissy García
Anacaona
TEATRO BERTOLT BRECHT
SALA TITO JUNCO
Hora: 7:00pm
Ivan Mazuze (Noruega)
Lázaro Valdés y SonJazz
Grupo Abdón Alcaraz (España)
Julito Padrón
Bobby Carcasses
JARDINES DEL MELLA
Hora: 6:00pm
Pie Grande (México)
Síntesis y Jane Bunett (EU)
HOTEL MELIA COHIBA
Hora: 11:00pm
Fábio Caramuru (Brasil)
Alejandro Falcón y Luna Manzanares
DÍA 22 SABADO
TEATRO MELLA
5:00pm –
Nachito Herrera y la Orquesta Sinfónica Nacional de Cuba
Director Musical: Roberto Chorens
8:30pm –
César López y Habana Ensemble
Mezcla
Emilio Morales
Roberto Fonseca
Director Musical: Pablo Menéndez
CASA CULTURA PLAZA
Hora: 9:00pm
Grupo Abdón Alcaraz (España)
Jesús Fuentes y Sto. Tomás C
Omar Puente
Pablo Sanguinetti (Argentina)
Alfred Tompson
NG La Banda
TEATRO BERTOLT BRECHT
SALA TITO JUNCO
Hora: 7:00pm
Friends University Jazz Band (EU)
Jorge Aragón’s Tríos
Will Magid Trío (EU)
Dúo Vizpercussión
JARDINES DEL MELLA
Trio los Vigilantes (EU)
Grupo Influencia
Hora: 6:30pm a 8:00pm
HOTEL MELIA COHIBA
Hora: 11:00pm
Dúo Vizpercussión
Miguelito Núñez
Xiomara Laugart
DÍA 23 DOMINGO
TEATRO MELLA
5:00pm- Orlando Sánchez y la
Big Band de la Escuela
Nacional de Arte
Director Musical: Orlando Sánchez
8:30pm-
Ruy López Nussa y La Academia
Harold López Nussa
William Roblejo’s Trío
Director Musical: Ruy López Nussa
CASA CULTURA PLAZA
Hora: 9:00pm
Pie Grande (México)
Jorge Luis Pacheco
Klimax
Bobby Carcassés invitados David Bradish (Suecia) y Yoruba Andabo
Director Artístico: Bobby Carcassés
TEATRO BERTOLT BRECHT
SALA TITO JUNCO
Hora: 7:00pm
Trio Los Vigilantes (EU)
Miguelito Núñez
Shanti Lo (Botswana)
Carlos Averhoff Jr.
CAFÉ TEATRO BERTOL BRECH
Hora: 11:00pm
Nachito Herrera. (EEUU)
Yissi García
JARDINES DEL MELLA
Trio los Vigilantes (EU)
Grupo Influencia
Hora: 6:30pm a 8:00pm Pablo Sanguinetti (Argentina)
Héctor Quintana
Hora: 6:3opm a 8:00pm
HOTEL MELIA COHIBA
Hora: 11:00pm
Gala Mayor
Havana Sax
Jorge Aragón’s Trio
Uma criança, cerca de dois anos e meio… Minhas lembranças mais remotas: meu pai tocando Meditação, de Tom Jobim, e Chove lá fora, de Tito Madi, em um piano recém chegado ao apartamento onde morávamos, no Jardim Paulista. Nessa época, minha mãe me ensinou as primeiras notas musicais, que eu repetia ao piano apenas com o dedo indicador da mão direita. Recordo-me também de me iniciar na percussão, batendo com uma faca na tampa daquele grande piano amarelado que, por minha causa, ficou marcado para sempre…
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Minha formação foi bastante tradicional. Após iniciar a vida musical com meus pais, fui encaminhado para minha primeira professora, uma russa excepcionalmente musical, Lidia Jefremov. Depois, com Zulmira Elias José, na Escola Magda Tagliaferro, obtive o diploma de piano. Com essas duas professoras estudei todo o repertório tradicional, indo de Bach a Stravinsky. Em seguida, ganhei uma bolsa do governo francês e tive a oportunidade de me aperfeiçoar com Magda Tagliaferro, em Paris, na década de 1980. Com a grande mestra do piano, aprimorei a sensibilidade musical, fazendo sobretudo obras do repertório francês do século XX. De tudo o que vivi e aprendi naquela época, o que ficou de mais agradável e marcante foi o gosto da busca contínua pela melhor sonoridade, sempre.
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Antes de ir para a França, já havia me formado em arquitetura, uma vez que decidi contar com uma segunda alternativa, caso não pudesse viver somente da música. Quando voltei ao Brasil, com 24 anos, casado e com maiores responsabilidades, resolvi trabalhar como arquiteto. Vinha há algum tempo sentindo um certo desconforto na minha relação com a música. O prazer de tocar estava diminuindo a cada dia e, na ocasião, não consegui descobrir as causas de meu descontentamento. Posteriormente, notei que não via sentido algum em reproduzir o mesmo repertório executado por milhares de pianistas no mundo inteiro. A minha percepção, na época, era de que aquilo tudo havia se tornado uma grande inutilidade. Não queria ser simplesmente mais um… Essa situação culminou com um afastamento temporário do piano. Na época, parecia ser uma decisão definitiva e, assim, passei a me dedicar a outras atividades, primeiramente à arquitetura, e, posteriormente, à realização de eventos culturais. É importante mencionar que, quando criança, estudei em uma escola bastante tradicional, onde também estudei piano sob o signo do rigor, sempre ouvindo “isso pode, aquilo não pode…” etc. Mais tarde, descobri que meu descontentamento com a música estava relacionado a esse tipo de educação. O Brasil é um país muito peculiar: miscigenado, tropical, diversificado, cheio de ritmos, mas ainda continuamos querendo imitar ad nauseam o purista modelo europeu. Consequentemente ficamos, na maior parte das vezes, feito papagaios, repetindo e ouvindo os mesmos “Beethovens, Mozarts e Schuberts”, como artistas e plateias do dito “primeiro mundo”, em vez de enxergarmos, aceitarmos e explorarmos o enorme potencial de nossa música. Podemos ser muito mais interessantes e creio cada vez mais que o termo erudito, no sentido estrito da palavra, não se aplica à nossa realidade, tanto que a música erudita brasileira está repleta de elementos característicos de nossa cultura popular. Porém, a música erudita nacional dificilmente é compreendida e bem interpretada: Se um pianista toca uma obra de um compositor erudito brasileiro, sem verdadeiramente penetrar na alma popular de nosso país, corre o risco de fazer uma interpretação linear e desinteressante. Isso é muito comum e ocorre com grande parte dos músicos de concerto. Penso que um dos segredos de uma boa interpretação da música brasileira está em interpretar a partitura de maneira mais livre, produzindo, assim, uma sonoridade mais adequada e flexível. Quando toco Jobim, Villa-Lobos ou qualquer outro compositor nativo, procuro sempre estar atento a essa questão, sempre com um olhar na fonte popular, buscando formas de traduzir as notas escritas com propriedade, transformando-as em sons generosamente brasileiros.
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Retomada
O distanciamento do piano durou alguns anos, até perceber que o problema não estava exatamente no instrumento e sim na maneira como eu me relacionava com o mesmo: minha prática era pautada no rigor excessivo, imposto pelas normas inflexíveis da música erudita. Na verdade, a música me fazia muita falta e nunca me afastei totalmente dela. Continuava tocando sem compromisso, em casa, intimamente, entre quatro paredes. Aos poucos, resgatei o prazer verdadeiro na música, o mesmo prazer lúdico de minha infância. É interessante lembrar que isso aconteceu graças à música brasileira, por meio da qual voltei ao piano por um outro viés, que não o do rigor. Pesquisei diversos álbuns de choros, valsas brasileiras, sambas, maxixes. Brinquei com as músicas dos mestres Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Inah Sandoval. Voltei a tocar os eruditos, tais como Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Villa-Lobos, Cláudio Santoro e, por fim, cheguei ao Tom Jobim.
Humildemente posso dizer que as mãos do grande mestre carioca me devolveram definitivamente ao meu verdadeiro rumo: o de músico profissional. Mergulhando na música de Jobim houve plena e imediata identificação com sua poética, com sua estética simples e econômica. Tudo isso não foi à toa, pois os grandes modelos de Tom Jobim também haviam me inspirado durante toda a vida: um rico mix das sonoridades e harmonias dos franceses Ravel, Satie e Debussy com os ritmos e sonoridades dos brasileiros Villa-Lobos e Radamés Gnattali. Foi assim que recuperei meu entusiasmo musical e pude trilhar boa parte das canções jobinianas, explorando o potencial pianístico contido em cada uma delas. Desde então venho estudando a música de Jobim e aprendendo mais e mais com a arte desse ser iluminado, que sintetiza como ninguém, com elegância e simplicidade, o imaginário musical brasileiro.
A partir de 2003, com performances de improvisação livre, passei a conquistar também maior flexibilidade como intérprete e criador musical, libertando-me para além das amarras do rigor das partituras.
Hoje, posso dizer que me sinto cada vez melhor diante do piano, continuando na eterna busca pelo aprimoramento da minha linguagem, que, no meu caso, é consequência de uma história pessoal nada linear. Toco aquilo que sou: do erudito ao popular, do brasileiro ao tradicional, e considero-me sobretudo um inventor. Não me vejo como um pianista essencialmente técnico, mas sim como um inquieto “buscador” de sonoridades. Acredito que fazer música seja, antes de tudo, emocionar-se e emocionar, e é assim que procuro viver sempre o momento presente de cada performance: intensamente.
(Texto publicado no anuário da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, na edição de setembro de 2012)[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]
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Amigos, após o súbito cancelamento ocorrido há 10 dias, já estão definidas as novas datas, horários e programa. Os concertos serão no Theatro São Pedro, nos dias 22 e 24 de agosto, às 20h30, com regência do Emiliano Patarra. Vou achar o máximo vê-los por lá, a obra é muito especial. Abraços!
Astor Piazzolla (1921 – 1992)
“Las Cuatro Estaciones Porteñas” (transcr.: Ivan Bragatto)
I. Verano Porteño
II. Otoño Porteño
III. Invierno Porteño
IV. Primavera Porteña
Arturo Márquez (1950)
Danzón 2
INTERVALO
Cyro Pereira (1929-2011)
Variações sobre o Carinhoso de Pixinguinha
Luiza de Antônio Carlos Jobim
Rodrigo Morte (1976)
Fantasia para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim
I. Chovendo na Roseira / Estrada do Sol
II. Olha Maria
III. A Felicidade / Quebra-pedra
Regência: Emiliano Patarra
Solistas: Fabio Caramuru (piano) e Marco Bernardo (piano)
Theatro São Pedro (636 lugares), Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo – SP
Informações: 11 3667 0499
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Fábio Caramuru e Marco Bernardo fazem estreia nacional de obra para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim
Os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo tocarão em primeira audição nacional a Fantasia Para Dois Pianos e Orquestra sobre Temas de Tom Jobim, de Rodrigo Morte. Os concertos acontecerão no Theatro São Pedro, nos dias 22 e 24 de agosto, com a Orquestra do Theatro São Pedro, sob regência do maestro Emiliano Patarra.
A obra, escrita em três movimentos, teve sua estreia internacional na Bélgica, em dezembro passado, durante o Europalia International Festival Arts, ocasião em que Fábio Caramuru foi solista da Brussels Philharmonic, juntamente com o pianista belga Alexander Gurning. Agora o público brasileiro terá a oportunidade de apreciá-la ao vivo pela primeira vez.
Os dois pianistas se destacam no cenário musical pela versatilidade e pela dedicação ao repertório brasileiro. Fábio Caramuru vem há duas décadas divulgando internacionalmente a obra de Tom Jobim e Marco Bernardo acaba de lançar a integral de Choros para Piano de Radamés Gnattali.
Concerto com a Orquestra do Theatro São Pedro, Solistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo, Regente Emiliano Patarra
22 de agosto às 20h30 | 24 de agosto às 20h30
Programa: Homenagem a Luiz Gonzaga (100 Anos), Noel Rosa, Tom Jobim e West Side Story de Leonard Bernstein
Theatro São Pedro (636 lugares), Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo – SP
Informações: 11 3667 0499
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]
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Fábio Caramuru se apresenta em Brasília
27 de abril às 20 h | Sextas Musicais na Casa Thomas Jefferson
No programa, Villa-Lobos, Francis Hime, Baden Powell, Fábio Caramuru e Tom Jobim
Entrada franca
Villa-Lobos
Bachianas Brasileiras 4
Prelúdio
Coral
Ária
Dança
Francis Hime
Passaredo
Baden Powell / Consolação
Fábio Caramuru / Moods
Tom Jobim
Dindi
A Correnteza
Two kites
Flor do mato
Amparo
Chovendo na roseira
Choro
Quebra-pedra[/][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]
O Programa Trilhando Clássicos dessa segunda-feira receberá o pianista Fábio Caramuru para uma entrevista ao vivo. Músico de renome e carreira internacional, vencedor de diversos prêmios, Fábio foi o último aluno de Magda Tagliaferro em Paris e vem ao programa contar um pouco sobre sua carreira e obra. Não percam!
Fábio Caramuru toca em Brasília | 16 e 17 de março de 2012 | 16, sexta-feira, 20h, Casa Thomas Jefferson | 17, sábado, 11h30
16 de março 20 h | Casa Thomas Jefferson – SEP Sul 706/906, s/n, Cj B, Brasília, DF (0xx)61 3443-6588
17 de março 11h30 | Clube da Bossa Nova do Brasil – SESC DF – SCS Quadra 2 – Teatro Sílvio Barbato
No programa, Villa-Lobos, Francis Hime, Baden Powell, Fábio Caramuru e Tom Jobim
Vocacional – Uma aventura humana – Documentário de Toni Venturi
Toni Venturi nasceu na cidade de São Paulo, Brasil. Desde cedo se interessou pela sétima arte. Estudou no Colégio Estadual Vocacional Oswaldo Aranha, no bairro do Brooklin. Em 1976, com 21 anos, mudou-se para o Canadá e cursou Artes Visuais na Ryerson University. De volta ao Brasil, em 1985, formou-se na Escola de Comunicação e Artes da USP.
Estreou como produtor e diretor de fotografia do curta-metragem Under the Table (1984), realizado no Canadá, obra que resultou no Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Estudantil de Montreal. Treze anos depois, debutou na direção de longas como o documentário político O Velho – A História de Luiz Carlos Prestes (1997), premiado com o Troféu Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte e como Melhor Filme do 2º Festival É Tudo Verdade. Começou a se destacar como realizador após seus trabalhos em Latitude Zero (2001), exibido no Festival de Berlim, e Cabra-Cega (2004), pelo qual foi premiado nas categorias de Melhor Filme do Público e Direção, no Festival de Brasília.
Posteriormente, realizou os documentários Dia de Festa (2006) e Rita Cadillac – A Lady do Povo (2007). Na ficção, dirigiu o drama sobre a urbe paulistana, Estamos Juntos (2011), e a sátira baseada no conto de Machado de Assis, A Comédia Divina (2017). É um diretor reconhecido pelo trabalho com os atores e os documentários humanos e políticos. Seus filmes receberam 67 prêmios em festivais de cinema.
Em agosto de 2020, lança pela Globoplay, em parceria com a socióloga Val Gomes, o documentário Dentro da Minha Pele, sobre o racismo estrutural brasileiro. O filme está disponível na plataforma de streaming.
Em 2011, lançou o documentário Vocacional – Uma Aventura Humana, obra na qual Venturi revisita uma página emocionante e ignorada da história da educação pública no país: os seis ginásios Vocacionais do estado de São Paulo, que na década de 1960 foram reprimidos pela ditadura militar. Concebidos por Maria Nilde Mascellani, uma das mais importantes educadoras brasileiras, os colégios tinham uma proposta à frente do seu tempo: fazer o aluno pensar, trabalhar em grupo e desenvolver a sensibilidade artística e as habilidades técnicas. Partindo do olhar pessoal do diretor, que participou dessa experiência escolar, através do depoimento de vários ex-alunos e ex-professores, o documentário contribuiu para a compreensão sobre a precariedade do ensino público atual e os desafios da questão educacional para o futuro.
Todas as obras de Venturi encontram-se disponíveis nas plataformas NOW, Google Play e iTunes.
Vocacional – Uma Aventura Humana
Diretor
Toni Venturi
Roteiro
Toni Venturi, Sylvia Lohn, Vitor Alves Lopes
Produção
Olhar Imaginário
Fotografia
Flávio Murilo, José Garcia
Trilha Sonora
BiD, Fábio Caramuru, Maurício Nacif e Josafá Veloso
Elenco
André Gurgel, Anita Feldman, Ângelo Schoenacker, Antônio Pedro Zago, Antônio Petrin, Ary Jacobucci, Áurea Sigrist, Cecília Guaraná, Cibele de Abreu, Cida Schoenacker, Claudio Cohen, Dirce Freire, Eliana Markun, Elisa Pitombo, Eric Hetzl Junior, Esméria Rovai, Evandro Jardim, Fábio Caramuru, Fabio Mechetti, Giuseppe Porto, Gustavo Venturini, João Signorelli, Koji Okabayashi, Léa Freire, Lucilia Bechara, Luis Carlos Marques, Lucia Helena Gama, Luiz Henrique Pitombo, Marcos Frota, Pedro Pomar, Maria Nilde Mascelanni, Maria Teresa Bertollini, Maurício Nacif, Nelson Luís Freire, Nelson Sanches, Newton Balzan, Olga Bechara, Paulo Ângelo Martins, Paulo Pitombo, Paulo Ricardo Simon, Pedro Pontual, Priscila Ermel, Renata Cromberg, Shigueo Watanabe Jr., Silvana Mascellani, Silvio Hetzl, Silvio Kaloustian, Tânia Beninga e Zaira de Abreu.