Audio Electronic Press Kit - Fabio Caramuru - mp3s -EcoMusica, Tom Jobim etc.


EcoMusica – Conversas de um piano com a fauna brasileira / Dialogues between a piano and the Brazilian fauna:
Cigarra (Cicada), Harpia, Araras, Uirapuru e Araponga

EcoMusica Aves (Japan):
Komadori, Zuakaaobato, Hidorigamo, Kakkou, Ikaru

Tom Jobim por / by Fabio Caramuru:
Amparo, Chovendo na roseira, Água de beber, Garota de Ipanema (Girl from Ipanema, Quebra-pedra (Stone flower)

Brazilian composers:
Camargo Guarnieri e / and Tia Inah Sandoval

Link to download
http://tiny.cc/qtxq5y

Camargo Guarnieri e Fábio Caramuru

Neste mês em que o Brasil celebra os 110 anos de nascimento do compositor Camargo Guarnieri (1907-1993), expresso aqui minha reverência a esse ilustre artista que traduziu como ninguém a alma musical paulista. Hoje me dou conta da força de sua influência em minha linguagem pianística.

A foto encontrada aqui foi tirada em novembro de 1977, em Ribeirão Preto, ocasião em que recebi o primeiro prêmio das mãos do próprio Guarnieri, em um Concurso Nacional de Piano dedicado à sua obra, comemorativo dos seus 70 anos.

Ouça aqui o Estudo nº6, gravado em setembro de 1999 no Teatro Cultura Artística, que integra o meu CD Especiarias do Piano Paulista:

      Camargo Guarnieri - Estudo nº 6, por Fábio Caramuru - Camargo Guarnieri - Estudo nº 6, por Fábio Caramuru

      Uirapuru - Fábio Caramuru

Uirapuru, obra criada e interpretada por Fábio Caramuru, gravado em 2015, em São Paulo. Parte do CD EcoMúsica – Conversas de um piano com a fauna brasileira.

“O uirapuru é um pássaro com um canto inesquecível. Pode ser encontrado na floresta amazônica e é um dos “participantes” do meu CD EcoMúsica | Conversas de um piano com a fauna brasileira”. (Fábio Caramuru)

Lenda do uirapuru

De acordo com as lendas indígenas, o uirapuru é um pássaro especial. Dizem que ele é mágico e quem o encontra pode ter um desejo realizado.

Diz a lenda que um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa de um grande cacique. Por se tratar de um amor proibido o jovem não podia se aproximar dela. Sendo assim, pediu ao deus Tupã que o transformasse em um pássaro. Tupã transformou-o em uma ave vermelha, com um lindo canto.

O cacique logo percebeu o canto maravilhoso daquele pássaro. Ficou tão fascinado que tentou aprisoná-lo para ter seu canto só para ele, mas acabou se perdendo na floresta.

Todas as noites o pássaro canta para a sua amada, na esperança de que um dia a jovem descubra o seu canto e saiba que ele é o jovem guerreiro.

Dança negra, cultura africana

      a_cayumba

A Cayumba, Gravação realizada em novembro de 1998, no Teatro Cultura Artística, em São Paulo, em piano Steinway, modelo D/Concerto.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, 11 de julho de 1836 – Belém, 16 de setembro de 1896) foi o mais importante compositor de ópera brasileiro. Destacou-se pelo estilo romântico, com o qual obteve carreira de destaque na Europa. Foi o primeiro compositor brasileiro a ter suas obras apresentadas no Teatro alla Scala, de Milão. Autor da ópera O Guarani,foi o patrono da cadeira de número 15 da Academia Brasileira de Música.

Carlos Gomes faz jus também ao nosso reconhecimento pelo seu grande espírito de brasilidade, que sempre conservou, mesmo no estrangeiro. Quando da estreia O Guarani, em Milão, o famoso tenor italiano Villani, escolhido para o papel de Peri, criou um problema: ele usava barbas, e recusava-se a raspá-las. Carlos Gomes protestou: “Onde se vira índio brasileiro barbado?” mas, afinal, tudo se acomodou. O tenor era um dos grandes artistas da época e não podia ser dispensado. Assim, acabou cantando, após disfarçar a barba, com pomadas e outros ingredientes. A procura de instrumentos indígenas foi outro tormento para o maestro. Em certos trechos de música nativa, eram necessários borés, tembis, maracás ou inúbias. Andou por toda a Itália, mas não os encontrou, e foi preciso mandar fazê-los, sob sua direção, numa afamada fábrica de órgãos, em Bérgamo.

Na Itália, Carlos Gomes casou-se com Adelina Péri, que devotou toda sua vida ao maestro. Desse consórcio, nasceram cinco filhos, muito amados pelo compositor. Todavia, um a um foram morrendo em tenra idade, tendo restado somente Ítala Gomes Vaz de Carvalho, que escreveu um livro, em que honrou a memória do seu glorioso pai. Na península, Carlos Gomes escreveu, a seguir, Fosca, considerada por ele sua melhor obra, Salvador Rosa e Maria Tudor.

      Teresinha-de-Jesus-por-Fabio-Beth-Bento

Terezinha de Jesus, por Fábio Caramuru, com sound design de Beth Bento, gravado em 2002. Parte do CD Do Ré Mi Fon Fon – 27 Cantigas Brasileiras.

Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
A quem Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração

Tanta laranja madura
Tanto limão pelo chão
Tanto sangue derramado
Dentro do meu coração

Da laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço

Cantigas para ouvir, cantar e brincar

Agencia Estado, 21 de outubro de 2002

Atirei o Pau no Gato, Sapo Jururu, O Cravo e a Rosa e Terezinha de Jesus são algumas das típicas cantigas brasileiras que encantaram muitas gerações e até hoje fazem parte das rodas e brincadeiras de crianças. Além dessas, outras 23 cantigas estão no novo CD Dó Ré Mi Fon Fon, idealizado e concebido pelo pianista Fábio Caramuru e pela sound designer Beth Bento. Com duração de aproximadamente 30 minutos, o disco traz todas as canções gravadas ao piano e com sons especiais da natureza, para que a garotada possa ouvir, cantar e brincar (como karaokê). Encartado num estojo, o CD é acompanhado de um colorido jogo da memória, com dicas de brincadeiras. “Cada ícone das cartelas faz uma referência à cultura popular, seja nos desenhos ou nos tecidos reproduzidos de fundo, como o xadrez, a renda e o cetim”, conta Beth, que assina a ilustração sonora e de imagens do CD interativo. Segundo Caramuru, o resgate particular das cantigas proporciona uma deliciosa maneira de trabalhar a memória coletiva. “Já o jogo mexe com a memória individual”, observa. Dó Ré Mi Fon Fon é, na verdade, diversão garantida para toda a família.

Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,cantigas-para-ouvir-cantar-e-brincar,20021021p4672

      Camargo Guarnieri - Estudo nº 6, por Fábio Caramuru - Camargo Guarnieri - Estudo nº 6, por Fábio Caramuru

Estudo nº 6, de Camargo Guarnieri, interpretado por Fábio Caramuru, gravado em 1999, em São Paulo, no Teatro Cultura Artística, em piano Steinway, modelo D/Concerto. Parte do CD Especiarias do piano paulista – 25 obras de Inah Sandoval e Camargo Guarnieri.

Sobre Camargo Guarnieri

(…)

A vida musical de Camargo Guarnieri é diversificada, ele desempenha tripla função em sua carreira profissional: de compositor, professor e regente. Como compositor representa a concretização musical do nacionalismo modernista. Suas relações com as ideias modernistas, e particularmente com Mário de Andrade, têm características muito especiais. Mário de Andrade e Lamberto Baldi tornam-se os responsáveis pela sua formação: Baldi desenvolve os aspectos técnicos enquanto Mário de Andrade o orienta em estética e cultura geral. Inicia-se outro período na vida de Camargo Guarnieri, que tem, na época, somente os dois primeiros anos da escola primária concluídos, na cidade de Tietê. Nesse sentido é possível compreender seu eterno reconhecimento por esses dois homens, aos quais atribui toda a sua educação.

Uma das primeiras coisas que Baldi faz é colocá-lo na orquestra. Estuda o dia todo, toca na orquestra e à noite após o jantar tem aula com o professor e outros sete alunos. A experiência como músico na orquestra é fundamental para o seu desenvolvimento, pois, além de regente, Baldi é um inovador que apresenta pela primeira vez vários trabalhos contemporâneos nos teatros brasileiros. Muitas peças do compositor russo Igor Stravinsky (1882 – 1971), por exemplo, têm as primeiras audições latino-americanas sob sua regência, em São Paulo. Essa experiência possibilita que escreva as primeiras composições para orquestra, começando pela Suíte Infantil, em 1929.

O nacionalismo de Camargo Guarnieri não consiste em citar melodias folclóricas nem empregar elementos folclóricos não modificados. Em toda a sua obra existem poucos exemplos de utilização direta desses temas, entre eles estão as Variações sobre um Tema Nordestino (1953), para piano e orquestra, e a melodia que faz parte do quinto movimento da Suíte Vila Rica para Orquestra (1958). Quer ser reconhecido como compositor nacional e não como compositor folclórico, mas acredita que a música brasileira nacionalista pressupõe a inspiração no material folclórico.

Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural

      Feliz de Tia Inah Sandoval por Fábio Caramru - Fábio Caramuru

Feliz, de Tia Inah Sandoval, por Fábio Caramuru, gravado em 1999, em São Paulo, no Teatro Cultura Artística, em piano Steinway, modelo D/Concerto. Parte do CD Especiarias do piano paulista – 25 obras de Inah Sandoval e Camargo Guarnieri.

Sobre Inah Machado Sandoval e o CD Especiarias do piano paulista

Paulo Ramos Machado – Prof. de História da Arte

Inah Machado Sandoval nasceu no dia 27 de maio de 1906. Portanto, neste ano da graça de 1995 ela completará 89 anos. Mas, estes muitos anos de vida não constituem o principal fio condutor de uma crítica à sua história e à sua arte. Há coisas além do espaço e do tempo que nos importam mais, quando se fala ou escreve sobre Inah Machado Sandoval ou simplesmente – e carinhosamente – Tia Inah. Carinhosamente porque não seria possível a alguém – da família ou não –dizer seu nome sem um tom de suavidade na voz.

“Tia” ficou sendo para nós, que a conhecemos, mais do que um grande parentesco: é uma palavra alegre vinda do coração. Tia Inah é uma compositora. Dito assim crê que é pouco. Uma compositora pode se destacar pela excelência das construções técnicas, pelo requinte contrapontístico dos jogos melódicos, pela ousadia no rompimento das regras tradicionais (ou clássicas) de composição. Porém, independentemente de um plano acadêmico apurado, pode-se conceber um outro nível de criação menos rigoroso, menos formal, menos intelectual, porém não menos expressivo e, quem sabe, por isso mesmo, mais possível de penetrar profundamente em nossa alma. Tia Inah faz isso com suas composições. Faz música sem pensar no que é permitido ou proibido pelos tratados de Harmonia.

Ela começou a compor ainda muito jovem. A primeira mestra foi sua mãe, Elvira Lacaz Machado, que no início deste século se destacou como uma das mais competentes professoras de piano da provinciana, e talvez muito mais encantadora, cidade de São Paulo. Casou-se com Floro Sandoval e foi morar na cidade de Franca. Teve quatro filhos e continuou mantendo uma particular forma de entender a vida em que o elemento essencial era a amizade dos seus semelhantes; a sinceridade no trato quotidiano com as pessoas do seu mundo; a crença na beleza da música que foi seu alimento espiritual desde aqueles tempos da juventude até hoje.

Tia Inah nunca parou de compor. Não conheço em detalhes todos os momentos de sua vida. Não importa. Mas, nesta síntese que procuro fazer agora, posso dizer que Tia Inah faz parte, com suas composições, de uma história da música brasileira, uma história muito especial, aquela dos compositores desejosos de dizerem, com música, aquilo que é a essência primeira da alma brasileira. Ela lembra Ernesto Nazareth ou Alexandre Levi. Em algumas composições transparece a sua vontade de homenagear os ídolos do seu onírico universo musical: Albeniz, Chopin, Debussy… Seus tangos brasileiros, canções, músicas espanholas e principalmente valsa brasileiras são expressões de seus momentos de devaneio lírico: e sempre, sempre querendo ser simples, direta e mensageira de uma forma de arte despretensiosa, em algumas passagens até ingênua, mas, indiscutivelmente, autêntica.

Um outro gênero que Tia Inah cultivou foi o das músicas infantis. São pequenas peças nas qual o adjetivo infantil possua um especial significado. São peças chamadas infantis, não porque sejam fáceis de serem tocadas, mas porque foram pensadas numa linguagem que permaneceu em estado de pureza na alma de Tia Inah. Ela que, mesmo sem saber, seguindo o conselho do pintor Matisse, sempre viu o mundo, a vida e a arte com olhos de criança. Este CD, além de ser um registro histórico, é também uma homenagem a uma compositora cujos méritos artísticos e humanos se inscrevem entre as melhores coisas já feitas pela música de nossa terra.

      Amparo, de Tom Jobim, por Fábio Caramuru - Fábio Caramuru

 

Amparo, de Tom Jobim, interpretado por Fábio Caramuru, parte do CD Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru.

Amparo / Olha, Maria (Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Chico Buarque)

Olha, Maria
Eu bem te queria
Fazer uma presa
Da minha poesia
Mas hoje, Maria
Pra minha surpresa
Pra minha tristeza
Precisas partir

Parte, Maria
Que estás tão bonita
Que estás tão aflita
Pra me abandonar
Sinto, Maria
Que estás de visita
Teu corpo se agita
Querendo dançar

Parte, Maria
Que estás toda nua
Que a lua te chama
Que estás tão mulher
Arde, Maria
Na chama da lua
Maria cigana
Maria maré

Parte cantando
Maria fugindo
Contra a ventania
Brincando, dormingo
Num colo de serra
Num campo vazio
Num leito de rio
Nos braços do mar

Vai alegria
Que a vida, Maria
Não passa de um dia
Não vou te prender
Corre, Maria
Que a vida não espera
É uma primavera
Não podes perder

Anda, Maria
Pois eu só teria
A minha agonia
Pra te oferecer
Anda, Maria
Pois eu só teria
A minha agonia
Pra te oferecer

Sobre Tom Jobim

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim – ou Tom Jobim -, compositor, cantor, violonista e pianista, um dos maiores expoentes da música brasileira, foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônicas no samba.

Considerado um dos grandes compositores de música popular do século 20, as raízes de Tom Jobim encontram-se no jazz, em Gerry Mulligan, Chet Baker, Barney Kessel e outros músicos da década de 1950. Ao mesmo tempo, Jobim sofreu influências da música erudita, principalmente do compositor francês Claude Debussy, e dos ritmos do samba.

A certa maneira simples e melódica de tocar o piano, Jobim acrescentava sempre um toque de invenção, uma sonoridade inesperada, enquanto sua voz, ligeiramente rouca, salientava os aspectos emocionais das letras.

Depois de ter pensado em seguir a carreira de arquiteto, Jobim acabou se dedicando exclusivamente à música: aos vinte anos já se destacava em casas noturnas e estúdios de gravação. Se primeiro disco foi gravado em 1954, mas o sucesso veio em 1956, quando, junto com o poeta Vinicius de Moraes, elaborou a música da peça teatral “Orfeu da Conceição” (no cinema, “Orfeu negro”).

A bossa nova surgiria efetivamente em 1958, quando Jobim produz o disco “Chega de saudade”, no qual João Gilberto toca e canta músicas do próprio Jobim.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/tom-jobim.htm

Brasil em Dois Pianos no Centro Cultural São Paulo

Neste concerto dedicado à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo mostram suas maiores especialidades, alternando-se em solos e duos de piano, na interpretação de grandes sucessos da nossa música popular.

Solando, Caramuru interpreta Tom Jobim, e Marco, Radamés Gnattali. A dois pianos, os músicos realizam arranjos inéditos de Marco Bernardo para músicas de Jobim e Gnattali, além de Cesar Camargo Mariano e Egberto Gismonti.

Registro ao vivo do recital feito no dia 10 de dezembro de 2013, no Centro Cultural São Paulo.

Fonte:
http://www.ccsplab.org/maisccsp/fabio-caramuru-e-marco-bernardo-pianos/

Nesse concerto dedicado exclusivamente à música brasileira, os pianistas Fábio Caramuru e Marco Bernardo se reúnem para mostrar suas maiores especialidades, alternando-se em solos e a dois pianos, com arranjos inéditos escritos por Marco Bernardo especialmente para essa formação. O programa do concerto, centrado nas obras de Radamés Gnattali e de Tom Jobim, inclui também músicas de Cesar Camargo Mariano, Vinicius de Moraes, Gilberto Gil, Egberto Gismonti e Rita Lee.

Fábio Caramuru é um dos maiores especialistas do Brasil em Tom Jobim, tema de seu mestrado pela ECA-USP. Além disso, lançou em 2007 o CD duplo Piano – Tom Jobim por Fábio Caramuru. Marco Bernardo, por sua vez, é nome de referência no país quando se trata do legado de Radamés Gnattali. Em 2012, lançou o CD duplo Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo.

Os pianistas tocaram juntos, pela primeira vez, em agosto de 2012, com a Orquestra do Theatro São Pedro, em São Paulo, interpretando a Fantasia para dois pianos e orquestra sobre temas de Tom Jobim (Rodrigo Morte), sob regência de Emiliano Patarra.

 

Programa

Negaceando (Radamés Gnattali)
Uma rosa para Pixinguinha (Radamés Gnattali)
Remexendo (Radamés Gnattali)
Dindi (Tom Jobim)
Two kites (Tom Jobim)
Samba do avião (Tom Jobim)
Vaidosa (Radamés Gnattali)
Alma brasileira (Radamés Gnattali)
Domingo no parque (Gilberto Gil)
A correnteza (Tom Jobim)
Flor do mato (Tom Jobim)
Serenata do adeus (Vinicius de Moraes)
Canhoto (Radamés Gnattali)
Zanzando em Copacabana (Radamés Gnattali)
Baião malandro (Egberto Gismonti)
Amparo (Tom Jobim)
Chovendo na roseira (Tom Jobim)
Samamabia (Cesar Camargo Mariano)
Lança perfume (Rita Lee)

      Flanando - Fábio Caramuru

Inédita, gravada em fevereiro de 2011